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Autor Tópico: Pré Amplificador Canal 1 do Roland Jazz Chorus 120  (Lida 13916 vezes)
Tetevas
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« : 17 de Fevereiro de 2018, as 16:33:50 »


Caros Colegas (em especial os mais experientes), eis o pré amplificador do canal limpo do Roland Jazz Chorus 120:



Pretendo fazer um layout e montá-lo porque gosto bastante desse timbre clean, porém eu não saberia quais seriam os transistores J-fet ideais disponíveis facilmente no mercado de hoje e com o mínimo de perda timbral possível para subistituir os 2SK117GR originais.
Alguém aí poderia me dar uma ajuda. Grato. Legal!
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« Responder #1 : 17 de Fevereiro de 2018, as 16:56:07 »

Como o seu objetivo é manter o "timbre", é complicado falar sobre um equivalente que vá fazer o mesmo papel do transístor original. O que se pode dizer é que é um Fet de ganho de tensão relativamente alta, e que provavelmente um J201 ou um BF245A trabalhassem bem no lugar dele. Já o timbre é uma incógnita.

Para um som limpo eu costumo regular a tensão de dreno para a metade da tensão total da fonte +B (30V), o que costuma funcionar bem. Para regular isso nesse circuito seria ao caso de lidar com os valores dos resistores de polarização, em especial no de 22k e no de 33k.

 Smiley
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« Responder #2 : 17 de Fevereiro de 2018, as 19:19:45 »

Matec, são boas dicas. Vou tentar pois tenho alguns J201 aqui. O que devo fazer de início é trabalhar com regulação (7824) em 24 volts na alimentação deste pré e ir alterando os resistores de polarização para os J201 (observando os cálculos - lei de Ohm - e os limites de tensão mínima de polarização) e simultaneamente avaliando o som produzido em termos de saturação ou "sujeira/drive". Mais uma vez obrigado pela dica para obter um som mais limpo. Se conseguir um resultado satisfatório posto aqui nos novos projetos.  Guitarrista
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« Responder #3 : 17 de Fevereiro de 2018, as 20:40:32 »

Já usei o 2sk118 no lugar do 2sk117 e funcionou pra mim.
Aqui na cidade é bem comum de achar o 2sk118
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Grande abraço, Raphael!
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« Responder #4 : 17 de Fevereiro de 2018, as 22:14:14 »

Boa Raphael...vou atrás deles. Smiley
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« Responder #5 : 17 de Fevereiro de 2018, as 22:52:18 »

Boa Raphael...vou atrás deles. Smiley

Eu já usei o 2sk184 também, este parece ser um equivalente mais correto.

E ví que tem outros equivalente (estes eu não testei):

2sk68, 106, 121 e 163,
 
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Grande abraço, Raphael!
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« Responder #6 : 18 de Fevereiro de 2018, as 03:29:45 »

Certamente vou testar estes também, e escutar qual conjunto soa melhor (mais clean e agradável). Farei uma placa de testes em SMD com "patas" torneadas de um soquete de CI nas posições dos 3 transistores ... e vou mudando o conjunto e testando (não sou muito fã de protoboard). Após o teste volto com minhas impressões e aviso a vocês que estão acompanhando/colaborando. Grato pela ajuda. Grin
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« Responder #7 : 20 de Fevereiro de 2018, as 15:38:37 »


Dando prosseguimento ao projeto eu fiz pequenas alterações no esquema referentes às polarização dos transistores, nova tensão de trabalho e implementei um layout para uma proto placa. A Proto placa para quem não sabe, é uma placa de fenolite sem furos e com soldadura superficial que serve muito bem ao propósito de trocar/testar componentes facilmente. Tenho costume de fazer assim pois não tenho paciência para protoboards. A feitura deste tipo de placa é muito simples, você faz o traçado emulando o esquema elétrico com simples faixas como ilhas, depois você copia o desenho (no meu caso ajustei o tamanho e copiei direto da tela do computador num plastico transparente - acetato ou capa de encadernação), então você marca com papel vegetal e carbono sobre o fenolite, pinta as ilhas com retroprojetor ou transfere pelo método térmico. Posteriormente corrói e estanha todas a ilhas enchendo-as de solda. Para estanhar é bom espalhar pasta de solda por toda a superfície das ilhas antes. Vejam nas figuras abaixo fotos do processo:











Esquema e Layout.
O layout está no tamanho a4, basta imprimir neste tamanho:





Link Layout PDF.
O layout está no tamanho a4, basta imprimir neste tamanho:

https://www.dropbox.com/s/zrs1qjuqmkutfmu/protoplaca.pdf?dl=0

Ainda sobre o layout:
Devo montá-lo e testá-lo assim que os transistores de teste que comprei chegarem, para tanto montarei as posições dos transistores com pinos torneados tirados de soquetes de CIs de modo que as mudanças sejam fáceis e rápidas. Lembrando que este layout está feito para os transistores J201. Os demais transistores de teste são: BF245A; 2SK118 e 2SK184. Devo chamar atenção especial neste ponto pois cada um destes transistores tem uma pinagem distinta.

Para aqueles que já possuírem as peças e quiserem montar, fazer seu próprio layout ou testar, fiquem a vontade para fazê-lo observando as instruções e corretas pinagens dos transistores.

Volto outro dia com meus testes e impressões.

See you later guys, but for now, let's rock!  Guitarrista





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« Responder #8 : 20 de Fevereiro de 2018, as 17:57:27 »

Método muito interessante Tetevas!!! Palmas
Se puderes postar uma foto da montagem depois de pronta, será muito didático e pode ajudar muita gente!
Vou acompanhar este tópico com carinho!
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Rodrigo.
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« Responder #9 : 20 de Fevereiro de 2018, as 18:19:38 »

Nossa, isso me trouxe lembranças de quando eu comecei a fazer placas na mão. Eu desenhava em folha de caderno, depois "transferia" pra placa usando papel carbono e, por fim, traçava com caneta para retroprojetor. Já fiz algumas montagens desse tipo também, mas não com intenção de prototipar mas sim por preguiça de furar Cheesy
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« Responder #10 : 20 de Fevereiro de 2018, as 21:37:57 »

Embora ache o Jazz Chorus um treco muito esquisito - me dá arrepios de só de lembrar que usava estas coisas - achei a montagem super interessante.

Como sugestão, por favor, coloca o esquema no documento, faz a maior falta quando se quer depurar ou entender o circuito. Sem falar que o esquema e o layout juntos pode dispensar muitas explicações sobre o projeto.
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Tetevas
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« Responder #11 : 20 de Fevereiro de 2018, as 22:06:43 »

Método muito interessante Tetevas!!! Palmas
Se puderes postar uma foto da montagem depois de pronta, será muito didático e pode ajudar muita gente!
Vou acompanhar este tópico com carinho!

Vou sim a ideia é documentar tudo a medida que for "desenrolando"... se der tempo, amanhã já posto como estanhar a placa e como monto/soldo os componentes de uma forma mais confortável nesse tipo de montagem para não embolar o "meio de campo".

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Nossa, isso me trouxe lembranças de quando eu comecei a fazer placas na mão. Eu desenhava em folha de caderno, depois "transferia" pra placa usando papel carbono e, por fim, traçava com caneta para retroprojetor. Já fiz algumas montagens desse tipo também, mas não com intenção de prototipar mas sim por preguiça de furar Cheesy

Vem com a gente que vai ser divertido...assim eu espero. hehehe e pode ter certeza que essa montagem aqui é um misto de preguiça com conveniência (tô com o furador de placa quebrado, não conta p/ ninguém  falou..._).

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Embora ache o Jazz Chorus um treco muito esquisito - me dá arrepios de só de lembrar que usava estas coisas - achei a montagem super interessante.

Como sugestão, por favor, coloca o esquema no documento, faz a maior falta quando se quer depurar ou entender o circuito. Sem falar que o esquema e o layout juntos pode dispensar muitas explicações sobre o projeto.

O Jazz Chorus é um "bicho" muito estranho mesmo né, ele é um divisor de opiniões até pra quem gosta dele. Eu por exemplo amo o canal limpo e ao mesmo tempo odeio a distorção dele. Quanto a documentação já no próximo documento que publicar faço a coisa mais completa (tanto o esquema quanto o logo do handmades etc.), como este é o primeiro (muito experimental) e certamente haverá correções nele, vou deixar para o próximo PDF para evitar o retrabalho.

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Pessoal, aqui está a placa corroída.



e para o estanho espalhar-se com facilidade é preciso besuntá-la ou untá-la com pasta de solda e ou fluxo de solda antes, a seco não funciona corretamente.





placa completamente besuntada.



Placa estanhada. É bom encher as ilhas um pouco para facilitar na hora da soldadura dos componentes. A placa está suja com fluxo da solda e para limpa-la basta mergulhá-la em querosene por 30 a 40 minutos e depois escová-la no próprio querosene usando uma escova de plástico para a retirada das impurezas amolecidas (uma escova de dentes baratinha serve bem a esse propósito). Logo depois deixe secar em local arejado. Eu não fiz porque não tenho querosene. Cuidado ao manusear o querosene que é altamente inflamável e volátil, faça-o em local ventilado e protegido de qualquer fonte de fogo. 





Volto a postar quando for finalizar a plaquinha, no momento estou aguardando a entrega de alguns componentes que faltam.
Até a próxima.


« Última modificação: 21 de Fevereiro de 2018, as 18:31:57 por Tetevas » Registrado
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« Responder #12 : 21 de Fevereiro de 2018, as 22:30:30 »

Vai ser um Jazz Chorus "quase SMD" .

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« Responder #13 : 21 de Fevereiro de 2018, as 23:56:52 »

Tetevas, essa pasta  de solda não deve ser usada em placas ou para soldar componentes eletrônicos. Ela é corrosiva e serve mais para usar em soldagem de superfícies e tubos (no máximo dá pra usar na soldagem de fios elétricos em instalações elétricas, ex. emendar e ligar fios de cobre com ferros de potência e solda em barrinhas) e precisa ser bem limpa depois da soldagem (pode ser com álcool e pano). Se ficar resíduo da pasta na placa de circuito impresso, as partes de cobre vão ficar verdes.

Pra fazer essa estanhagem é melhor usar o fluxo feito com breu (existem vernizes a venda feitos com breu e álcool - mas você pode fazer em casa, dissolvendo breu/resina em álcool o mais puro possível - isopropílico).
« Última modificação: 22 de Fevereiro de 2018, as 00:08:10 por xformer » Registrado

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« Responder #14 : 22 de Fevereiro de 2018, as 00:54:47 »

Tetevas, essa pasta  de solda não deve ser usada em placas ou para soldar componentes eletrônicos. Ela é corrosiva e serve mais para usar em soldagem de superfícies e tubos (no máximo dá pra usar na soldagem de fios elétricos em instalações elétricas, ex. emendar e ligar fios de cobre com ferros de potência e solda em barrinhas) e precisa ser bem limpa depois da soldagem (pode ser com álcool e pano). Se ficar resíduo da pasta na placa de circuito impresso, as partes de cobre vão ficar verdes.

Pra fazer essa estanhagem é melhor usar o fluxo feito com breu (existem vernizes a venda feitos com breu e álcool - mas você pode fazer em casa, dissolvendo breu/resina em álcool o mais puro possível - isopropílico).

Obrigado pela dica Xformer...mais uma para o meu repertório: Breu em resina + álcool anidro ou isopropílico, devo tentar isso no futuro. Você teria uma proporção para a mistura em volume, ou seria algo ao gosto do freguês, tipo ir misturando até ficar numa viscosidade desejada? Certamente irei limpar essa placa antes de da soldadura para não sobrar resíduos corrosivos. Wink
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