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Autor Tópico: Uma simples ferramenta que pode ajudar em muito,vejam:  (Lida 3945 vezes)
saul britto
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« : 24 de Janeiro de 2014, as 20:50:28 »

Como todos nós sabemos; o passar dos elétrons através dos condutores gera CALOR,até aí nada novo.A idéia está justo na simplicidade da natureza da coisa:
Calor,corrente e tudo que envolve o funcionamento de um circuito,que ferramenta seria essa? Simples um termômetro com mira a laser...
Isso mesmo! Aí você pode dizer ahhhh que bobagem se o circuito é estranho não tenho esquema como vou saber se o componente está aquecendo fora do seu padrão?
Sabe sim,é só ver a sua referencia e baixar o seu datasheet,se for um fabricante de vergonha la vai estar todas as características mecanicas,elétricas e tals.
Se tu pegas um CI que suporta ate 120 graus de temperatura e o termometro esta mostrando o dito cujo com temperatura de 150 graus... Tem algo errado ou não?
Bem,isso é apenas mais uma forma de ajudar os amigos nos diagnósticos a "quente",não se propõe a ser o milagre do século,nem nada extraordinário é até uma coisa óbvia,mas tem hora que a gente não lembra certos conceitos e apela para coisas caras como é o caso de gente que compra aquelas cameras caríssimas de infravermelho,já que eu não posso comprar uma por 10k reais,resolvi apelar para um tabajara e que se mostrou muy eficiente. Espero ter ajudado de alguma forma.
Abração.

-----
Outra coisa: O amigo poderá até fazer uma anotação das temperaturas dos CI ou transistores que lhe interesse,para efeito de um outro evento com mesmo circuito.
Qualquer anormalidade, você já terá uma pista.
« Última modificação: 25 de Janeiro de 2014, as 07:51:36 por xformer » Registrado
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« Responder #1 : 24 de Janeiro de 2014, as 21:27:48 »

Esse método serve pra saber se o componente está com aquecimento fora do normal, mas mesmo assim tem algumas dificuldades.
Normalmente esses termômetros infravermelhos medem a radiação infravermelha emitida pelo corpo aquecido. Mas o termômetro é calibrado para medir corpos negros e vai ter uma variação grande ao captar a radiação emitida por um componente de outra cor ou metálico brilhante (e.g. o dissipador de alumínio). Depois, ele capta a radiação de uma região e não a temperatura pontual de um componente (os limites de temperatura de um semicondutor por exemplo, são na junção, ou seja no semicondutor interno ao encapsulamento, quando na verdade se medirá a temperatura na superfície do encapsulamento - case). Teria que colar uma etiqueta adesiva preta fosca nos componentes a serem medidos (esse é o procedimento que tem no manual do meu termômetro IR).
Nos processadores de computador, essa medição de temperatura é feita por um sensor de temperatura embutido na carcaça do processador e mesmo as medições externas são feitas com pequenos termopares colados à carcaça. Assim devido ao conjunto de refrigeração (dissipador + ventoinha) fica impossibilitado de se medir a temperatura através de um termômetro IR).  O mesmo pode acontecer nos cis amplificadores/reguladores ou transistores com dissipadores e impossibilitar a visada do encapsulamento. E pelo mesmo motivo, não dá pra saber exatamente qual a temperatura na junção medindo a temperatura na superfície do encapsulamento ou do dissipador. Apenas dá pra ter uma estimativa.
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« Responder #2 : 24 de Janeiro de 2014, as 21:50:12 »

Como eu disse Xformer> Não se propõe a ser um milagre nem nada "extraordinário",mas que poderá ser de utilidade,mesmo diante das limitações (Que todo equipamento de teste tem) ex: Um transistor sendo refrigerado por um dissipador de aluminio mesmo nao sendo um corpo negro,trabalha normalmente com uma temperatura de 100 graus e está sendo mostrada uma temperatura de 150 graus... Já dá para se ter uma ideia que tem algo muito errado,mesmo com todas as limitações,alem do mais a grande maioria dos CI tem corpo coberto com material negro,pelo menos nesses aí já é uma mão na roda,creio eu.

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E com essa da etiqueta que eu nem sabia,melhor ainda! kkkkkkkkkkkkkk.
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« Responder #3 : 25 de Janeiro de 2014, as 08:07:23 »

E com essa da etiqueta que eu nem sabia,melhor ainda! kkkkkkkkkkkkkk.

Pois é Saul, o índice de emissividade da radiação varia muito com a característica da superfície do corpo irradiador (o meu termômetro IR é antigo e não tem ajuste pra corrigir a emissividade, os mais novos já tem) :

Superfície   Emissividade
Alumínio polido   0.05
Cobre polidor   0.07
Folha de aço prensada   0.66
Cobre oxidado   0.70
Alumínio anodizado preto   0.70 - 0.90
Esmalte preto   0.85 - 0.91
Verniz escuro   0.89 - 0.93
Tinta óleo preta   0.92 - 0.96
Corpo negro ideal  1.00

fonte:   http://sound.westhost.com/heatsinks.htm     (ótimo artigo pra entender como funciona a transferência de calor do componente para o ambiente)

Pela tabela dá pra perceber o erro que pode ter a medição de temperatura num dissipador de alumínio brilhante se não houver a correção.  Mesmo o epóxi escuro dos encapsulamentos de cis e transistores deve ter um índice de emissividade diferente (e saber qual a emissividade deles é uma dúvida).  Assim mesmo apontando e medindo seja no dissipador ou na carcaça do componente, dentro dele na pastilha de silício, vai sempre estar mais quente. E se você medir 150 graus no dissipador (improvável pois o componente já teria pifado), teria que estar muito mais quente dentro do componente. Nem adianta ter uma tabela com a temperatura externa ao componente, pois isso vai depender de uma série de fatores (temperatura ambiente, grau de ventilação, capacidade térmica do dissipador, potência dissipada naquele momento e num período, o tempo em que já estava funcionando, etc).  Daria apenas pra ter uma ideia se está funcionando quente ou frio, substituindo o dedo (não precisa mais queimar o dedo) pra ter essa ideia. Agora ter uma precisão não dá.
« Última modificação: 25 de Janeiro de 2014, as 09:04:24 por xformer » Registrado

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« Responder #4 : 25 de Janeiro de 2014, as 16:09:37 »

Mas creio que,você tendo uma tabela com anotações de um circuito conhecido,naturalmente verá diferenças aberrantes que é o que geralmente se mostra nesses casos.
Essa idéia não se destina a medida de alta precisão (O que seria o ideal) mas como estamos expondo a idéia e sua limitações poderá nascer daí melhoramentos,quem sabe...
Veja que estamos no contexto de: Ferramentas e "gambiarras" kkkkkkkkkkkkkkkk.
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« Responder #5 : 25 de Janeiro de 2014, as 18:00:44 »

Claro, um instrumento e ideia a mais pra fazer uma medição e ajudar na resolução de um problema sempre são bem vindos. Ainda mais se for pra não ter que queimar o dedo ao encostá-lo em alguma parte do circuito, nesse caso não tem nem o que questionar. Eu mesmo uso meu termômetro pra isso (na verdade eu comprei pra medir a temperatura de motores de carrinhos de controle remoto a combustão).
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saul britto
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« Responder #6 : 25 de Janeiro de 2014, as 20:35:01 »

E até mesmo choques! Que volta e meia alguem esquece que está indevidamente calçado para tais coisas e tem uma desagradável surpresa,como ue mesmo já tive várias.
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