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Autor Tópico: Comparação sonora das 12AX7 em um JCM800  (Lida 20211 vezes)
Guilherme
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« Responder #15 : 17 de Abril de 2014, as 20:55:36 »

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Se eu tivesse 3 Mullard NOS, poderia fazer o teste.

Eduardo, você deve ter, brincando, vinte mil válvulas, talvez mais, e vem dizer que não tem uma ECC83 Mullard NOS ?

Já procurou na reserva particular ?  Cheesy

Não consegui assistir o vídeo por completo, meu acesso às vezes é precário e travou meia dúzia de vezes, mas não acho que sejam necessárias três Mullard para levar adiante o ensaio, basta uma, a primeira. As outras duas, em direção ao power, devem ser, na minha opinião, de marca diferente daquelas que estariam sendo comparadas no primeiro estágio.

abração
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« Responder #16 : 18 de Abril de 2014, as 14:58:24 »

Eduardo, você deve ter, brincando, vinte mil válvulas, talvez mais, e vem dizer que não tem uma ECC83 Mullard NOS ?

Tenho hoje, 18/04/2014, 22852 válvulas no estoque distribuídas entre 2180 tipos diferentes, mas infelizmente nenhuma ECC83 Mullard. Nem mesmo no estoque particular!

Concordo com você sobre a primeira válvula ser a que vai dar mais diferença no som, mas por coerência de ensaio teriam que ser 3 Mullard para ter um veredito sem controvérsias.

Abraços

Eduardo
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« Responder #17 : 18 de Abril de 2014, as 18:56:38 »

Eduardo, achei excelente a sua ideia, o seu artigo no Altana é muito bom e, junto com o artigo do Bilé Nervoso, são os meus artigos prediletos e deveriam ser lidos por todos que já estão ou os que ainda estão entrando nessa área da música e da eletrônica!

Já está com alguma ideia de qual será a próxima empreitada?
« Última modificação: 18 de Abril de 2014, as 19:09:35 por visioncb » Registrado
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« Responder #18 : 19 de Abril de 2014, as 00:55:20 »

Vou ser completamente sincero: não ouvi diferença nenhuma de uma válvula pra outra.
Agora, não sei se isso é por ser uma gravação, ou se é porque não tenho um ouvido tão bom pra perceber detalhes pequenos como esses. Só sei que pra mim parece tudo igual.
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« Responder #19 : 19 de Abril de 2014, as 05:06:35 »

Vou ser completamente sincero: não ouvi diferença nenhuma de uma válvula pra outra.
Agora, não sei se isso é por ser uma gravação, ou se é porque não tenho um ouvido tão bom pra perceber detalhes pequenos como esses. Só sei que pra mim parece tudo igual.

Por isso esse teste é interessante! Alguns consideram essa diferença (diferença a ponto de ser relevante na escolha do fabricante) até um mito...

Muitos apaixonados, assim como os mais detalhistas, adoram esse tipo de teste justamente pra deixar aqueles 1% do som um pouquinho mais próximo da perfeição..
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« Responder #20 : 19 de Abril de 2014, as 06:37:15 »

Vou ser completamente sincero: não ouvi diferença nenhuma de uma válvula pra outra.

Se você ouviu nos altofalantes do micro ou do notebook, não vai notar nada mesmo. A diferença ao vivo é bem marcante. Na gravação perde um pouco, mas se a reprodução for ruim, aí perde tudo. No preâmbulo do vídeo eu recomendo que se use um fone de ouvidos bom ou um sistema de som para ouvir. Caso contrário, nada. No meu notebook soa tudo igual também, mas quando ligo no hometheater fica clara a diferença.
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« Responder #21 : 19 de Abril de 2014, as 08:00:55 »

Daria trabalho fazer isso, mas se houvesse as gravações do áudio em MP3 ou WAV seria possível visualizar ou analisar graficamente as diferenças, embora o ouvido humano possa perceber melhor as sutilezas que talvez gráficos e números não demonstrem.
Obviamente que tentar diferenciar nos falantes de micros está descartado, há muita perda de resposta.
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« Responder #22 : 19 de Abril de 2014, as 08:42:52 »

Daria trabalho fazer isso, mas se houvesse as gravações do áudio em MP3 ou WAV seria possível visualizar ou analisar graficamente as diferenças, embora o ouvido humano possa perceber melhor as sutilezas que talvez gráficos e números não demonstrem.
Obviamente que tentar diferenciar nos falantes de micros está descartado, há muita perda de resposta.

Tenho feito análise de sinais de áudio por mais de 20 anos, tanto com  sinais analógicos como com sinais padronizados e até hoje não consegui identificar um padrão que fornecesse a medida exata do que seria um "bom" sinal de um "mau" sinal (e já gastei muito tempo fazendo isso).   Batendo Cabeça
Enquanto com dois acordes nosso ouvido consegue distinguir um bom som de amplificador, a análise visual não nos diz quase nada. É interessante o que o blackcorvo falou, pois quando eu comecei a fazer esse tipo de comparação eu não conseguia discernir nada diferente, eu tive que "treinar" meu ouvido para perceber o que poderiam ser as diferenças. Já, existem pessoas que não têm dificuldade nenhuma em perceber esses detalhes, e alguns músicos em particular, tem extrema facilidade em perceber isso.

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« Responder #23 : 19 de Abril de 2014, as 09:12:30 »

É Matec, imaginei que seria isso mesmo. Nosso cérebro consegue processar muito melhor a informação recebida pelos ouvidos e fazer essa distinção entre dois sons muito semelhantes. Minha esperança é que tivesse apenas uma pequena deformação ou curvinha na forma do sinal que pudesse explicar a diferença, mas pelo jeito deve ser imperceptível para a vista. Quem tem ouvidos assim, tem ouvidos de ouro.
« Última modificação: 19 de Abril de 2014, as 09:14:06 por xformer » Registrado

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« Responder #24 : 19 de Abril de 2014, as 11:45:18 »

Na verdade, existe essa "curvinha" . O difícil é treinar nossos olhos para distinguir essa curvinha em meio ao sinal que é feito só de dezenas de curvas combinadas. Também, e talvez o mais importante, a dinâmica desse sinal, que varia de acordo com a amplitude e a polaridade desse sinal. São muitos detalhes.

Abs.
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« Responder #25 : 19 de Abril de 2014, as 11:51:26 »

A percepção auditiva tem dois pontos básicos: capacidade auditiva, que pode ou não estar prejudicada, e discernimento do que se ouve, que seria como o cérebro interpreta essa informação.

No limiar entre boa e má percepção auditiva vão estar discussões como essa!

Enquanto que, para alguns é tão evidente e significativa a diferença de nuances entre as válvulas, por vezes nem tão pequenas, para outros a coisa não passará de embuste, "placebismo", auto-sugestão, etc. Nesses casos a declaração do Blackcorvo será como a corajosa revelação de que "O Rei está nu!" na (conhecida, imagino eu) fábula "A Roupa Nova do Rei"!

Se a parte física, os ouvidos, já está prejudicada, complica mesmo...  Cry

Agora a parte interpretativa da percepção pode e deve ser treinada, mas isso requer dedicação e muita atenção. Legal!
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« Responder #26 : 19 de Abril de 2014, as 12:05:24 »

A percepção auditiva tem dois pontos básicos: capacidade auditiva, que pode ou não estar prejudicada, e discernimento do que se ouve, que seria como o cérebro interpreta essa informação.

No limiar entre boa e má percepção auditiva vão estar discussões como essa!

Enquanto que, para alguns é tão evidente e significativa a diferença de nuances entre as válvulas, por vezes nem tão pequenas, para outros a coisa não passará de embuste, "placebismo", auto-sugestão, etc. Nesses casos a declaração do Blackcorvo será como a corajosa revelação de que "O Rei está nu!" na (conhecida, imagino eu) fábula "A Roupa Nova do Rei"!

Se a parte física, os ouvidos, já está prejudicada, complica mesmo...  Cry

Agora a parte interpretativa da percepção pode e deve ser treinada, mas isso requer dedicação e muita atenção. Legal!

Certo, da origem do sinal, até nossos ouvidos, tudo tem que estar funcionando corretamente (inclusive os ouvidos). Qualquer perda de qualidade no caminho vai alterar a percepção de quem é destino final.

Sobre a auto sugestão, não me lembro se foi aqui que eu li, ou em outro fórum ou se me contaram que numa apresentação de audição de equipamentos de áudio, o apresentador disse para os ouvintes que iria usar cabos especiais de conexão entre os equipamentos, feitos com cobre mais puro, selados à prova de oxidação, etc que dariam um som muito mais vivo e definido, mas sem mostrar o cabo na traseira do equipamento. Claro que por sugestão, os experts ouvintes, em seus depoimentos, realmente notaram uma diferença e que a qualidade era muito boa. Ao final, o apresentador apenas retira e mostra a todos o que fazia as conexões, que era um simples arame de cabide de roupas, desentortado que ligava os equipamentos.
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« Responder #27 : 19 de Abril de 2014, as 12:16:00 »

De fato existem diferenças mínimas que podem confundir muitas pessoas.
Vejo coisas como essa que você descreveu acontecerem muito, principalmente com pessoas que entram numa loja para comprar um equipamento e não sabem muito bem o que querem. Aí o vendedor "faz a cabeça" do comprador para vender tudo o que puder. Por outro lado quando se sabe exatamente o que se procura, não há conversa de vendedor que funcione.

 Smiley
« Última modificação: 27 de Abril de 2017, as 20:45:22 por Matec » Registrado
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« Responder #28 : 19 de Abril de 2014, as 12:54:37 »

Tem diferença de uma válvula para outra sim!

A "caixinha" de som de meu PC passa por um amplificador automotivo de 100W + - (marca 560W PMPO) e vai para duas caixas de som da Sony que eram de um Mini System e consegui ouvir bem a diferença aqui!
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« Responder #29 : 19 de Abril de 2014, as 13:00:55 »

 Eu acho muito complicado "mensurar" esse tipo de coisa porque geralmente um amplificador de guitarra está sempre muito próximo (mesmo em timbres "limpos") da região não linear, sempre distorcendo.

 Se polarizarmos uma 12ax7 para que ela trabalhe numa região bem linear, com realimentação negativa e tudo mais, provavelmente a percepção musical entre duas válvulas de boa qualidade serão muito menores que em um amplificador de guitarra.

 O interessante mesmo é que elas são componentes "vivos", cada qual com a sua nunce diferente (mesmo entre dispositivos do mesmo lote!), como o Eduardo bem colocou, com transistores isso é muito mais difícil de acontecer.
 As válvulas são essencialmente componentes mecânicos, dependendo do modo como foi construído (um décimo de milímetro a mais ou a menos) pode influenciar positivamente ou negativamente no "timbre".

 Nos meus testes, a Electro Harmonix ficou boa para timbres mais "limpos" (quando digo limpo, é com pouca distorção e não totalmente linear), o som apareceu com mais harmônicas. Já a Sovtek tem um som mais fechado, mas quando distorce, o som não fica embolado...
 
 Mas como ver isso em um analisador de espectro, por exemplo?
 
 Creio eu que tudo o que poderíamos perceber é que a resposta em frequência da Electro Harmonix seria mais "cheia", enquanto a Sovtek menos. Mas até ai, não poderemos relacionar se uma tem um som melhor que a outra para uma ou outra determinada situação, são apenas gráficos.

 Outro problema é que não é apenas uma "curvinha" no meio de um espectro comum entre ambas, é o formato inteiro do espectro que muda...

 Agora adicionemos um pouco de distorção e operação na região não linear, a salada está feita, não dá para saber mais nada!  Cheesy

 A menos que você tenha uma indústria de áudio focada apenas nisso (como os pedais simuladores da Fender da Boss ou outros simuladores de gabinetes) acho muito difícil conseguir distinguir teoricamente uma válvula "boa" e uma "ruim" para determinada aplicação apenas por gráficos.
 Até hoje nenhuma empresa lançou simuladores de amplificadores valvulados onde pode-se trocar as marcas de válvulas também!!  Cheesy

 Enfim, a questão toda é que um amplificador valvulado é parte integral da guitarra como instrumento. E essa talvez seja a mágica das válvulas, nunca existir um timbre único, e sempre igual. Ao trocar de válvulas, trocamos também de instrumento.

 Um abraço!

 Eduardo
« Última modificação: 19 de Abril de 2014, as 13:03:55 por Ledod » Registrado
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