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Autor Tópico: link com esquemas de ligação diversos (e pedido de dica para minha strato!)  (Lida 14137 vezes)
David Loos
Visitante
« : 07 de Outubro de 2014, as 13:10:59 »

Bom dia pessoal!

Não sei se isso já foi postado aqui, mas realmente é um link muito interessante: http://www.seymourduncan.com/support/wiring-diagrams/

coloca-se a configuração da sua guitarra, e ele te dá todas as opções de ligação baseadas nas informações colocadas. achei muito legal! (padrão de cores Seymour Duncan)

E a outra parte que é um pedido de dicas para a minha strato...

minha strato é uma GX-50 da condor (reza a lenda ser uma linha alta da condor, réplica de uma fender dos anos 70, usando mesmo madeiramento, e sei lá o que mais, mas não acredito muito)

É uma guitarra com um certo padrão de qualidade, as ferragens são wilkinson, tarrachas com trava, tem um acabamento vintage e ela veio de fábrica já com a captação Seymour Duncan, e ela está equipada com estes 3 captadores: SJBJ-1B (Bridge), o central não me recordo, mas é um single "bobina simples" da Seymour também e um SL59-1N (Neck).

O da ponte e do braço, são humbuckers em forma de singles, mas não gosto muito do timbre deles, eles não tem som de strato, parece mais som de Les Paul, eu procurei várias alternativas para fazer umas modificações legais nele, e a única alternativa que pensei, foi de usar potenciômetros com chaves e fazer split nas bobinas, assim posso desligar uma bobina de cada captador e ter ele funcionando como single, ou fazer uma chave série/paralelo das bobinas.

Que configuração vocês me recomendam? o timbre que quero chegar é do Stevie Ray Vaughan.

Minhas perguntas:

1- Qual a diferença no timbre em usar série/paralelo? (estou ciente do cancelamento do hum, quero saber quanto ao timbre)

2- teoricamente, a configuração dela é HSH (mesmo sendo 3 captadores em formato de single), vale a pena fazer aquele lance de colocar um resistor e capacitor em paralelo no pot de volume para manter o timbre em volumes baixos? ou isso é funcional só em SSS?

 Estou em dúvida no que fazer, não sei como estes captadores se comportam nestas condições, e pra ser bem sincero, estou pedindo ajuda aqui, para ver se alguém já fez experiências com estes captadores, pois é uma guitarra strato, e qualquer modificação que eu faça, eu tenho que desmontar e montar ela inteira para poder tocar e ver se gostei ou não do timbre, assim eu já desmonto ela tendo uma idéia do que fazer!

abraço

« Última modificação: 07 de Outubro de 2014, as 13:13:45 por David Loos » Registrado
Cesar Pinheiro
Visitante
« Responder #1 : 07 de Outubro de 2014, as 14:14:46 »

Fala David Tranquilo?

Tenho uma guitarra HSH, meus captadores também são Seymour apenas o do meio que não troquei. E vou te passar a experiência que eu tive com essa guitarra e outras também.
1- O timbre é uma coisa muito pessoal, um mesmo captador é utilizado por guitarristas de estilos totalmente diferentes, por exemplo o captador que eu uso que é o JB, é usado pelo Juninho Afram com afinação e C, o Jeff Beck já usou, guitarristas de Jazz, emfim vários timbres distintos com o mesmo captador.
2- O captador tem diferença não somente de single ou humbucker, existe os imãs (cerâmico ou alnico), a saída deles, a altura que ficam em relação as cordas.
3- Um captador Humbucker sempre vai ser um humbucker, por mais que se cancele uma das bobinas e ele passe a assumir algumas características de single, nunca vai soar 100% como single.
4- Por experiencia minha, essas ligações mais "exóticas" funcionam só para esses guitarristas famosos, pra gente o que funciona melhor ainda é as ligações standard mesmo. Mas conheço gente que experimentou umas coisas assim e gosta, vale a pena fazer o teste (se bem que não é o que ta buscando).

Mas essa configuração de guitarra (HSH) é uma das mais versáteis, eu utilizo assim, as ligações elétricas são o mais standard possível acrescentando um push pull para desligar uma bobina.
Os captadores das extremidades coloco o mais próximo da corda possível, sem atrapalhar as palhetadas, nem muitos "POC's" de som de palheta. O do meio jogo o  mais para baixo possível.
Nessa configuração, a posição 2 (ponte + meio) soa bem como strato, pois a distância do captador do meio abaixa bem o ganho, inclusive com umas estaladas bem estilo SRV e a posição 4 soa bem legal pra tocar baladas se usar uma pegada mais leve, mesmo com um overdrive soa bem balada (as vezes precisa abaixar o volume um pouco).
Assim, sua guitarra vai soar menos Les Paul e vai conseguir algo mais próximo do SRV sem mudar muita coisa. O bom é que se não gostar só voltar os captadores pra altura que você usa.
A segunda opção seria o split e a terceira seria abandonar os humbucker mesmo. Lembrado que o SRV tem um timbre bem característico que além do captador o amplificador e as cordas "parrudas" ajudam no timbre do som.

Espero ter ajudado Abraços.

Registrado
David Loos
Visitante
« Responder #2 : 07 de Outubro de 2014, as 23:53:28 »

Boa noite Cesar,

Então, eu sei que antes de mexer na estrutura elétrica dela, se pode fazer muita coisa "externa" e acredite, eu já fiz tudo isso de baixar os captadores e achar uma posição que me agradasse mais.

Mas decidi radicalizar mesmo, estou pensando ou em cancelar uma bobina, ou fazer uam ligação série/paralelo e ver o que acontece.

Eu usei o timbre do SRV como uma referência, eu gosto muito daquele timbre, mas tem Hendrix, Blackmore, etc... sei que com um bom pedal, cordas parrudas e um bom amp eu consigo mudar o meu timbre também, mas queria fazer tetes com os captadores também...

já fizesse ligações série/paralelo? muda muita coisa?

abraço!
Registrado
whitebilly
Visitante
« Responder #3 : 08 de Outubro de 2014, as 11:32:38 »

Lembrando que SRV usava um blend do cap do braço com a ponte..é uma ligação bem diferente da usual!
e Single Sempre!
Registrado
Cesar Pinheiro
Visitante
« Responder #4 : 08 de Outubro de 2014, as 11:37:57 »

David,

A possibilidade de instalação de uma chave para selecionar a ligação de humbuckings em série ou paralelo é um dos recursos mais legais que existem para ampliar a gama de timbres de uma guitarra. Em série, como um legítimo humbucking, sua saída é mais forte e encorpada, com maior teor de graves. Em paralelo, o pickup fica sensivelmente mais fraco em termos de potência de saída, mas, em compensação, passa a oferecer um pouco mais de agudos, pois a ligação em paralelo faz as duas bobinas do humbucking se comportarem como se fossem dois single-coils grudados, utilizados ao mesmo tempo.
Matéria completa na Revista Guitar Player 156/Abril de 2009.
http://guitarplayer.uol.com.br/?area=materia&colid=9&matid=171

Vou acrescentar algumas coisas que eu acredito, não é nenhum estudo é igual o primeiro comentário, pelo que tenho experimentado esses anos com minhas guitarras.
Então, eu acredito que a saída do captador muda se ligado as bobinas em série ou em paralelo pelo mesmo raciocinio que usamos com resistência, se ligarmos dois resistores em série os valores se somam, e se for em paralelo passam a ser 1/R, logo a resistência é bem menor.
E considerando que a formula para voltagem é U=R.I, e que pela observação o valor de R é diretamente proporcional ao da voltagem, em nosso caso a saída.
Com os captadores em paralelo se consegue uma saída muito menor equivalendo muitas vezes a saída de single coil. Não que não existam humbucker com saídas baixas ou single com saídas mais altas.

Em minha opinião, como disse é muito gosto pessoal, vale a pena tentar mudar a configuração para paralelo ou ainda acrescentar uma chave pra ligação em série ou em paralelo. Ou então a mais radical de todas é colocar um set de captadores single mesmo.
Registrado
whitebilly
Visitante
« Responder #5 : 08 de Outubro de 2014, as 12:53:23 »

Eu faço esse tipo de ligação todos os dias na luthieria...

Sim...a gama de timbres é maior!

Opinião Pessoal... Frescura inversão de fase! mas em alguns pedais fica legal!  Cheesy
Registrado
David Loos
Visitante
« Responder #6 : 08 de Outubro de 2014, as 13:11:04 »

Semana passada eu fiz a elétrica de um baixo Tagima jazz Bass, e conversando com o dono dele, ele me comenta que gosta de som mais magro e opaco e com médio-agudos mais definidos, dei a opção de colocar uma chave invertendo a fase de um captador, o cara ficou feliz da vida e disse que era praticamente outro baixo... modéstia a parte eu também gostei, dá de tocar uns Motörhead nervosos com aquilo Head Banger

Mas agora se tratando da minha guitarra, inversão de fase é uma coisa que não me agrada, a guitarra perde o brilho no som que eu tanto gosto.

minha strato tem 3 Knobs, e eu nunca uso os 3, o volume quase sempre fica no máximo, e o tone também, o outro nem sei porque está lá, nunca usei hehe

Dei uma olhada em minhas anotações e pesquisas na net, e decidi que vou tirar um tone dela e usar o Blend com o braço. isso é fato.

agora a dúvida crucial, chave série/paralelo, ou desligar uma bobina? (vou usar uma chave em cada pot)

Apesar que eu posso fazer um esquema de usar o potenciômetro do Blend com chave comutando ligando e desligando as bobinas, não?

abraço
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Obrigado
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Flanelinhas, cuidado!!!


« Responder #7 : 08 de Outubro de 2014, as 15:09:44 »

http://www.stevieray.com/gear.htm

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« Responder #8 : 09 de Outubro de 2014, as 07:46:00 »

A "Bíblia" das ligações:

https://sites.google.com/site/phostenixwiringdiagrams/home
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Se alguém ficou curioso, meu avatar é o brasão da família Finck. Dizem que os brasões das famílias alemãs estão relacionados com a profissão de seu patriarca. Se isso for verdade, o patriarca Finck deve ter sido bobo da corte...
David Loos
Visitante
« Responder #9 : 09 de Outubro de 2014, as 07:50:22 »

Achei este link que é bem legal sobre a configuração que ele usava: http://www.cavalierpickups.com/frettech/dummy/index.html meu inglês é péssimo e vou traduzi-lo logo, mas não cheguei a ler com atenção ainda, mas olhando por cia uma coisa me chamou atenção, o que é este "dummy ferrous coil"? é um captador ligado ali do lado do escudo mesmo? pra que serve? (ainda não traduzi o texto, mas logo eu posto algo mais concreto!)

abraço

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Este tal de "dummy" é uma espécie de filtro de ruídos para singles, e pelo o que li, ele tira um pouco do brilho do som, então isso já está fora de chances pra mim, eu já não tenho este brilho no som, se tirar um pouco acho que mata o timbre da minha guitarra...

fiquei pensando aqui no que eu vou modificar ela, e acho que cheguei na conclusão de fazer só o blend mesmo, eu já tenho uma Telecaster com 2 captadores de Alnico, versatilidade eu já tenho, só trocar de guitarra e deu!

todos os meus encordamentos são elixir .10 (já usei .11)

Nunca fiz nenhuma ligação Blend, nem nas minhas guitarras e nem nas dos clientes, não sei como ela se comporta diante a chave de posições... pergunta: Depois que eu fizer o Blend, a guitarra continua com a chave de posições funcionando exatamente igual, certo? se eu deixar o pot do blend no mínimo e passar a chave para a posição braço, terei que aumentar o volume do blend para funcionar? ou o blend só atuará quando eu estiver na posição bridge e posso ir aumentando o volume do neck de acordo com meu gosto?

2- o que me aconselham para ter um som com mais brilho, desligar uma bobina, ou ligá-la em série?
« Última modificação: 09 de Outubro de 2014, as 08:38:37 por David Loos » Registrado
Cesar Pinheiro
Visitante
« Responder #10 : 09 de Outubro de 2014, as 10:35:41 »

Então, quando eu usei o blend deixei as 5 posições normais, eliminei um botão de tone (não usava mesmo  Roll Eyes)

Em relação ao desligar a bobina ou deixar em paralelo, gostei mais de usar o split. Como disse essas ligações mais "exóticas" não me agradaram muito -  mas é gosto pessoal e expêriencia minha, conheço gente que ama captadores em paralelos.

Sobre os encordoamentos, você ta animado mesmo, eu hoje em dia to preferindo cordas mais leves, pra ter ideia, o 0,11 uso em uma Les Paul afinada dois tons abaixo.
Registrado
whitebilly
Visitante
« Responder #11 : 09 de Outubro de 2014, as 10:56:43 »

David Loos ..
sobre as cordas Elixir um estudo que fiz ...ela tem pontos altos e baixos.

Ponto alto... durabilidade e consistência do timbre!
Ponto baixo... como ela tem o coating ela não tem aquele brilho bonito! Porem é praticamente constante seu timbre durante a vida util da corda.

Se você gosta do som da strato com single como eu o mais parecido com stevie e com um coating seria a Dário EXP!

Mas se não liga de trocar a corda a cada 60 dias (depende da mão, tem pessoas que a corda não dura 2 semanas)  a melhor opção de timbre
a lá Stevie é a GHS.

abraços
Registrado
David Loos
Visitante
« Responder #12 : 09 de Outubro de 2014, as 11:04:09 »

Acho que de todas as mod´s que pensei, vou ficar no blend mesmo, não sei se vale muito a pena ficar mexendo nela e querendo inventar moda... se eu só tivesse essa guitarra ainda, até concordo em mexer, mas como tenho 3, e as outras duas usam Singles, (uma telecaster e outra strato que eu mesmo montei, somente com 2 singles) vou acabar deixando esta assim mesmo... eu nem toco lá grandes coisas também hehe

talvez eu faça experiências com série e paralelo em um captador e cancelamento de bobinas no outro, só para ter uma noção de como muda o timbre da guitarra...

isso é coisa bem pessoal mesmo, tenho um amigo que tem uma telecaster com os captadores defasados, e acha o máximo o som dela, eu já não gosto, não que estou desmerecendo a opinião de vocês aqui no post, mas agora que eu fiquei empolgado, nem que eu tenha que desmontar umas 4 vezes a minha strato, mas eu vou fazer experiências com estes captadores e ver como eles se comportam em todas as ligações!

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David Loos ..
sobre as cordas Elixir um estudo que fiz ...ela tem pontos altos e baixos.

Ponto alto... durabilidade e consistência do timbre!
Ponto baixo... como ela tem o coating ela não tem aquele brilho bonito! Porem é praticamente constante seu timbre durante a vida util da corda.

Se você gosta do som da strato com single como eu o mais parecido com stevie e com um coating seria a Dário EXP!

Mas se não liga de trocar a corda a cada 60 dias (depende da mão, tem pessoas que a corda não dura 2 semanas)  a melhor opção de timbre
a lá Stevie é a GHS.

abraços

então, eu uso a Elixir porque fui muito sortudo ao nascer com uma mão que onde encosto enferruja tudo... até hoje não achei nenhum encordoamento que durasse, todos eles enferrujam, sem exceção. A elixir é a única que dura um pouco mais!

Quanto ao brilho, eu gosto do som delas! principalmente quando são novas! acho que até hoje não testei encordoamento com o timbre tão legal! (questão de gosto pessoal mesmo hehe)
« Última modificação: 09 de Outubro de 2014, as 11:08:43 por David Loos » Registrado
Cesar Pinheiro
Visitante
« Responder #13 : 09 de Outubro de 2014, as 11:21:42 »

talvez eu faça experiências com série e paralelo em um captador e cancelamento de bobinas no outro, só para ter uma noção de como muda o timbre da guitarra...
...mas agora que eu fiquei empolgado, nem que eu tenha que desmontar umas 4 vezes a minha strato, mas eu vou fazer experiências com estes captadores e ver como eles se comportam em todas as ligações!

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Esse é o espírito, em busca do timbre perfeito  Palmas

Meus votos é que consiga chegar em um timbre que te agrade tocando.

Abração
Registrado
David Loos
Visitante
« Responder #14 : 09 de Outubro de 2014, as 11:54:13 »

Pronto, acho que encontrei o que melhor se encaixa nas minhas necessidades!

Spin a Split, posso "controlar a quantidade" de bobina que eu quero usar no meu humbucker!

o link: http://www.seymourduncan.com/support/schematics/schematics.php?schematic=sum96tip

minha strato tem 3 knobs, mudo o tone para tone master e o outro tone faço o spin a split, assim posso controlar a intensidade da bobina no humbucker!

o que acham?
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