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Autor Tópico: Pro Co Rat  (Lida 24082 vezes)
felixmeirelles
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« Responder #15 : 10 de Abril de 2012, as 00:37:32 »

Acontece uma coisa parecida comigo quando uso o DS-1 ou o Big Muff: no começo rola um estranhamento sonoro, que, com o passar do tempo, vira uma sensação agradável. Quando troco o pedal de drive/distorção, sinto falta de alguma coisa. Aliás, acho que vou dar uma mexida no meu DS-1 esses dias.

Agora, sobre o tópico em questão: Whitebilly, você usou qual layout do Rat? Ele foi o primeiro pedal que fiz "até o fim", ou seja, que coloquei em uma caixa e usei como um pedal de verdade. Eu tenho fases de amor eterno com ele e de esquecimento profundo. Ele entra e sai do pedalboard. Atualmente está fora. Mas talvez volte logo.

Se o seu DS-1 é Taiwan tem que por um mod, sem mod acaba ficando ruim mesmo o som.

Tenta um Keeley mod nele, é mamão com açúcar de fazer.

Agora o se o seu DS-1 é japan com a etiqueta preta não precisa mexer em mais nada.

Já o Big Muff é grosso mesmo, é bom para um som mais gordo.



Nem sempre as coisas são como parecem. Alguns dos pedais citados tem CI's com muitos componentes dentro deles na pastilhazinha. Ou seja, julgar algo pelo que os olhos podem ver nào é o melhor negócio...rs

Alex mais se existe um "clip" no Purple Plexi dentro do LM386-1 ele é muito mais parecido com o clip dos overdrives, como os TS, do que com o "clip" de distorções como os do Pro Co Rat e DS-1.

A questão é que fica muito difícil comparar pedais com concepções tão diferentes, acho que podemos comparar por exemplo os TS - SD1 - OD1 - Dist+ que tem características bem parecidas.
« Última modificação: 10 de Abril de 2012, as 01:02:17 por felixmeirelles » Registrado
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« Responder #16 : 10 de Abril de 2012, as 10:28:28 »


...Alguns dos pedais citados tem CI's com muitos componentes dentro deles na pastilhazinha...

Ainda sobre a questão do número de componentes, a idéia era apenas falar do número de componentes visíveis, em resposta ao comentário do Albuquerque, citado parcialmente abaixo:

...é uma baita distorção para apenas um punhado de componentes, não acham?

Mas o comentário sobre a intenção da Boss ao criar o DS1 foi muito interessante. Não sabia disso!

Abraço

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Se alguém ficou curioso, meu avatar é o brasão da família Finck. Dizem que os brasões das famílias alemãs estão relacionados com a profissão de seu patriarca. Se isso for verdade, o patriarca Finck deve ter sido bobo da corte...
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« Responder #17 : 10 de Abril de 2012, as 12:02:49 »

Acontece uma coisa parecida comigo quando uso o DS-1 ou o Big Muff: no começo rola um estranhamento sonoro, que, com o passar do tempo, vira uma sensação agradável. Quando troco o pedal de drive/distorção, sinto falta de alguma coisa. Aliás, acho que vou dar uma mexida no meu DS-1 esses dias.

Se o seu DS-1 é Taiwan tem que por um mod, sem mod acaba ficando ruim mesmo o som.

Tenta um Keeley mod nele, é mamão com açúcar de fazer.

Agora o se o seu DS-1 é japan com a etiqueta preta não precisa mexer em mais nada.

Já o Big Muff é grosso mesmo, é bom para um som mais gordo.

Na verdade, eu tentei fazer um elogio aos dois pedais.

Deixa eu (tentar) explicar: tenho aprendido que timbre é muito mais uma noção relativa do que absoluta. Um bom timbre não é só aquele que soa bonito aos nossos ouvidos à primeira ouvida, mas é, principalmente, uma sonoridade que interage com o que está em volta. Isso fica claro quando aquele pedal delicioso some no ensaio ou quando o pedal de som estranho dá destaque no meio do show. Ao mesmo tempo, percebo que o ouvido "se acostuma" à sonoridade tocada e, quando ela é mudada, há uma maior ou menor sensação de ausência.

Depois de tocar com o Big Muff ou com o DS-1, sinto um buraco enorme no som quando uso outro pedal de distorção/drive. Quer dizer, entendo que meu ouvido estava acostumado àquelas sonoridades e sente falta delas imediatamente. No meu entender, o pedal cria uma referência sonora difícil de se abrir mão. Alguns pedais são mais eficientes fazendo isso, como esses dois citados, e outros não são, como o Rat ou o Purple Plexi.

Só pra registro: meu DS-1 é, na verdade, um DS-10 da Oliver. Qualquer dia eu abro o bichinho e faço umas mods.

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« Responder #18 : 10 de Abril de 2012, as 15:47:39 »

Félix, é difícil comparar, mas possível.

Não sei como é a arquitetura interna do 386, mas me parece que a distorção dele é conseguida por saturação e não por clipping de diodos. O Crunch Drive e o Three Legged Dog usam saturação também, só que de circuitos CMOS. O Box Of Rock, saturação de MOSFET's e o OKKO Diablo, saturação de FET's.

O RAT, o DS-1 e o Distortion Plus trabalham com hard clipping, enquanto que o OD1 e o TS fazem uso de soft clipping.

Pra você ver: o Big Muff usa dois estágios de soft clipping e tem aquele som cabeludo, muitos o consideram um fuzz por isso. Se você colocar dois TS, com ganhos moderados, em cascata conseguirá uma distorção menos cabeluda que a do BM, mas bem complexa. Uma das coisas que notei é que quanto mais informação de frequências graves voc&e tem no sinal ANTES de ser distorcido, mais fuzzy fica o resultado.

O RAT refinou muito o conceito, usando hard clipping e conseguindo um efeito excelente. Eu particularmente gosto muito dos ajustes de pouco ganho desse pedal.
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« Responder #19 : 10 de Abril de 2012, as 16:03:45 »

O RAT refinou muito o conceito, usando hard clipping e conseguindo um efeito excelente. Eu particularmente gosto muito dos ajustes de pouco ganho desse pedal.

Eu sou dessa escola também, quando quero um drive mais parrudo, empurro com um booster ou um overdrive, a combinação de 2 tipos de drive sempre soa mais interessante que simplesmente aumentar o ganho.
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« Responder #20 : 10 de Abril de 2012, as 16:18:33 »

Nos amps valvulados a coisa é por aí também. As distorções mais complexas são conseguidas com várias válvulas distorcendo um pouco a cada novo estágio.
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« Responder #21 : 10 de Abril de 2012, as 16:57:56 »

Saudações,

Alex, isso que você mencionou está presente em muitos “designs“ que usam mais de um estágio. Lembro de um artigo do Mark Hammer onde ele explica que é melhor você ter um corte maior no primeiro estágio e diminuir o corte no segundo. Se não me engano foi num projeto chamado “the roseray“ ou “the crank“.

Abraço
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« Responder #22 : 10 de Abril de 2012, as 17:06:39 »

Alex eu tinha falado no sentido do que o nosso amigo Finck tinha dito sobre DS-1 e o Purple Plexi :

"vamos pensar numa comparação entre dois pedais com propostas sonoras semelhantes ("britânicas"): DS1 x Purple Plexi ... E ao contrário do que acontece com o coitado do DS1, quase não se acha ninguém falando mal do Purple."


Ai eu tentei mostrar que por terem "clippings" diferentes por exemplo, eles não podem ser considerados pedais com a mesma proposta.


Pesquisando a um tempo atrás descobri que o objetivo da Boss era "clonar" o Pro Co Rat com os componentes que eles tinham na época no Japão. Mas como os op-amps japoneses tem respostas diferentes dos op-amps americanos eles tentaram equalizar a "coisa" de um jeito diferente.

Assim como o Pro Co Rat foi uma tentativa de evolução do conceito original dos "Fuzzes" da década de 70.

A linha do tempo do DS-1 seria mais ou menos assim.

Amp com defeito -> Maestro FZ-1 Fuzz-Tone  -> Sola Sound MK I Tone Bender -> Arbiter Fuzz Face -> Big Muff PI -> Pro Co RAT -> Boss DS-1


Já os "overdrives" tem como objetivo simular o efeito de saturação dos amps valvulados quando existe um retorno natural do "sobreganho" nas válvulas, começou mais ou menos assim para os overdrives japoneses (excluindo o Dist+ e o DOD250 por exemplo):

Amp com defeito -> Maestro FZ-1 Fuzz-Tone  -> Sola Sound MK I Tone Bender -> Arbiter Fuzz Face -> Big Muff PI -> OD801 -> OD850 e OD855 -> Boss OD-1 ->Sr. Tamura cria o Ibanez TS808 tentando simular um valvulado -> Boss SD-1 -> Ibanez TS9 -> ...
« Última modificação: 10 de Abril de 2012, as 17:15:17 por felixmeirelles » Registrado
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« Responder #23 : 10 de Abril de 2012, as 19:14:42 »

Victor,

O Hammer já tinha tocado nesse assunto mais de uma vez. Mas eu saquei que isso poderia funcionar quando montei o Double Distortion do ROG. E usei a mesma idéia no Crunch Drive. Só que ali o corte foi mais das altas.

Félix,

OK, tranquilo.

Eu acabei de pegar um VisualSound Jekyll & Hyde (primeira versão) numa troca. Testei aqui sem muito volume, achei muito legal a dobradinha overdrive/distortion. Depois abro pra ver o que tem dentro. Se valer a pena abro um tópico.
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« Responder #24 : 10 de Abril de 2012, as 22:02:35 »

Caramba curto muito a VisualSound, esse pedal deve ser demais.

Olhei uns esquemas aqui ele parece que tem 2 caminhos um é um overdrive tipo um TS e o outro uma distorção mais moderna com bastante ganho.





Em: http://www.diystompboxes.com/smfforum/index.php?topic=66357.0


Você poderia depois confirmar os esquemas para a gente ia ser muito bom.   Legal!

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« Responder #25 : 10 de Abril de 2012, as 22:17:24 »

Caramba curto muito a VisualSound, esse pedal deve ser demais.

Olhei uns esquemas aqui ele parece que tem 2 caminhos um é um overdrive tipo um TS e o outro uma distorção mais moderna com bastante ganho.


é impressão minha ou é um TS e um Shred Master
interessante esse bypass/buffer.
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« Responder #26 : 10 de Abril de 2012, as 22:21:26 »

Caro amigo Administrador, seria possível mover toda essa parte do tópico para um novo? Poder-se-ia chamar: : Maneiras de se conseguir distorção"? Algo assim...

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Assim eu poderia mostrar o Fulltone Plimsoul que tem as duas formas de clipping...rs
« Última modificação: 11 de Abril de 2012, as 13:05:52 por Alex Frias » Registrado

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whitebilly
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« Responder #27 : 13 de Abril de 2012, as 18:43:39 »

Voltando ao tópico..rs
Comprei os pots corretos! pedal ficou show de bola o som! amanha cedo vou testar com os diodos de germânio!
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« Responder #28 : 12 de Maio de 2012, as 02:20:26 »

whitebilly, qual layout que você utilizou ? O som ficou igual a esse vídeo ? http://www.youtube.com/watch?v=27SUexfJSj8

Parabens pela montagem  Palmas
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« Responder #29 : 12 de Maio de 2012, as 15:52:22 »

Usei o layout do tonepad mesmo! a única alteração foi diodos de germanio, mas o depal muito bom o som..bem clone do original mesmo!
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