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Autor Tópico: Pedal analógico "programável"  (Lida 8303 vezes)
Dexter
Visitante
« : 30 de Julho de 2014, as 20:24:22 »

Vi esse pedal, e fiquei matutando algumas ideias...
http://www.premierguitar.com/articles/Source_Audio_Programmable_EQ_Pedal_Review

..., gosto de trabalhar com microcontroladores e fiquei pensando em algumas possibilidades.

Uma delas seria a construção de um pedal analógico (a escolher), porém usando CIs potenciômetro, microcontrolador, alguns LEDs e um encoder. O microcontrolador lê da EEPROM parâmetros e os passa para o potenciômetro ajustando drive, tone e volume (por exemplo), o encoder ajusta cada controle (selecionável por tecla) e mostra o nível através dos LEDs, uma tecla pode ser usada para armazenar o preset na EEPROM, outros botões podem ser usados para definir outros presets.

O resultado seria um pedal com configurações personalizadas para cada música e grande versatilidade.

Esta é apenas uma ideia, o desenvolvimento não é tão complexo, porém, o preço do projeto pode inviabilizar o produto.

Mas como eu disse, é apenas uma ideia.
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felix
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« Responder #1 : 30 de Julho de 2014, as 21:05:23 »

Talvez já até exista algo por ai do tipo, tinha um handmaker conhecido que fazia os pedais com presets desse jeito.

As antigas Boss GT-3, GT-5, GT-6 e GT-8 tinham módulos analógicos controlados por microcontroladores.
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« Responder #2 : 30 de Julho de 2014, as 21:44:31 »

Eu estou desenvolvendo um projetinho assim com o sansamp classic... Tenho com algumas ideias mas é dificil dizern se realmente compensa.. quer dizer.. só fica legal em pedais que tenham muitas opções e fica impraticável ficar mudando manualmente.. como é o caso do sansamp classic mesmo..

Quais efeitos você tinha em mente?
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Dexter
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« Responder #3 : 30 de Julho de 2014, as 22:19:13 »

Sei lá, eu apenas encabulei com essa ideia, concordo que um pedal com vários controles seja uma ótima opção, sei também que o preço possa inviabilizar o produto, pois um CI potenciômetro não é tão barato, mas a versatilidade seria multiplicada.

Félix, esses exemplos que você passou parecem ser DSP, por favor informe um link ou nome do handmaker que faz ou fez isso, mesmo que seja por MP.
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« Responder #4 : 31 de Julho de 2014, as 00:00:50 »

Seria o Argos Wavebox? Alguém sabe o que virou deles?
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« Responder #5 : 31 de Julho de 2014, as 02:23:54 »

A BOSS ME-5 é um exemplo de efeitos analógicos com controles digitais. Apenas o módulo Delay/Reverber Digital eram "digitais".

O Roland GP-16 também era assim...

Mas das GTs nunca nem ouvi falar disso, lá dentro é tudo feito no ambiente digital usando a tecnologia COSM de modelação.


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Ah, e nada da Source Audio é analógico!
« Última modificação: 31 de Julho de 2014, as 02:27:10 por Alex Frias » Registrado

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« Responder #6 : 31 de Julho de 2014, as 07:50:29 »

Quando comecei a aprender sobre DSP, e comprei uma placa de desenvolvimento da Motorola 56002, tinha este documento:

    http://doc.chipfind.ru/pdf/freescale/dsp56001.pdf

Da própria Motorola, hoje Freescale.

Este processador (DSP) é o pai daqueles usados nos efeitos da Line6 e dos efeitos e V-AMPS da Behringer.

Acredito que com um PIC/ATMega + um DSP desses, é fácil produzir um pedal assim! Quem se habilita?!?
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felix
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« Responder #7 : 31 de Julho de 2014, as 08:49:56 »

Sim, existe o módulo de distorções analógicas dentro dessas pedaleiras da boss.

Vejam o Diagrama desta GT-3 a vovó:


Na verdade é um "semi TS" um "semi DS-1" e um "Semi MT-2" que quebram um galhão.
São controlados por FETs e M5222FP.

O preset fica salvo lá, quando mudamos o efeito, ela altera as ligações criando efeitos análogos aos projetados.

« Última modificação: 31 de Julho de 2014, as 08:51:47 por felix » Registrado
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« Responder #8 : 31 de Julho de 2014, as 10:58:22 »

Obrigado, Félix, pelo esclarecimento!  Palmas

Eu realmente não sabia dessa (boa) ideia...  Batendo Cabeça
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« Responder #9 : 31 de Julho de 2014, as 11:22:40 »

Então, por loucura olhei os manuais de serviço das GT-3, GT-5, GT-6, GT-8 e GT-10.

Até a GT-5 as distorções básicas eram analógicas mesmo, a partir da GT-6 eles continuaram com o "marketing" mas as distorções já eram simuladas.

Por isso tem tanta gente que continua com suas antiguinhas e não abre mão.
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« Responder #10 : 31 de Julho de 2014, as 11:30:28 »

Sei lá, eu apenas encabulei com essa ideia, concordo que um pedal com vários controles seja uma ótima opção, sei também que o preço possa inviabilizar o produto, pois um CI potenciômetro não é tão barato, mas a versatilidade seria multiplicada.

Félix, esses exemplos que você passou parecem ser DSP, por favor informe um link ou nome do handmaker que faz ou fez isso, mesmo que seja por MP.

Você quis dizer potenciômetros digitais quando se refere a ci potenciômetro ? Nesse caso, não são tão caros (por volta de 1 dólar comprando no exterior e mais ou menos R$ 6 na Farnell local, os da Microchip).  Mas eles tem algumas limitações como por exemplo: poucos taps (posições do cursor - geralmente até 256), pouca potência e poucos valores de resistência (10k, 50k, 100k) e limitação quanto à faixa de tensões admissíveis. Teria que pesquisar entre os fabricantes (Texas, ON, Intersil, Microchip, Dallas) quais as melhores opções.

A abordagem com DSP já é uma coisa bem diferente da proposta original do Dexter (embora o produto que ele citou na primeira mensagem seja uma aplicação com DSP - processador de sinais digitais), onde ele apenas quer um circuito totalmente com processamento do sinal de forma analógica (apenas tendo o setup feito por potenciômetros digitais, no lugar dos convencionais manuais). Isso não exige um processamento sofisticado de um microcontrolador, apenas rotinas de leitura de botões e comunicação serial (SPI ou I2C) com os potenciômetros digitais.
Já no caso de usar DSP, o sinal analógico é amostrado e convertido em digital e aí passa por uma série de algoritmos para realizar o efeito desejado e reconvertido para sinal analógico. É muito mais sofisticado, mas permite maior flexibilidade e variedade nos efeitos. Nesse caso sai bem mais caro, pois DSPs não são baratos.
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« Responder #11 : 31 de Julho de 2014, as 13:36:55 »

Felix, bem interessante esse esquema! Se for analisar bem.. até que não tem nenhum segredo! Seria bem legal implementar essa ideia em uma pedaleira diy..
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« Responder #12 : 31 de Julho de 2014, as 14:54:22 »

Já comentei aqui uma vez, mas eu consertei uma GP-8 da Roland. Ela é toda analógica (com a exceção do digital delay), mas programável. Ela funciona usando um DA para "parir" as voltagens de controle. A saída do DA é ligada a um multiplexador analógico e cada saída é acoplada a um "sample and hold". As saídas do "sample and hold" controlam VCAs que, por sua vez, controlam os parâmetros de cada um dos efeitos.

É um circuito grande mas bastante exequível aos moldes do DIY.

O problema dos pots digitais, é que os baratos tem limitações de "headroom", a maioria está limitada as tensões de alimentação, ou seja 3.3 ou 5 Volts. Os melhores, com alimentação simétrica e "headroom" maiores, são muito difíceis de serem achados e (pior) caros. Ninguém quer montar um pedal que consuma US$ 20,00 por parâmetro!!!

Há anos tento achar algo que tornaria o HG-1 um pedal automatizável, mas me deparo com os problemas acima. Diminuir a tensão de alimentação do HG-1 para 7V, para atender a demanda do melhor pot digital baratinho que eu achei, tornaria o HG-1 em um pedal de distorção qualquer... (ihhh... acho que revelei algum segredo de estado)
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« Responder #13 : 31 de Julho de 2014, as 16:00:10 »

O problema dos pots digitais, é que os baratos tem limitações de "headroom", a maioria está limitada as tensões de alimentação, ou seja 3.3 ou 5 Volts. Os melhores, com alimentação simétrica e "headroom" maiores, são muito difíceis de serem achados e (pior) caros. Ninguém quer montar um pedal que consuma US$ 20,00 por parâmetro!!!

Haroldo, pesquisando hoje achei esses novos pots digitais da Microchip (série MCP4HV) que tem faixa estendida de tensão de operação (+-18V):

http://www.microchip.com/wwwproducts/Devices.aspx?product=MCP41HV31

Na fábrica custam US$1 em quantidade, quem sabe cheguem a um preço razoável aqui (na Farnell talvez). O problema é que são SMD e tem poucos taps (127).
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« Responder #14 : 31 de Julho de 2014, as 17:24:49 »

Haroldo, pesquisando hoje achei esses novos pots digitais da Microchip (série MCP4HV) que tem faixa estendida de tensão de operação (+-18V):

http://www.microchip.com/wwwproducts/Devices.aspx?product=MCP41HV31

Na fábrica custam US$1 em quantidade, quem sabe cheguem a um preço razoável aqui (na Farnell talvez). O problema é que são SMD e tem poucos taps (127).

Muito bom... essa série é nova! Será que a gente acha por ai?
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