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Autor Tópico: [DÚVIDA] Boost para compensar perda de sinal.  (Lida 15295 vezes)
vinealonso
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« : 27 de Julho de 2012, as 14:46:33 »

Pessoal, já busquei na net, e aqui no fórum também, sobre soluções para compensar a perda de sinal da guitarra pelos vários pedais no set.
O Roberto Torao que faz vários reviews pelo YouTube, postou um sobre o Pedrone Penta 5witch, que ameniza muito a perda de sinais, e ele mostra, o timbre da guitarra plugada em apenas 5 pedais TBP desligados, só com cabos fulltone e depois toca com cabo diretamente no ampli, e a perda de médios e agudos é gritante! No link abaixo se pode ver:

http://www.youtube.com/watch?v=uGmQwDpMr5M


Nesse outro vídeo, um review sobre um pedalboard muito bacana por sinal, ele mostra que mantém um boost sempre ligado pra evitar a perda de sinal.

http://www.youtube.com/watch?v=ohDQ23NkPlQ

Aqui vai a dúvida: eu não sei exatamente onde esse boost deve ser ligado. Eu imagino que deve ser ligado logo após a guitarra, pra reforçar o sinal "original", e assim o mesmo chegará mais fiél no ampli.

Alguém usa esse método, ou sabe como deve ser feito? Será que melhora mesmo?
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« Responder #1 : 27 de Julho de 2012, as 15:03:38 »

Esse boost normalmente é ligado ao final da sua cadeia de pedais, para regenerar o som perdido pelos pedais anteriores. Se você colocar logo no início pode ter saturações indesejadas durante a cadeia.

Em algumas situações específicas ele pode ser ligado no meio da cadeia também, mas aí são exceções (por exemplo, um pedal seu que visivelmente acarreta perdas, vc pode colocar um boost assim também).
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« Responder #2 : 27 de Julho de 2012, as 15:11:43 »

Isso não seria um Buffer?
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vinealonso
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« Responder #3 : 27 de Julho de 2012, as 15:16:43 »

Esse boost normalmente é ligado ao final da sua cadeia de pedais, para regenerar o som perdido pelos pedais anteriores. Se você colocar logo no início pode ter saturações indesejadas durante a cadeia.

Duas dúvidas me surgiram disso ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ: Satura mesmo se eu timbrar tudo depois do boost que vai estar sempre ligado? Imagino que não vou precisar dar no talo o knob...
Mas o boost sendo limpo, se ligado depois dos pedais, não vai trazer de volta médios e agudos que já se perderam. Talvez um equalizador depois dos efeitos?

Opa, terceira: Também ouvi dizer que existe mais de um tipo de boost, já ouvi falar em fat boost. Confere?

Isso não seria um Buffer?

Não, conheço o buffer, mas ouvi dizer que altera o sinal e o timbre, a idéia é ter um sinal já mais forte de entrada no set. pra que não se perca tanto
« Última modificação: 27 de Julho de 2012, as 15:19:15 por vinealonso » Registrado
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« Responder #4 : 27 de Julho de 2012, as 15:25:50 »

Bom, pode ser que eu esteja enganado ( o que não é muito difícil rs...) Acho que tá havendo alguma confusão com os nomes aí... Se estiver errado me corrijam por favor. Booster vai aumentar e/ou ressaltar algumas frequências como é o caso de "treeble boosters" e "fat boosters", que aumentam as frequências referidas...

Buffer, vai casar as impedâncias e recuperar o sinal ou boa parte dele, que se perde com o comprimento dos cabos e etc...

Acho que é isso...
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« Responder #5 : 27 de Julho de 2012, as 15:35:44 »

Ah ok, agora entendi, não sabia o que eram esses boosters específicos. Aliás, qual a finalidade? Claro, sei que é ganhar médios e graves ou agudos, mas na prática, em que eles ajudam? A melhorar o drive, e o timbre? Qual o uso mais comum?

No caso citado, é um Xotic EP Booster, pelo que vi é um boost limpo.

No caso é justamente pra compensar a perda de sinal por conta dos cabos, soldas e etc, a mesma função do buffer, porém li que buffers costumam alterar o timbre, então nesse caso, a ideia é enviar o sinal original, limpo, mais alto, pra compensar as perdas.
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« Responder #6 : 27 de Julho de 2012, as 15:53:19 »

Algumas considerações:

- O Xotic EP Booster nada mais é que o buffer de entrada de um outro pedal da mesma marca com um knob de ganho.

- Um bom buffer não deve alterar o sinal em nada da guitarra, ou seja, se você perdeu algo durante a sua cadeia, esse buffer não vai resgatar, mas ele vai impedir que você tenha perdas ao passar por ele.

- A diferença básica entre um buffer e um booster é que o booster dá mais ganho no sinal, podendo até mesmo saturar caso seja esse o propósito do mesmo.

Duas dúvidas me surgiram disso ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ: Satura mesmo se eu timbrar tudo depois do boost que vai estar sempre ligado? Imagino que não vou precisar dar no talo o knob...
Mas o boost sendo limpo, se ligado depois dos pedais, não vai trazer de volta médios e agudos que já se perderam. Talvez um equalizador depois dos efeitos?

No caso se você timbrar com o booster sempre ligado não haverá saturação indesejada.
Acho que já foi respondida mas retificando: Alguns boosters, mesmo limpos, atuam em determinadas frequências que normalmente se perdem em bypass, pedais, buffers e cabos. Sendo assim ele vai realçar o que normalmente teria se perdido no meio de sua cadeia
« Última modificação: 27 de Julho de 2012, as 15:58:52 por Sandino » Registrado

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« Responder #7 : 27 de Julho de 2012, as 16:04:06 »

Acho que já foi respondida mas retificando: Alguns boosters, mesmo limpos, atuam em determinadas frequências que normalmente se perdem em bypass, pedais, buffers e cabos. Sendo assim ele vai realçar o que normalmente teria se perdido no meio de sua cadeia

Certo, mas isso se ligado depois do set, antes do input? Ou no começo do set? E qual seria esse boost, que visa corrigir essa perda de sinal? Seria o limpo, ou os de frequência?
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« Responder #8 : 27 de Julho de 2012, as 16:11:08 »

O ideal é experimentar, aprender, pois a mesma solução que agrada a muitos pode nâo ser a que agradará a você.

Porém, como regra geral, pra facilitar um começo, monte um buffer e coloque-o antes do primeiro pedal e já sentirá mais saúde no seu sinal de guitarra. Se quiser, coloque-o no interior de sua guitarra e amenizará até a possível perda de sinal no primeiro cabo, antes de chegar à pedaleira.

Outra coisa, o EP não é exatamente limpo, ele colore o som, e vai descobrir que poucos boosters o são. Na verdade é uma sujeira na maioria das vezes desejada. Ee foi escolhido por ter um timbre próprio e copiado do Echoplex versão Solid State, um Tape Echo, eco de fita magnética em loop. Se ele fosse um buffer, com ganho unitário, como poderia entre outras coisas ser usado como booster?

Se me perguntar se uso isso em minha pedalboard, direi que não. mas tenho um pedal com buffer lá no meio das coisas. Há quem queira alta fidelidade. Eu só não quero um timbre fuleiro quando desligo os pedais, quero ouvir meu "guitar tone" saindo do falante.

O Torao é uma figuraça, mas acho muito legal o trabalho que ele tem feito na rede.

BUFFER - por definição não deve colorir nem aumentar o sinal. O ganho deve ser a unidade e faixa de frequencias o mais reta possível. O sinal que sai dele é de baixa impedância e muito menos afetado por comprimento de cabos e ruídos eletromagnéticos.

Booster já é uma esculhambação qualquer que aumente o ganho do sinal da guitarra, cada um do seu jeito infernal...rs
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« Responder #9 : 27 de Julho de 2012, as 16:20:48 »

Certo, mas isso se ligado depois do set, antes do input? Ou no começo do set? E qual seria esse boost, que visa corrigir essa perda de sinal? Seria o limpo, ou os de frequência?

Normalmente quando se quer regenerar algumas frequências perdidas coloca-se no final da cadeia, mas faça seus testes e coloque onde mais te agradar, Na música não há receita do que vai dar certo, e sim do que normalmente é feito. Nem sempre o normal é o que vai te dar resultados satisfatórios.

Sobre a questão de boost limpo ou de frequência, o buraco é mais embaixo.
Por questões comerciais alguns fabricantes (e alguns usuários por falta de conhecimento) chamam um pedal que tem boost de frequência como um boost limpo, pelo fato de ele não saturar o sinal. Ou seja, podem te vender uma coisa, quando na verdade ele faz outra, mas no final das contas, o que importa é se ele vai te servir na sua cadeia.
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« Responder #10 : 27 de Julho de 2012, as 16:34:22 »

Entendi. Um equalizador é geralmente melhor que um booster no final da cadeia? (aqui já nem tanto falando sobre perda e recuperação de sinal, e sim de enriquecer frequências específicas, timbrar mesmo)

Acho que no final das contas vou testar o buffer mesmo, e talvez ter um booster limpo, só pra solos.
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« Responder #11 : 27 de Julho de 2012, as 18:05:53 »

Aí já entrou em outras questões...rs

Se você tem o EQ em mãos, teste à vontade. Equalizar antes de distorção dá um resultado, depois dá outro totalmente diferente. Só você poderá dizer o que resolverá sua questão de timbragem.

Usar booster no final da cadeia aumenta (e em alguns casos colore) não só o sinal da guitarra, mas também os ruídos produzidos ao longo da mesma. Isso não é pra simplesmente deixar de usar no final, mas levar em conta isso também. Uma coisa muito importante ao se usar mais de um pedal de ganho (drive, compressor, booster, etc.) na cadeia é o princípio de ganhos em cascata. Regulando isso com cuidado e testando as possibilidades chega-se normalmente a bons resultados... ou não...rs

Boa sorte!
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« Responder #12 : 08 de Outubro de 2012, as 10:42:42 »

Pessoal, estou voltando a este assunto, pois sempre que venho pro trabalho no trem, fico pensando nas coisas que vou aprendendo com o fórum.

Se já não estiverem esgotados do assunto, acho que pode ser esclarecedor ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ. Hoje eu estava refletindo sobre buffers, impedâncias de entrada e saída, fidelidade de sinal e etc. A função do buffer é pegar o sinal de saída da guitarra, de alta impedância, e reproduzir-lo em baixa impedância pra entrada de um pedal. Minha dúvida surgiu na questão do "casar/regular impedâncias". Se a 'regra' é alta impedância na entrada, e baixa impedância na saída, uma saida de baixa sempre encontrará uma entrada de alta, em uma cadeia de pedais.

Vamos às questões? (ok se me mandarem ler mais sobre eletrônica, mas realmente acho estas dúvidas mais específicas rs)

Como então apenas um buffer no começo da cadeia suprime todas as irregularidades? Quero dizer, o sinal em baixa é muito menos suscetível a perdas por conta de chaveamentos, cabos e etc, mas e quanto às altas impedâncias que vai encontrar na entrada dos pedais?

Se a idéia é casar as impedâncias, por que não é melhor impedâncias baixas tanto na entrada quanto na saída, por que deve haver essa relação alta/baixa?

Pra se colocar um buffer já dentro da guitarra, tem que ser instalado bateria, pois o buffer é ativo, certo?

Acho que a questão principal que me veio foi esta: Se montarmos um set todo DIY, e ajustarmos as impedâncias de entrada e saída, sendo a de entrada alta, saída baixa, idênticas pra todos pedais, isso seria uma solução na questão de fidelidade de sinal, dispensando um buffer?
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« Responder #13 : 08 de Outubro de 2012, as 11:25:45 »

vinealonso,

A grosso modo, a impedancia de saída de um circuito é a capacidade deste em fornecer corrente quando demandada. Assim como, a grosso modo, a impedância de entrada, é a capacidade do circuito em "consumir" a corrente fornecida pelo circuito ligado a ele.

Para que as perdas sejam minimizadas (veja bem elas nunca podem ser zeradas), costuma-se empregar a velha receita: garanta uma impedância de saída baixa e uma impedância de entrada alta. Assim, o circuito anterior tem capacidade de corrente e o circuito posterior não consumirá toda esta corrente.

É claro que há efeitos no domínio da frequência, mas a teoria acima é suficiente para entender o processo.

Muitas saídas de pedais, são realizadas por operacionais, assim sendo, sua impedância (de saída) é naturalmente baixa, dispensando o uso de buffers. Pena que isto não pode ser dito sobre muitos instrumentos.

Outro fator que acaba por atrapalhar a ligação é a qualidade das conexões. Muitos usam buffers para compensar estas conexões ruins. Isso é que, na verdade, cria os muitos MOJOS de buffers.
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« Responder #14 : 08 de Outubro de 2012, as 11:32:29 »

vinealonso,

A grosso modo, a impedancia de saída de um circuito é a capacidade deste em fornecer corrente quando demandada. Assim como, a grosso modo, a impedância de entrada, é a capacidade do circuito em "consumir" a corrente fornecida pelo circuito ligado a ele.

Para que as perdas sejam minimizadas (veja bem elas nunca podem ser zeradas), costuma-se empregar a velha receita: garanta uma impedância de saída baixa e uma impedância de entrada alta. Assim, o circuito anterior tem capacidade de corrente e o circuito posterior não consumirá toda esta corrente.

Acho que essa foi a explicação mais esclarecedora sobre o assunto, muito obrigado!

Então, em suma, impedâncias de entrada e saída reguladas em todos os pedais garantem um bom sinal, com pouca perda no final da cadeia?

Como se mede a impedância de entrada/saída: Há uma base de valores ideais pra isso?
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