Caros... peço desculpas pelo "para o alto e avante!"(
) no tópico antigo mas acredito seja de longe o mais apropriado (bem como desnecessário abrir outro dado a congruência do assunto).
Outros colegas devem ter tido a mesma experiência que eu no uso da calculadora do site do Luciano Sturaro (P2YBBS), baseada no livro do Martignoni, quanto à escolha da largura da perna central versus um fator de forma do enrolamento que seja executável. Olhando os catálogos de injetoras de carretéis é recorrente encontrar fatores de forma como 32x52 (com o "pente" onde iriam os terminais ou fios flexíveis integrados ao enrolamento na face dos 32); a calculadora é useira e vezeira em apontar o inverso, carretéis mais largos que profundos, maior largura de perna e pouca altura de pilha, embora acima na própria página indique preencher todo o carretel com a ferragem.
A minha dúvida é: nestas hipóteses, esta ferragem excedente traria alguma modificação nos valores dos cálculos? Intuitivamente mais ferro significaria maior indutância, isto equivaleria a uma maior indução magnética no núcleo? Na prática a turma de linha de produção se utiliza desse expediente pra "simular" ferro melhor?
Tentativas minhas de engenharia reversa de transformadores por exemplo da Hammond Mfg., Mojotone, e outros engenharia-revertidos (eg.
https://www.tdpri.com/threads/transformers-the-how-why-when-and-where.1064569/post-10519874) usando os dados de dimensões por eles fornecidos parecem sempre indicar uma altura de pilha maior que a calculada. Se o tanto a mais de cobre necessário pra completar a volta "mais profunda", mais o tanto a mais de ferro mais barato, e considerando economia de escala, ainda saírem mais barato que chapas de melhor qualidade, a opção parece fazer sentido. Achei curioso e pra ser sincero não tenho com quem tirar esta dúvida...