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Autor Tópico: Toca Discos  (Lida 9597 vezes)
xformer
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« Responder #15 : 30 de Novembro de 2013, as 19:54:48 »

Só de pensar que o sistema todo de reprodução de discos era tão crítico, me assombra ainda hoje que o treco "funcionava". E pra piorar, se quisesse ouvir as músicas dos LPs no walkman ou no carro, tinha que gravá-las nas fitas cassete (obviamente no tape deck tinha que ter pelo menos uma tecla Dolby pra pelo menos atenuar um pouco da ruidera) a partir do toca-discos. Não tenho saudades nenhuma. Áudio ainda estava nas trevas ...
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« Responder #16 : 30 de Novembro de 2013, as 20:01:21 »

...tinha que gravá-las nas fitas cassete...
E a chance das cabeças do "toca fitas"do carro estar alinhada com a do tape deck de casa era quase nula... sempre tinha uma diferença...
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Alex Frias
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« Responder #17 : 30 de Novembro de 2013, as 20:16:43 »

É mais fácil alinhamento de vários astros espaciais que encontrar duas cabeças alinhadas com o mesmíssimo Azimuth!

Com certeza eram as trevas do áudio ainda, engatinhando com sistemas baseados em atrito de mídia e reprodutor.

Bom, cada um com a sua religião, né?

eu mesmo continuo usando válvulas...

Mas já estou de olho na próxima geração de Kemper Profiling Amp...
Experimentei essa versão atual e já me senti bem tocando nele.
Não senti falta dos meus amps...
Mas ainda não me senti bem pagando por ele...rs.
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« Responder #18 : 30 de Novembro de 2013, as 21:38:22 »

Som analógico do vinil, com qualidade na sua prensagem, proporciona maior fidelidade ao ouvinte.  Isto deve-se ao fato da agulha (transdutor eletro-acústico) ou captador, percorrer o sulco do disco em todos seus detalhes produzidos pelo som gravado na matriz. O CD por ter um relação sinal/ruido muito maior, leva ao ouvinte comum a uma falsa ideia de fidelidade, visto que existe uma grande distância entre o ruído indesejável e o som utilizável (desejável). Ocorre que quando falamos de som em vinil vem logo em nossa mente aquela vitrola que os mais velhos tinham em casa, coisa que muitos desta geração não conheceram. Como também não conheceram os pickups de qualidade, algo que não se compra em qualquer esquina, nem os player de vinil com requintes de suspensão. Escute um vinil bem gravado nesses equipamentos e verá porque os grandes audiófilos lá de fora preferem o vinil. Poucos conheceram o fino da tecnologia dos "tocadores" de vinil aqui. Era uma época complicada. Tudo de bom era importado e caro e o que era produzido aqui não era o top, pois a tecnologia mecânica de precisão não era difundida. No CD é feita uma amostragem do som, essa amostra é codificada em "zeros" e "um", comprimido, e depois é feita uma conformação através de filtros para o som voltar a ser analógico e poder ser ouvido. Infelizmente ou felizmente não ouvimos digitalmente...somos ainda originalmente analógicos. De qualquer forma, esta é uma área bastante controversa. Existem correntes de pensamento que defendem um ou outro sistema. Eu prefiro os dois. Afinal, lembro-me muito bem de quando comprei um CD do Pink Floyd, Dark Side Of The Moon para ouvir um som sem chiados. Mas, quando ouvi o solo de Time, não acreditei no que estava ouvindo: faltava o "calor" da guitarra. A guitarra do Gilmour soou fria e sem vida. Pode ter sido mera impressão, mas ainda hoje prefiro Time no meu bom e velho Technics.
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Sérgio Crepaldi
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« Responder #19 : 30 de Novembro de 2013, as 22:35:57 »

Já que o tópico é sobre toca discos aproveito para compartilhar umas fotos com os colegas.

Estas são de uma vitrola valvulada Philips de um grande amigo com o transformador de força torrado:





Aqui está o transformador de força queimado:


Tenho o esquema desse toca discos Philips.

Também tenho um gravador de rolo que ganhei e não funciona guardado aqui:



Abraços.
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Dexter
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« Responder #20 : 30 de Novembro de 2013, as 22:56:34 »

Observo este site hora ou outra, ele possui coisas interessantes que possam interessar, talvez você encontre a resposta para sua dúvida e outras "cositas mais":

http://www.diyaudio.com.br/search/label/DAD%20Sublimes%20-%20Inspiradas

É DIY Brasil com repercussão internacional!

A respeito de fidelidade ou não de um sistema de som, somente um teste cego com um ouvinte de "ouvido absoluto" pode elucidar a questão, o fato é que a agulha de um toca disco, da mesma forma que um alto falante, possui uma curva de reprodução de frequências, as frequências mais baixas são reproduzidas em menor amplitude, por isso o sistema deve contar com reforço de graves para maior qualidade. Já os ADC's e DAC's possuem a capacidade de serem manipulados digitalmente de forma a corrigir certas deficiências de frequências, e se houver um ser humano capaz de notar a reprodução a mais de 40kHz em 24 bits dou minha cara a tapa. Não estou dizendo que um seja melhor que outro, mas que há tanto misticismo quanto, em nosso meio, existem os mojistas isto sim exite e muito. Audiófilo não escuta uma música, ele presta atenção no som provocado pela unha do pianista ao bater em uma tecla no momento da peça musical, por exemplo. Alguém aqui é audiófilo? Eu não!!
« Última modificação: 30 de Novembro de 2013, as 23:12:33 por Dexter » Registrado
Finck
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« Responder #21 : 01 de Dezembro de 2013, as 09:12:11 »

Lembro com saudade da época em consegui comprar meu primeiro sistema de som "porreta" e sair da vitrolinha dos meus pais (na verdade, um 3 em 1 "vertical", acho que da Philips). Foi uma época de sacrifício agradável, passei mais de 1 ano economizando cada centavo para comprar o melhor possível. Toca discos e tuner Gradiente, gravador Akai, equalizador Micrologic, pré Tarkus, power Nashville e caixas Sony...

Quando consegui por tudo para funcionar, parecia outro mundo... Meus discos ganharam vida, percebi sons que não "estavam lá" antes... Obviamente, "botei a culpa" no som dos meus pais, aquele velho e fiel companheiro que me introduziu ao rock'n'roll...

Depois veio o CD. Comprei um CD Player (naquela época haviam aparelhos avulsos, não sei se ainda existe isso). A partir daí, os LP's já pareciam não ter graça. Era mágico, eu me encantava até com o barulhinho do CD girando em alta rotação e um "ruído digital" que aparecia quando o CD começava a ser lido.

Culpa do LP, obviamente, certo? Aí tive a curiosidade de plugar meu CD Player no som dos meus pais. Decepção completa... E agora, José? Onde está a mágica?

Chego a conclusão de que nossa referência de "melhor ou pior" é sempre em relação àquilo com o que estamos acostumados. Não necessariamente o tipo de mídia, mas o sistema como um todo, quando a gente pula para algo melhor (em algumas situações, simplesmente algo diferente), sentimos a diferença e ficamos encantados. Depois a gente acostuma, e a coisa toda perde o brilho. O mesmo acontece com carros, com guitarras, etc, etc...
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Se alguém ficou curioso, meu avatar é o brasão da família Finck. Dizem que os brasões das famílias alemãs estão relacionados com a profissão de seu patriarca. Se isso for verdade, o patriarca Finck deve ter sido bobo da corte...
xformer
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« Responder #22 : 01 de Dezembro de 2013, as 10:05:04 »

Algumas fotos e ilustrações (a título de curiosidade) da tecnologia de toca-discos (turntables em inglês) resultado de 4 a 5 décadas de desenvolvimento:
























« Última modificação: 01 de Dezembro de 2013, as 10:08:40 por xformer » Registrado

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EddieTavares
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« Responder #23 : 02 de Dezembro de 2013, as 08:41:09 »


AAD - gravador de fita analógico usado durante a gravação e subsequente mixagem e edição, e gravador de fita digital usado na masterização (transcrição)

ADD - gravador de fita analógico usado durante a gravação, e gravador de fita digital usado na mixagem, edição e masterização.

DDD - gravador de fita digital usado em todas etapas.

Equipamento responsável por pelo menos um dos "D" foi esse abaixo, algumas marcas tinham seus gravador de DAT, mas o melhor deles era o Tascam, ele conseguia gravar tudo nos incríveis 48khz de amostragem (muito abaixo dos gravadores digitais atuais), esse equipamento que é o responsável pelo shiii nas notas agudas, pela estranha sibilância quando o vocal canta um P ou S, e matematicamente é possível provar uma certa falta de detalhamento em algumas frequências, mas pra ser honesto eu nunca notei.



Daí, quando você acha que tudo acabou, surge o gravador de MD, abaixo:


Se por um lado o MD era facílimo gravar, mixar, processar efeitos, esse acima inclusive gravava do MD para CD... ele tinha os problemas do DAT bem mais evidentes com a desvantagem de comprimir ainda mais o som, 10 entre 10 estúdios tem ou tiveram um gravador MD.

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Alex Frias
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« Responder #24 : 02 de Dezembro de 2013, as 09:32:44 »

Engraçado, eu tenho meu DAT da SONY até hoje e não encontro esses problemas tão evidentes... Devem ser meus ouvidos.

MD nunca tive em meu estúdio, pois o som era obviamente um lixo, talvez até pior que essas MP3 que a garotada está ouvindo desde o berço. A maioria das pessoas que conheci que usavam MD o usavam normalmente para gravar amostras de sons para seus samplers.

Mas na época em que não havia ainda autoração de CD no computador o que o cliente levava pra casa, acredite se quiser, era fita K7! Huh?
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« Responder #25 : 02 de Dezembro de 2013, as 09:33:31 »

Baum, se alguém ainda quiser comprar toca-discos com preço e marca "marrômeno", vou indicar o que meu amigo vende:

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-524166243-toca-discos-retr-teac-gf-550usb-gravcd-lp-k7-amfm-usb-_JM
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Guilherme
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« Responder #26 : 02 de Dezembro de 2013, as 19:04:46 »

A receita para os vocais do Ozzy e do Daltrey não desafinarem é ajustar o conjunto braço/cápsula/agulha do toca-vinil com um gabarito do tipo que está a seguir. Esse é o que eu uso, mas existem outros mais simples e não menos eficientes.

Com ele é possível ajustar o conjunto braço/capsula de forma a trilhar os sulcos "quase" da mesma forma da cabeça que cortou a matriz de níquel que mais tarde prensou o "acetato de polivinila", o bolachão.

A outra imagem mostra a cabeça Westrex que equipava o torno (lathe) de corte dos studios da RCA no Rio de Janeiro.

Cabeças idênticas à essa cortaram quase todos as matrizes do rock n' roll. Para quem viu uma de perto, é uma obra de arte.

No fundo, no fundo, nem o plic-ploc-trequi-tic do vinil nem a "digitite" do CD e afins.

Se eu tivesse o Studer da ultima imagem, eu só iria querer todas as "master-tape" de todos meus CD's e LP's  Cheesy

abraços

Guilherme




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Editando...

Citar
AAD - gravador de fita analógico usado durante a gravação e subsequente mixagem e edição, e gravador de fita digital usado na masterização (transcrição)

ADD - gravador de fita analógico usado durante a gravação, e gravador de fita digital usado na mixagem, edição e masterização.

DDD - gravador de fita digital usado em todas etapas.

Pode-se dizer que o texto acima está bastante desatualizado.

No ADD e DDD não se usa mais gravador de fita magnética "digital" como era comum na época do BETAMAX modificado para essa finalidade. O ADD e DDD atuais são diretos no Hard Disk, pelo menos profissionalmente.

Não linkou direito a cabeça de corte para matrizes de vinil



« Última modificação: 02 de Dezembro de 2013, as 19:20:12 por Guilherme » Registrado
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