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Autor Tópico: O meu primeiro Hi-Fi valvulado.  (Lida 34104 vezes)
A.Sim
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« Responder #45 : 11 de Setembro de 2017, as 20:02:25 »

É mesmo; eu só vi depois que os resistores de 47k eram os de placa. A queda neles é de 188V. Mas dá para usar resistores de 10k ( queda de 40 V ) com o que a frequência de corte vai a 1,6 Hz, ainda muito boa - bem melhor do que os 22,5 Hz do filtro LC.
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xformer
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« Responder #46 : 11 de Setembro de 2017, as 20:33:01 »

Se dividir os 400V em 3 partes, ficaria 133V de perda no primeiro resistor de 47k, 133V no resistor de placa e 133V de tensão quiescente de placa:



Aí a corrente quiescente ficaria mais ou menos 2,8mA e a tensão de catodo em 4V, assim o novo resistor de catodo passa de 1000 ohms pra um resistor de 1400 a 1500 ohms.
« Última modificação: 11 de Setembro de 2017, as 20:38:36 por xformer » Registrado

O que se escreve com "facilidade" costuma ser lido com dificuldade pelos outros. Se quiser ajuda em alguma coisa, escreva com cuidado e clareza. Releia sua mensagem postada e corrija os erros.
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« Responder #47 : 11 de Setembro de 2017, as 21:50:02 »

Pelo que eu entendi, o circuito não mudou em nada.
O resistor só mudou de lugar no desenho, não no circuito.
Os 2 resistores de 47K são das placas dos triodos dos respectivos canais (direita e esquerda).
Mas ficou muito esquisito desenhado assim.
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Ferro_Velho
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« Responder #48 : 12 de Setembro de 2017, as 06:06:28 »

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modifiquei o esquemático para ficar como vejo o layout.

Calma pessoal, o circuito é o mesmo, apenas uma maneira de visualizar o layout através do esquemático.

A ideia é ter a fonte no centro com os canais um de cada lado, então a fonte vem "de trás pra frente"  e o áudio vai da "frente pra trás" pelos lados.

Uma foto que me inspira é essa abaixo, mas no caso o amplificador é diferente, ainda não esta nem terminado e a disposição é diferente da que citei acima , nela vi os problemas e estou já tentando imaginar o layout final para evitar o "ninho de rato". Cheesy

Spoiler (clique para mostrar ou esconder)


Ramsay, estou pensando em começar só como tetrodo ultra linear mesmo, mais simples sem chaves, se me der curiosidade testo como triodo e decido qual deixar fixo. Legal!

Quanto as sugestões de modificações, o amplificador original era só para KT88, este circuito foi modificado no resistor de cátodo  da válvula de potência para poder aceitar outras válvulas, além disso a válvula de pré amplificação seria uma única 6N1P russa para os dois canais, cada triodo um canal, então os pequenos chokes e toda a filtragem adicional de cada canal de alimentação é para conseguir uma maior separação dos canais de áudio.

Eu resolvi mudar para duas válvulas de pré amplificação E88CC, cada canal usará apenas um triodo das válvulas, e cada canal usará o lado inverso do triodo em relação ao outro canal, assim "gasto" as duas válvulas por igual apenas trocando-as de soquete de tempos em tempos.

Por enquanto, seguirei a receita do bolo, depois de pronto será uma ótima ferramenta de aprendizado para modificar.

Abraços.                             

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Bem, eu disse que não compraria válvulas NOS... queimei a língua. Tongue

Não aguentei deixar passar essas princesas, comprei um par "que vive junto", e é mais uma comprinha... Sad

http://www.tubeampdoctor.com/en/shop_Other_brands_OEM_Tubes_Preamp_doubletriodes/E88CC_TESLA_Gold_Pins_NOS_3220

« Última modificação: 12 de Setembro de 2017, as 13:44:31 por Ferro_Velho » Registrado
Ramsay
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« Responder #49 : 12 de Setembro de 2017, as 17:35:25 »

Aliás, por falar em hifi valvulado, já viram o de 5+5W que está sendo vendido na gringa por irrisórios R$45,66??
E Já vem com as três válvulas, uma 6N1 de pré e duas 6P1 de potência (bem xing-ling é verdade).
Desçam a página e vão ver os esquemas da fonte e de um dos canais do stéreo valvulado.
Pelo preço vale muito a pena.
Só não compro porque hifi pra mim tem que ter no mínimo 50W por canal.
« Última modificação: 12 de Setembro de 2017, as 17:37:19 por Ramsay » Registrado
Matec
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« Responder #50 : 12 de Setembro de 2017, as 18:05:12 »

Atualmente eu não sei mais o que é um Hi-Fi Valvulado. Qualquer circuito de amplificador valvulado, que não esteja destinado à guitarra é chamado agora de Hi-Fi. Podemos então incluir o IALL 3.5 como um HI-FI.

Esse anúncio que o Ramsay mostrou, é uma placa com 3 válvulas, e mais alguns componentes. Para ser, barata teria que ter o conjunto dos transformadores no pacote. Num valvulado de qualidade, eles é que vão fazer a diferença, e vão ser os componentes mais caros.


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Ferro Velho

Aparentemente você já está pegando o "perfil" de audiófilo. Esse seu sistema de válvulas de pré é único. Pelo menos faça isso funcionar também com os filamentos.

 Wink
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« Responder #51 : 12 de Setembro de 2017, as 18:43:26 »

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Esse anúncio que o Ramsay mostrou, é uma placa com 3 válvulas, e mais alguns componentes. Para ser, barata teria que ter o conjunto dos transformadores no pacote. Num valvulado de qualidade, eles é que vão fazer a diferença, e vão ser os componentes mais caros.
Matec, aqui no Brasil, por esse preço compra-se só a placa e olhe lá, sem as válvulas e os demais componentes.
R$45,00 não paga nem o choke de um valvulado.
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« Responder #52 : 12 de Setembro de 2017, as 18:55:29 »

Pois é Ramsay.

O preço da placa montada está ótimo, mas sem os transformadores corretos não vale muito.

Você vai precisar do transformador de força, dos 2 de saída e do choque. No final o preço não fica tão bom assim.

Você ainda não viu quanto vão cobrar de imposto....  Cry
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Ferro_Velho
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« Responder #53 : 12 de Setembro de 2017, as 22:34:44 »

Bonitinho o rái-fái sino, na mão de um diyer que saiba enrolar transformadores é uma festa, e um bom produto para revender já com transformadores e gabinete. 

Matec, sobre os filamentos, já joguei a toalha, acenderei os dois, eles duram bem mais que o triodo e não quero arriscar não haver o aquecimento necessário, mas aqui é achismo meu, não sei se um só seria suficiente ou não, por segurança...

Abraços.

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Incrível, já recebi os Jensens.  Huh?
« Última modificação: 13 de Setembro de 2017, as 13:19:25 por Ferro_Velho » Registrado
bossman
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« Responder #54 : 24 de Setembro de 2017, as 19:32:31 »

Ferro Velho

Aparentemente você já está pegando o "perfil" de audiófilo. Esse seu sistema de válvulas de pré é único. Pelo menos faça isso funcionar também com os filamentos.
Isto foi a mesma ideia que tive.. Será que valerá a pena fazer desta forma sendo que a válvula estará sofrendo aquecimento como um todo?
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Ferro_Velho
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« Responder #55 : 25 de Setembro de 2017, as 06:27:07 »

Oi bossman,

Eu procurei informação sobre o que gasta na válvula e a única explicação objetiva que encontrei foi que o cátodo só teria um número "X" de elétrons para fornecer e ao final a válvula ficaria "fraca".

E que embora o calor venha a ser um fator, se o triodo ficar sem carga não haverá um desgaste assim grande.

Estou "apostando" nisso para ter um pre amplificador totalmente independente e sem problemas de separação dos canais.

A fonte já é pensada para isso, imagine que um ruido (hiss, hum) que venha a ser "igual" nos dois canais trará uma leve sensação de "pan" e mistura dos canais.

Também quero ficar com uma configuração mais "padrão" de canais separados com 2 prés + 2 powers + 1 retificadora, pois posso modificar para outras válvulas e configurações, digamos mais hi-fi (tipo 300B ou 2A3), futuramente.

Já recebi as E88CC tesla, lindas. Cool


Abraços.



    





  
« Última modificação: 25 de Setembro de 2017, as 08:12:06 por Ferro_Velho » Registrado
Eduardo
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« Responder #56 : 25 de Setembro de 2017, as 08:31:05 »

Eu procurei informação sobre o quê gasta na válvula e a única explicação objetiva que encontrei foi que o cátodo só teria um número "X" de elétrons para fornecer e ao final a válvula ficaria "fraca".

Oi Pessoal

É quase isso. A vida útil das válvulas está ligada diretamente a durabilidade do catodo. Nas primeiras válvulas, produzidas por volta de 1910, o catodo e o filamento eram a mesma coisa. Eram as válvulas de aquecimento direto. O filamento feito de tungstênio era aquecido a temperaturas muito altas e se desgastava por sublimação. É o mesmo processo que determinava o fim da vida útil das lâmpadas incandescentes.

Pouco depois apareceram as válvulas com filamento de tungstênio toriado. O acréscimo de tório, elemento químico de número atômico 90, proporciona uma maior eficácia na emissão de elétrons. Por isso o filamento pode operar em temperatura menor e, por conseguinte, durar mais. Ainda hoje este é o tipo de filamento empregado em válvulas de transmissão, como a 811A, 833C, TB5-2500, etc, peças que ainda então em produção e são usadas em equipamentos médicos e industriais.

Antes do início da década de 1920, descobriu-se que recobrindo o filamento com óxido de bário a emissão de elétrons é ainda maior que a obtida com tório. Essa é a técnica usada em válvulas como as retificadoras 5y3 e 5U4. Deste ponto para as válvulas com aquecimento indireto, no qual há um catodo propriamente dito, recoberto com óxidos metálicos, foi um pulinho.

Com a inovação do óxido de bário, posteriormente substituído por uma combinação de vários óxidos cujas receitas eram conhecidas apenas pelos fabricantes de cada peça, os filamentos passaram a operar em temperaturas bem mais baixas e a durabilidade das peças aumentou exponencialmente. Entretanto, esses óxidos se decompõem com o calor e aos poucos a válvula vai ficando fraca.

Então, a vida útil da válvula não está ligada a um número de elétrons que ela possa emitir, mas a durabilidade dos materiais que emitem esses elétrons. Eles podem se decompor ou sublimar com o aquecimento a que são submetidos, dando uma data para o fim da peça.

Eduardo
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« Responder #57 : 25 de Setembro de 2017, as 10:45:26 »

Já foi falado aqui no forum sobre os fatores que afetam a durabilidade dos catodos em válvulas de aquecimento indireto, mas sempre é bom repetir:

a) a tensão de filamento deve ser mantida o mas próximo possível da nominal. A temperatura do catodo é crítica para o máximo de vida útil; se mais elevada, a evaporação do bário é mais rápida e a vida útil é encurtada. Se mais baixa, a taxa de decomposição do óxido de bário é reduzida e o bário também acaba se esgotando prematuramente.

b) deixar o filamento aceso, sem corrente de catodo, não reduz a taxa de evaporação do bário e introduz um segundo efeito ainda mais prejudicial : a criação da resistência de interface ( item 4-15 em Millman, J.; Taub, H. " Pulse, Digital, and Switching Waveforms ", 1965, págs 145-146 ).

c) sempre tem alguém querendo inventar uma moda nova. Em áudio, isso é velho : vide Crowhurst, N. " Understanding HiFi Circuits ", 1957, págs 6-7, que faço questão de transcrever aqui :

" A great variety of people, working at almost an equal variety of technical levels, have achieved vast progress since those days ( the early days of reproduction of sound ). But some of these people have been working in ways that have confused the score for the uninitiated.

For one example, this writer knew some English "engineers" whose principal hope of fame then rested in acquiring copies of American magazines and finding clever ideas to apply in audio circuits. If nothing appropriate could be found in magazine articles, these individuals would start scribbling on paper or try connecting components in different places in actual circuits, in an endeavor to do "something clever".

The desire to do something clever still persists ( up to date ! ) under the impression that a clever circuit will gain an edge on one's competitors "
« Última modificação: 25 de Setembro de 2017, as 11:18:04 por A.Sim » Registrado

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« Responder #58 : 25 de Setembro de 2017, as 11:45:20 »

Citar
Já foi falado aqui no forum sobre os fatores que afetam a durabilidade dos catodos em válvulas de aquecimento indireto, mas sempre é bom repetir:

a) a tensão de filamento deve ser mantida o mas próximo possível da nominal. A temperatura do catodo é crítica para o máximo de vida útil; se mais elevada, a evaporação do bário é mais rápida e a vida útil é encurtada. Se mais baixa, a taxa de decomposição do óxido de bário é reduzida e o bário também acaba se esgotando prematuramente.

b) deixar o filamento aceso, sem corrente de catodo, não reduz a taxa de evaporação do bário e introduz um segundo efeito ainda mais prejudicial : a criação da resistência de interface ( item 4-15 em Millman, J.; Taub, H. " Pulse, Digital, and Switching Waveforms ", 1965, págs 145-146 ).

c) sempre tem alguém querendo inventar uma moda nova. Em áudio, isso é velho : vide Crowhurst, N. " Understanding HiFi Circuits ", 1957, págs 6-7, que faço questão de transcrever aqui :

" A great variety of people, working at almost an equal variety of technical levels, have achieved vast progress since those days ( the early days of reproduction of sound ). But some of these people have been working in ways that have confused the score for the uninitiated.

For one example, this writer knew some English "engineers" whose principal hope of fame then rested in acquiring copies of American magazines and finding clever ideas to apply in audio circuits. If nothing appropriate could be found in magazine articles, these individuals would start scribbling on paper or try connecting components in different places in actual circuits, in an endeavor to do "something clever".

Já fica em "quote" para evitar as já conhecidas edições que mudam o tom do post.

Bem, o colega vinha muito bem até o item b, donde poderia ter nos educado sobre a tal da criação da "resistência de interface" e seus efeitos negativos ao áudio, que é o que interessa no final, ficaria grato.

Mas o colega se perdeu depois na constante crítica à quem não padece da mesma linearidade do colega.

Abraços.

« Última modificação: 25 de Setembro de 2017, as 11:50:13 por Ferro_Velho » Registrado
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« Responder #59 : 25 de Setembro de 2017, as 12:01:17 »

Eu procurei informação sobre o que gasta na válvula e a única explicação objetiva que encontrei foi que o cátodo só teria um número "X" de elétrons para fornecer e ao final a válvula ficaria "fraca".

Aliado à excelente explicação do Eduardo sobre os catodos, tem de lembrar que o catodo não é como um elemento radiativo que fica emitindo partículas e se exaure com o tempo.
O amplificador é um circuito elétrico, e como tal é um circuito fechado. Os elétrons emitidos pelo catodo provém do terra, que por sua vez é o negativo da fonte de tensão. Os elétrons apenas passam pelo catodo, vindos do negativo da fonte, chegam à placa e dela alcançam novamente o positivo da fonte. O catodo não é um fornecedor limitado de elétrons, apenas o elemento que os emite para a placa (anodo).
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