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Autor Tópico: Resistores Composto de Carbono - Ultimate Mojo ???  (Lida 22878 vezes)
Ferro_Velho
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« Responder #45 : 24 de Novembro de 2013, as 18:40:37 »

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Esta é essência maligna da religião mojo e seus seguidores! Venham para a luz...

Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

 Cheesy

E para quem quiser ler alguns outros textos do autor:

http://www.premierguitar.com/authors/69-r-g-keen/articles


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« Responder #46 : 24 de Novembro de 2013, as 19:54:44 »

Se eu fosse fazer alguns testes com esses resistores,  eu faria assim:
- Instrumentos necessários:  fonte de alta tensão DC ajustável (100V a 250Vdc), um voltímetro e um miliamperímetro, de boa precisão e resolução (que nem sempre temos em casa ou no trabalho).
- Inicialmente mediria a resistência do resistor de carbono só com o ohmímetro.
- A seguir iria colocar o miliamperímetro em série com o resistor e aplicaria uma tensão de 100Vdc sobre o conjunto. Anotaria a corrente e faria um cálculo pra ver se a resistência está de acordo com o medido anteriormente.
- Aumentaria a tensão de 10 em 10V e anotaria as correntes no resistor.
- Plotaria os pontos tensão x corrente num gráfico e veria se obtemos uma reta ou uma curva.

Eu acho difícil realizar testes dos resistores em amplificadores, de forma dinâmica e medir a distorção, pois demandaria um amplificador muitíssímo linear, o que é difícil ter com altas tensões (amplis a transistores dificilmente usam alta tensão, e nos valvulados a válvula insere muita não linearidade = distorção, de forma a não se saber qual o efeito do resistor, ainda mais se este for bem pequeno). Olhar a distorção num osciloscópio, se ela for pequena, é impraticável, pois não temos como mensurar ou até mesmo percebê-las a olho nu.
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Ferro_Velho
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« Responder #47 : 24 de Novembro de 2013, as 20:22:55 »

Como não tenho osciloscópio e nem sequer um multímetro
descente...

Mas foi isto que o cara fez:

Citar
if you put a 50V DC level across a CC resistor and a 100V sine wave superimposed on that, the sine wave will be measurably distorted by the resistor itself. We have resistor distortion.


Se alguem tiver os equipamentos e um bom resistor NOS (Allen Bradley),
por favor nos relate o resultado.


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« Responder #48 : 24 de Novembro de 2013, as 20:37:49 »

Citar
if you put a 50V DC level across a CC resistor and a 100V sine wave superimposed on that, the sine wave will be measurably distorted by the resistor itself. We have resistor distortion.

Bobagem. O cara não entende nada de lei de ohm.  Pode por um resistor de 100k, ou um de 200k nessa mesma fonte, que o sinal vai ser igual visto num osciloscópio (desde que a fonte tenha uma resistência interna baixa). A tensão vai ser a da fonte aplicada sobre o resistor.  Se a distorção for causada pela variação do valor resistivo devido à temperatura do resistor (efeito joule), o calor vai ter efeito por toda excursão do sinal, de modo que a resistência não vai varia com velocidade suficiente pra ter algum efeito. A menos que a frequência do sinal seja muito baixo (mili hertz) pra dar tempo da resistência esfriar e a medição seja feita com um oscilografo.

Pra ter um sinal desse tipo, poderia usar um transformador de fonte, pra 35Vac-0-35Vac mais uma fonte de 50Vdc em série.  Só que o sinal da rede precisaria ser bem puro, sem distorção (o que é difícil hoje em dia) e bem filtrado na entrada.
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Guilherme
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« Responder #49 : 25 de Novembro de 2013, as 19:39:39 »

Um artigo, em inglês, sobre ruído em resistores CC e métodos de medição no diretamente no componente.

O autor não é DIY ou guitarrista e nem sabe o que é MOJO.

http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/resistornoise_1.jpg

http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/resistornoise_2.jpg

http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/resistornoise_3.jpg

Vocês sabem que CC's pegam fogo, com labaredas, e não são mais Normatizados, embora sejam vendidos até pela farnell ?

Alguém saberia me explicar a diferença entre um CC (Carbon Composition) e um CF (Carbon Film) ?

A A&B fabrica, ou fabricou, CF's ?

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Jimmy Page! (tenho falado muito nele ultimamente, vamos ouvir "whole lotta love")

Ôpa, concordo Haroldo...

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« Responder #50 : 26 de Novembro de 2013, as 10:07:33 »

- Aumentaria a tensão de 10 em 10V e anotaria as correntes no resistor.
- Plotaria os pontos tensão x corrente num gráfico e veria se obtemos uma reta ou uma curva.

Eu acho difícil realizar testes dos resistores em amplificadores, de forma dinâmica e medir a distorção, pois demandaria um amplificador muitíssímo linear, o que é difícil ter com altas tensões (amplis a transistores dificilmente usam alta tensão, e nos valvulados a válvula insere muita não linearidade = distorção, de forma a não se saber qual o efeito do resistor, ainda mais se este for bem pequeno). Olhar a distorção num osciloscópio, se ela for pequena, é impraticável, pois não temos como mensurar ou até mesmo percebê-las a olho nu.

 Então xformer, mas ai seria a característica estática do componente, se conseguisse medir algo diferente (uma curva suave ao invés de uma reta) como poderemos garantir que ao ser aplicada uma forma de onda senoidal a função de transferência seja a plotada?
 Aparentemente o resistor varia sua resistência devido a tensão aplicada/aquecimento. Se aplicarmos uma forma de onda senoidal o aquecimento no componente será praticamente constante e o resistor ao meu ver sentirá a tensão "efetiva" (lembremos dos testes para determinação do valor efetivo de uma forma de onda...) e a resistência, mesmo que tenha variado um pouco do valor nominal, terá um valor "constante" para o circuito.
 Acredito eu que um resistor não é "rápido" o suficiente para acompanhar as variações no sinal.
 
 Bem, eu adquiri recentemente um osciloscópio com FFT, não é nada muito avançado, mas o teste seria injetar uma senóide (ou onda quadrada mesmo) em um estágio de potência com um resistor de carga e comprar a variação das amplitudes das harmônicas presentes no sinal com diferentes tipos de resistores.
 
 Quando tiver um tempo talvez realize esse teste!  Smiley

Um artigo, em inglês, sobre ruído em resistores CC e métodos de medição no diretamente no componente.

O autor não é DIY ou guitarrista e nem sabe o que é MOJO.

http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/resistornoise_1.jpg
http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/resistornoise_2.jpg
http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/resistornoise_3.jpg

 Ai o autor só menciona os efeitos dos ruídos presentes nos resistores, não fala a respeito da "não linearidade" do componente que ocasionaria distorção, que   o artigo inicial afirma!


 Bem, a meu ver acredito que os resistores são apenas mais ruidosos e esse ruído acrescentado ao sinal original promove uma variação, essa sim perceptível e que soa "melhor" aos ouvidos!

 Outro teste interessante seria colocar um pouco de ruído branco (ou ruído rosa) junto do sinal da guitarra ou em alguns pontos do circuito e ver como o som de modo geral se comporta...

 Um abraço!

 Eduardo
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« Responder #51 : 26 de Novembro de 2013, as 11:13:11 »

Então xformer, mas ai seria a característica estática do componente, se conseguisse medir algo diferente (uma curva suave ao invés de uma reta) como poderemos garantir que ao ser aplicada uma forma de onda senoidal a função de transferência seja a plotada?
 Aparentemente o resistor varia sua resistência devido a tensão aplicada/aquecimento. Se aplicarmos uma forma de onda senoidal o aquecimento no componente será praticamente constante e o resistor ao meu ver sentirá a tensão "efetiva" (lembremos dos testes para determinação do valor efetivo de uma forma de onda...) e a resistência, mesmo que tenha variado um pouco do valor nominal, terá um valor "constante" para o circuito.
 Acredito eu que um resistor não é "rápido" o suficiente para acompanhar as variações no sinal.

Sim Eduardo, foi exatamente o que eu escrevi depois. Não dá tempo de esfriar e mudar o valor da resistência fazendo um teste dinâmico (com variação rápida da tensão aplicada). Ou seja o teste estático serviria pra verificar se o resistor é linear ou não, mas como tem uma deriva térmica resistiva considerável, serve mais pra mostrar que ele varia o seu valor com o aquecimento, mas não que ele não seja linear. O jeito é manter a temperatura do resistor constante (mergulhando-o numa cuba com gelo e água, por ex) e aí fazer as medições.
Já com a aplicação do sinal alternado, ele simplesmente aquece até um ponto, altera seu valor e deve manter a linearidade.  É diferente de um elemento não linear como um diodo por exemplo.  Concordo com você, ele deve apenas ter mais ruído, o que de alguma forma apimenta o som.
« Última modificação: 26 de Novembro de 2013, as 11:33:27 por xformer » Registrado

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« Responder #52 : 26 de Novembro de 2013, as 18:46:44 »

Parece que o Ferro Velho procurou  incentivo para avaliar o comportamento de resistores de diferentes composições em posições importantes num amp.

Eu tentaria o seguinte: um tone-stack, e o circuito de acoplamento DC à ele associado, construído com CC comparado com outro identico construído com MF.

Assim seria possível avaliar um conjunto que afeta fortemente o timbre e não tentar avaliar como um único componente isolado pode afetar o timbre.

Seria uma boa idéia, senhores ?


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« Responder #53 : 26 de Novembro de 2013, as 18:54:43 »

A idéia parece boa. A única dificuldade que prevejo seria conseguir valores bem próximos entre MF's e CC's. Pois a tolerância costuma ser bem diferente entre eles. Mas com valores bem aproximados já seria um bom teste!
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« Responder #54 : 26 de Novembro de 2013, as 19:03:37 »

Difícil é casar os pots.

O único jeito que daria certo, seria usar chaves DPDT(relês seria melhor ainda) em cada resistor para mudar de CC para CF.

Selecionando logicamente valores idênticos de CC e CF o que já é por si só quase impossível.
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Ferro_Velho
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« Responder #55 : 26 de Novembro de 2013, as 19:26:20 »

Eu ainda acho que o teste definitivo seria como o autor do primeiro texto
propôs.

Teste auditivos são muito subjetivos.

Volto a dizer que o que me pareceu interessante no texto foi a explicação
técnica do efeito ao qual muitos chamam de puro mojo.

O teste seria aplicar uma carga num resistor NOS de boa marca, carga essa
que seria variável e que iria se aproximando do limite de potência suportado
pelo tal resistor, sem torra-lo claro.

Aplicar a tal senoidal em conjunto e medir com o osciloscópio toda a variação
da saída desta senoidal ao longo do aumento gradativo da carga aplicada para ver se
perto do limite de potência do resistor haverá uma distorção perceptível na
onda.

Foi assim que eu entendi o que o autor disse.

Mas nunca usei um osciloscópio na vida, então estou apenas repetindo, currrupaco pa pa co!  Smiley

Abraço.


Olha só! Esta é a minha milésima besteira dita aqui no Handmades!

O Pelé fez mil gols e falou milhões de besteiras, eu não fiz milhões de
gols mas já falei mil besteiras!  Cheesy
« Última modificação: 26 de Novembro de 2013, as 19:33:09 por Ferro_Velho » Registrado
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« Responder #56 : 26 de Novembro de 2013, as 19:39:18 »

Félix, os potenciômetros poderiam ser os mesmos nos testes para os dois tipos de resistor!
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« Responder #57 : 26 de Novembro de 2013, as 19:45:55 »

 A questão dos valores não tem tanto problema, basta medir todos os CC que serão utilizados no teste e procurar resistores mais próximos de metalfilm 1% no padrão E48 ou até E96, na solda fria tem...

 Ou mesmo associar alguns em série de maior potência (a fim de dminuir o ruído), já que o circuito com resistores "comuns" seria o de "controle" do teste.

 Ferro_Velho

 Olhar no domínio do tempo (forma de onda na tela) provavelmente você não conseguiria ver nada porque o achatamento da senóide seria nos picos e muito sutilmente, sendo difícil de perceber.
 Precisaria observar no domínio da frequência, ou aplicando a transformada de Fourier ou com analisador de espectro ou algum multímetro dos bons que medisse a THD da forma de onda.
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Ferro_Velho
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« Responder #58 : 26 de Novembro de 2013, as 19:50:09 »

Oi Eduardo,

Bem, tudo isso é muito pra mim, não tenho o conhecimento nem
os equipamentos.

Mas resolvi fazer uma coisa, vou entrar em contato com o autor e
perguntar como se pode fazer o teste por ele proposto.

Vamos ver ser obtenho resposta, depois posto aqui o resultado.

Abraços.
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« Responder #59 : 26 de Novembro de 2013, as 20:06:58 »

Citar
Teste auditivos são muito subjetivos.

E inconclusivos em 90% dos casos.

Mas você acha que uma forma de onda em uma tela vai te dizer muito ?

Esse interessante teste que você quer fazer não admite outros procedimentos, sempre serão subjetivos, a não ser que você use uma amostragem de 1 bilhão de ouvintes/críticos.

Você quer fundamentar a ***sua*** opinião sobre o tema, me parece que é só isso. Caso contrario você vai ter que contratar uma consultoria especializada...

Uma outra ideia pratica: construa dois estágios de entrada tipo "pé na porta", Twin AB763 com 400V de Ebb ou, melhor ainda, o estagio de entrada do Hiwatt DR103, captador direto na grade. Um com CC e outro com CF.

Leve a patroa e os vizinhos à loucura e conte aqui os resultados 

No fim dessa semana lhe envio uns resitores para colaborar com seus experimentos.

abração

Guilherme

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