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Autor Tópico: [Envelope Follower] - Funcionamento  (Lida 2727 vezes)
Marcus Vinícius
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« : 09 de Dezembro de 2012, as 12:52:15 »

Galera é o seguinte, não é bem um lançamento de projeto novo ainda, mas gostaria de entender o funcionamento de um envelope follower,
mesmo que tenha que estudar testar e fazer o impossível estou disposto a contribuir, porém tenho procurado na internet o funcionamento,
do circuito e não consigo compreender a maneira como ele age, alguém mais experiente poderia me ajudar nessa empreitada,
desde artigos leituras dicas tudo que for possível?

A Primeira dúvida que tem me feito ler bastante é a mistura e confusão criada em torno de:

Envelope Follower, Envelope Filter e "Auto-Wah", eu queria começar com um circuito minimal,
tipo um mini-fuzz pra entender o que acontece com o sinal e como ele é modulado para atingir o efeito!

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Achei algo legal se mais gente tiver interessada em estudar sobre pra desvendar todos os mistérios segue o link:
http://www.geofex.com/Article_Folders/ECFtech/ecftech.htm
« Última modificação: 09 de Dezembro de 2012, as 12:59:05 por marcusbass » Registrado

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« Responder #1 : 09 de Dezembro de 2012, as 13:50:38 »

Marcusbass,

Eu já até parei pra dar meus dois centavos de prosa sobre o  assunto, mas como não achei, vou tentar resumir a idéia geral.

Envelope Follower - que significa seguidor de envoltória é na verdade uma forma de encarar um conjunto de circuitos. A envoltória ou envelope de um sinal, como o da guitarra, se refere à amplitude do sinal em relação à linha de tempo. Imagine o sinal de uma nota palhetada na guitarra! Você sai do zero (desprezando os ruídos de fundo) até o ponto de maior amplitude, esse é nomeado ataque, depois a energia da nota vai acabando aos poucos até voltar ao silêncio. Essa porção seria o decaimento. Um EF seria basicamente composto de um circuito para detecção dessa envoltória e outro que usasse essa informação para gerar algum tipo de sinal de controle. Esse sinal de controle então poderá servir para acionar vários tipos de circuitos dinâmicos de efeito de áudio. Um deles, qe me parece ser o que lhe interessa mais, seria um filtro controlado por tensão. Normalmente controla-se a freqüência de corte do filtro fazendo-o "abrir" e "fechar" conforme a quantidade de tensão é aplicada a ele. Com esse conjunto de circuitos é possível obtermos o famoso efeito de WahWah automático, ou autofilter. Ou seja, você terá um filtro que é controlado pela envoltória do sinal gerado pelo instrumento. Ele responderá à palhetada e à intensidade que se palheta ou mesmo se digita cada nota.

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Nomes são apenas nomes... Ainda mais quando tratamos de uma indústria bizarra como a dos pedais de efeitos...rs

Uma primeira coisa que você deve ter em mente é que o sinal da guitarra, baixo ou o que seja, vai alimentar duas partes distintas do pedal. Os circuitos de detecção de envoltória e o filtro por onde esse mesmo sinal passará e será modificado dinamicamente.

De qualquer modo, essa idéia geral que tentei passar seria apenas uma visão geral do funcionamento do circuito inteiro dividido em blocos para melhor entendimento. Porém, sem entender como transistores, resistores e capacitores funcionam e interagem da forma mais básica, você certamente continuará "boiando" quando vir um esquema de um Mutron, por exemplo.

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Existem poucos efeitos de modulação de filtro usando-se um oscilados de baixa freqüência (LFO) para controlar a freqüência de corte do mesmo. Assim o sinal vai ser filtrado dinamicamente, mas sem depender da intensidade ou duração dele, mas sim do ciclo da onda gerada pelo LFO. Poucos pedais para guitarra apresentam essa possibilidade, mas os há! E normalmente combinada com o controle por envoltória também.

Isso tudo é derivado dos primeiros sintetizadores analógicos, vale a pena procurar esse tipo de material na internet.
« Última modificação: 09 de Dezembro de 2012, as 14:07:02 por Alex Frias » Registrado

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« Responder #2 : 09 de Dezembro de 2012, as 14:09:04 »

O caro Alex praticamente deu uma aula sobre o assunto. Legal!

Resumindo: frequencia (filtro) controlada por amplitude (palhetada).
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« Responder #3 : 09 de Dezembro de 2012, as 14:41:16 »

Sendo assim, é possível controlar quais quer grandezas relativas ao sinal do intrumento? Seria essa uma maneira de implementar também um sustainer?
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« Responder #4 : 09 de Dezembro de 2012, as 14:47:42 »

Sendo assim, é possível controlar quais quer grandezas relativas ao sinal do intrumento? Seria essa uma maneira de implementar também um sustainer?

O princípio é o mesmo, você está certo, no entanto..., o sustainer vai amplificar mais ruído que som das cordas propriamente ditas depois de algum tempo (já que envolve realimentação do circuito), mas não deixa de ser um projeto interessante.
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« Responder #5 : 09 de Dezembro de 2012, as 16:39:20 »

Todo processador que trabalha com a amplitude do sinal de áudio vai de alguma forma usar esse tipo de coisa apenas com abordagens diferentes.

Compressores ( que por tornarem a parte mais forte do sinal próxima à mais fraca dá a impressão da nota durar mais ), Expanores ( que podem ser também usados como redutores de ruído, os famosos Noise Gates e Noise Reductors ), limitadores, efeitos de manipulação do desenho da envoltória ( um exemplo é o aumento do tempo de ataque, tirando o ataque percussivo, como o Slow Gear da BOSS ) , etc. O céu é o limite!

Em relação à sustentação infinita, só se você arrumar um sinal que se sustente, se não tentará amplificar apenas o ruído de fundo. Para isso você tem algumas saídas para excitar as cordas:

- Tocar num volume bem alto e procurar lugares próximos ao amp u ajudem a criar microfonia afinada na fundamental da nota sustentada ou em seus harmônicos.

- Usar algum aparelho ( como o Sustainer da Fernandes ) que pega o som das cordas através o captador da ponte e o manda de volta pelo driver que fica na posição do braço, fazendo o papel inverso de um captador.
« Última modificação: 09 de Dezembro de 2012, as 16:42:17 por Alex Frias » Registrado

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