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Autor Tópico: Aparências enganam  (Lida 6252 vezes)
rikathu
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« Responder #15 : 25 de Janeiro de 2013, as 10:02:26 »

Cara, que gosto de assistir esse vídeo, não consegui fechar. A Copa é algo importantíssimo pro país, não sou contra, pois tem gente que diz que tem que cancelar, eu discordo, pois acho que pode ser uma grande oportunidade, do mundo nos olhar de novo, ver como estão as coisas, de mostrarmos que temos competência pra dar suporte a uma copa. Mas tem o outro lado também, dinheiro público sendo usado pra isso não é ruim, mas tem hospital, escola e inúmeras outras prioridades. O triste do Brasil, é a falta de amor do povo pelo país, temos que colocar no poder quem ame o Brasil, e que tenha vontade de mudar isso.

Pesquisem sobre um minério chamado nióbio, é um metal precioso fundamental pra qualquer atividade espacial, seja uma nave, ou um pequeno satélite. Nós temos mais de 90% das reservas mundiais desse metal. Pesquisem pra ver como o governo cuida disso, é lastimável. Poderíamos ser a maior potência mundial, o canadá tem a sua principal renda da extração de nióbio, possuindo apenas 2% das reservas mundiais.
Realmente, a copa tem os pontos positivos, no que diz respeito aos investimentos que devem ser feitos nas estradas, hospitais, segurança pública, estrutura para o turismo, etc...

Não sabia dessa história do nióbio.
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gabiru
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« Responder #16 : 25 de Janeiro de 2013, as 11:27:58 »

Veja, zekkez, a informação que você deu estava equivocada, independente da motivação política: para se ter direito ao benefício, é necessário que haja frequência escolar. Eu trabalho em escola e vejo a frequência sendo inserida no sistema do Bolsa Família. Já tive aluno que deixou de receber o benefício por erro da escola (!!) mesmo não faltando à aula um dia sequer.

Quanto à renda, não é toda família que tenha renda per capita de até R$140,00  que tem direito ao benefício. Os critérios estão explicados no site da CEF e são um pouco mais complexos do que o link que você postou:

http://www.caixa.gov.br/voce/social/transferencia/bolsa_familia/como_receber.asp

Sobre a frequência escolar e a reprovação, a mudança nas regras é anterior, não tem relação com o Bolsa Família e remonta à promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de dezembro de 1996.
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zekkez
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« Responder #17 : 25 de Janeiro de 2013, as 14:40:52 »

Veja Gabiru. 

Posso estar enganado quando digo que não é necessária uma contrapartida, mas, em se tratando de Brasil e inexistência de fiscalização, dá no mesmo.

Mas vejo que você também se equivocou quanto sua postagem, pois ao afirmar... Aliás, penso que uma leitura mínima das regras do Bolsa Família é o suficiente pra acabar com um monte de mitos sobre o programa. A começar pela necessidade de ser MUITO pobre pra ter direito ao benefício, como ter renda familiar per capita de até R$70,00. você dá a entender que apenas as famílias com renda "per capita" de até R$ 70,00 são beneficiárias.

Não poderia estar mais longe da verdade. Familias com renda maior recebem o benefício. E o último link que você postou corrobora o valor "per capita" de R$ 140,00 para as famílias com adolescente. e.g.
- Famílias com renda de R$ 70,01 (setenta reais e um centavo) a R$ 140,00 (cento e quarenta reais) por pessoa, que possuam em sua composição gestantes, nutrizes, crianças de 0 a 12 anos e adolescentes até 15 anos.
- Famílias com renda de R$ 0.00 (zero) a R$ 140,00 (cento e quarenta reais) por pessoa, que possuam em sua composição adolescentes de 16 e 17 anos.


E você também esqueceu de informar que as famílias podem acumular os benefícios. Conforme seu último link:

As famílias em situação de extrema pobreza podem acumular o benefício Básico, o Variável e o Variável para Jovem, até o máximo de R$ 306,00 por mês. Como também, podem acumular 1 (um) benefício da Superação da Extrema Pobreza na Primeira Infância.

De qualquer forma, agradeço pelos esclarecimentos.

Mas como brasileiro, escaldado pelas pilantragens da política e me socorrendo da cautela que foi apregoada pelo cidadão do filme inicial, sei muito bem que se não há instrumentos fiscalizatórios rígidos, os inescrupulosos aproveitadores vão achar brechas e se fartar.  É o caso do seguro-desemprego, pois muitos "espertos" preferem trabalhar sem contrato formal para receber de duas fontes. E não esqueçamos dos destinatários últimos das benesses, que se reelegem pelas prebendas distribuídas.
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« Responder #18 : 25 de Janeiro de 2013, as 15:00:30 »

Eu tô expondo outra coisa. A comprovação da frequência da criança à escola é feita na própria escola, por meio de um sistema informatizado sem intermediários. Se a escola digita a frequência equivocadamente, a pessoa não recebe o benefício. Não disse que o sistema é à prova de fraudes, mas sim que é necessário que a frequência escolar seja registrada para que haja o pagamento do benefício.

Quando você diz que eu "não poderia estar mais longe da verdade", você não leva em consideração que se a família não tem grávida, criança, ou adolescente de até 17 anos, só pode ter benefício se a renda per capita for de até R$70,00.

Não me esqueci de dizer que as famílias podem acumular benefícios, isso era simplesmente irrelevante para o que eu estava dizendo - que a frequência escolar é necessária para o recebimento do benefício.

Não estou aqui defendendo o programa ou seu mérito. Só que me sinto incomodado quando algumas coisas que não estão corretas são ditas e se tornam "verdades absolutas". Foi nesse sentido que postei. Há outros casos similares, como "até 50 dólares você não paga imposto" ou "a Bolsa-Presidiário paga 900 reais por mês por filho do preso".
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« Responder #19 : 25 de Janeiro de 2013, as 18:19:32 »

Eu tô expondo outra coisa. A comprovação da frequência da criança à escola é feita na própria escola, por meio de um sistema informatizado sem intermediários. Se a escola digita a frequência equivocadamente, a pessoa não recebe o benefício. Não disse que o sistema é à prova de fraudes, mas sim que é necessário que a frequência escolar seja registrada para que haja o pagamento do benefício.

Por amor à verdade você deveria informar que as Prefeituras tem um papel preponderante no cadastramento e fiscalização, assim como o MEC. Gostaria de saber como funciona o sistema informatizado no interior do interior do Brasil. E é aí que a coisa degringola, pois na prática, a teoria é outra. A contrapartida, não sendo fiscalizada, vira letra morta !

E é este o tom de abertura do tópico, o assunto do vídeo, o alerta. Boas intenções que são desvirtuadas por parco controle e fiscalização ineficiente. Que só existem no papel.

Quando você diz que eu "não poderia estar mais longe da verdade", você não leva em consideração que se a família não tem grávida, criança, ou adolescente de até 17 anos, só pode ter benefício se a renda per capita for de até R$70,00.

Uma família que não preenche estes requisitos é um casal ou um casal com filhos adultos !

Não me esqueci de dizer que as famílias podem acumular benefícios, isso era simplesmente irrelevante para o que eu estava dizendo - que a frequência escolar é necessária para o recebimento do benefício.

Não é irrelevante na medida em que sua informação era incompleta e parcial e puxava para baixo o valor da renda mínima. Indicava um índice de 50% do valor total possível.

Não estou aqui defendendo o programa ou seu mérito. Só que me sinto incomodado quando algumas coisas que não estão corretas são ditas e se tornam "verdades absolutas". Foi nesse sentido que postei. Há outros casos similares, como "até 50 dólares você não paga imposto" ou "a Bolsa-Presidiário paga 900 reais por mês por filho do preso".

Eu também me sinto incomodado com verdades absolutas.  Legal!
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« Responder #20 : 25 de Janeiro de 2013, as 19:21:23 »

Eu sou absolutamente contra esses "grandiosos eventos internacionais". Pra mim, antes de sediar tais eventos, o país deveria estar em ordem na saúde, educação e segurança.

Os hospitais no Brasil estão à beira do abismo, tem gente morrendo na porta dos hospitais por falta de médicos que não querem atender por causa da miséria que estão ganhando.

A educação é um lixo, onde já se viu um aluno que não tira nota em nenhuma matéria, que vai pra escola porque é obrigado e só atrapalha os outros ser promovido para o próximo ano letivo? Se o sujeito já tem uma pré-disposição a ser preguiçoso ou vagabundo mesmo, aí é que ele não se esforça mesmo, "vou estudar pra quê se não repito de ano"...

O próprio sistema cria os marginais com essas leis idiotas. O pai não pode dar um "esfrega" no filho que é processado e pode até perder a guarda da criança. Menor (acho que de 14 anos) não pode trabalhar, mas pode ser aliciado pelo tráfico. Pode roubar, matar e estuprar que a impunidade é garantida.

A segurança (que segurança) quando escapamos do bandido caímos nas mãos dos "policiais bandidos", claro que não estou generalizando que todo policial é bandido, é que o negócio tá tão feio que não tem pra onde correr.

Infelizmente, a realização desses eventos é apenas financeira. O objetivo disso não é promover o esporte e sim promover as marcas dos patrocinadores. Se o dinheiro gasto em tais eventos fossem aplicados nas áreas antes ditas, seria bem melhor aproveitado.

Tudo tem que ser revisto nesse país. As leis, os salários e a forma com que os políticos trabalham, redução de maioridade penal entre outras coisas.

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« Responder #21 : 25 de Janeiro de 2013, as 22:38:35 »

zekkez, essa minha discussão com você deve estar enchendo o saco de todo mundo. Mas vamos lá...

Minha discordância inicial de você foi em relação à frase seguinte: Afinal, o bolsa-família, hoje em dia, sequer exige a contrapartida da presença do aluno na escola.

Nos casos em que a família assistida tem criança (ou adolescente até 17 anos), é necessária a frequência escolar.

Depois de vários parágrafos da nossa discussão, você escreveu no último post:

Por amor à verdade você deveria informar que as Prefeituras tem um papel preponderante no cadastramento e fiscalização, assim como o MEC. Gostaria de saber como funciona o sistema informatizado no interior do interior do Brasil. E é aí que a coisa degringola, pois na prática, a teoria é outra. A contrapartida, não sendo fiscalizada, vira letra morta !

Não posso falar por realidades que eu não conheço. Sei, no entanto, que há perda de benefício se não há o registro da frequência da criança no sistema do Bolsa Família - ao menos na escola em que trabalho e em outras que trabalhei.

Concordo, no entanto, que se não há fiscalização, "a contrapartida vira letra morta". Isso é bastante diferente do que você escreveu no post inicial, "o bolsa-família, hoje em dia, sequer exige a contrapartida da presença do aluno na escola." Destaco o "hoje em dia" pois dá a entender que houve no passado e foi mudado recentemente. Também me pergunto como devia ser a fiscalização há 10 anos, quando a informatização nas escolas era mais precária ainda.

Continuando a conversa...
Uma família que não preenche estes requisitos é um casal ou um casal com filhos adultos !

Sim. Essas famílias existem e têm o direito ao Bolsa Família, não? Aliás, os únicos casos em que não há a contrapartida da presença da escola, tendo em vista que não há crianças ou adolescentes na família. Caso seja uma família de dois adultos, para receber o benefício é necessário ter rendimento de até R$140,00 mensais. Ou seja, miséria. Ou, como eu disse no primeiro post, "BEM POBRES".

Não é irrelevante na medida em que sua informação era incompleta e parcial e puxava para baixo o valor da renda mínima. Indicava um índice de 50% do valor total possível.

R$140,00 per capita é o valor total possível desde que a família preencha os requisitos. Se é uma família de três adultos (marido, mulher, sogra, por exemplo), que tem R$250,00 de renda familiar mensal total, não há o direito ao benefício.

Isso sem entrar no mérito do que significa ainda existirem famílias (muitas, ao que tudo indica) que têm tão pouco dinheiro que, se somadas, as rendas não atingem um salário mínimo.

Enfim...
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« Responder #22 : 26 de Janeiro de 2013, as 12:04:22 »

Oi Gabiru.

Pode ser que o debate não seja o mais interessante, mas, é como dizem, do atrito nasce a luz. Ou pelo menos as fagulhas. Cheesy

Sigamos:

Você afirmou (com razão) em seu último post:

"Minha discordância inicial de você foi em relação à frase seguinte: - Afinal, o bolsa-família, hoje em dia, sequer exige a contrapartida da presença do aluno na escola."

Verdade. Eu estava equivocado, tanto que em duas manifestações posteriores referi:

- Agora, existem contrapartidas e as prefeituras fiscalizam a freqüencia escolar, são sócios e participam do sistema. Preenchem os cadastros, atualizam eles e fiscalizam a presença na escola.

- Posso estar enganado quando digo que não é necessária uma contrapartida, mas, em se tratando de Brasil e inexistência de fiscalização, dá no mesmo.

Não tive dificuldade de admitir meu erro, ainda que seja quanto à existência da lei, não quanto ao seu cumprimento. Afinal estamos em um país em que as leis, além de existirem, tem de pegar. E sem fiscalização e controles elas não pegam mesmo. hehehe

Mas a discussão tomou outro rumo, pois apontei um erro na sua informação, o limite mínimo de renda per capita para fazer jus ao benefício.  Você informou R$ 70,00. 

Este não é o valor correto, pois com base em links que você próprio forneceu se verificava que pessoas com renda 100% maior, poderiam receber o benefício.  Fiz questão de apontar isso, seja para corrigir sua informação e também por seu desejo, muito justo por sinal, de dar e receber informações fidedignas.

E fiz isso me utilizando do link que você forneceu, fonte de onde não pairam dúvidas.

A questão não é se as pessoas que possuem renda pessoal de R$ 70,00 são mais pobres que as que recebem R$ 140,00.  O fato é que são valores diferentes daqueles apontados, que puxavam para baixo o limite. Além disso, vivemos no país da informalidade, muito pouco é documentado.

Não creio que minha correção à sua informação o tenha deixado melindrado. Não foi este o intuito. Assim como recebi bem suas informações e agradeci por elas...

- De qualquer forma, agradeço pelos esclarecimentos.

...julguei que receberia bem minha contribuição e reparo.

De qualquer forma, o importante é que o dinheiro público sirva da melhor maneira ao contribuinte. E para tal devemos fiscalizar nossos gestores.
 
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« Responder #23 : 26 de Janeiro de 2013, as 21:28:12 »

zekkez,  Legal!

Depois arrumamos um outro tópico para debater mais.  Palmas
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