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Autor Tópico: Como tirar um belo som de guitarra em Igrejas, bares e pequenas casas de show?  (Lida 11410 vezes)
EddieTavares
Visitante
« : 02 de Janeiro de 2015, as 19:21:26 »

      Bom pessoal,  gostaria de abrir uma discussão sobre o assunto onde poderemos trocar experiências, técnicas e dicas, e quem sabe até desenvolver algum periférico que possa ajudar.

      Uma das coisas que eu aprendi em mais de vinte anos tocando em igreja é que a qualidade do seu som esta intimamente ligada em primeiro lugar à técnica e habilidade do músico, à competência do técnico de som em seguida à qualidade do equipamento PA, à ambiência local e finalmente a qualidade do equipamento do músico (sad but true). Definitivamente: Não importa se o som que sai do seu amp é maravilhoso se este som chega deteriorado aos ouvidos das pessoas.

      A grande maioria dos guitarristas prefere a sequência Guitarra -> Pedais/pedaleira -> Amp -> Microfone -> Mesa... Os timbres de guitarra mais legais que ouvi foram conseguidos desta forma, mas quando pensamos em locais pequenos a coisa complica e nem sempre é o ideal para este fim.



      Há um tópico aqui no fórum onde foram testadas marcas diferentes de válvulas, lembro-me de alguém perguntar se haveria diferenças audíveis em equipamentos HIFI, a resposta do Eduardo foi que as diferenças existem, mas seria impossível fazer um vídeo demonstrativo, pois, não há como reproduzir as nuances de equipamentos HIFI em periféricos de menor qualidade, algo muito equivalente ocorre com o som da guitarra, você pode ter uma bela PRS, Suhr, Zaganin... Espetada em bons pedais e um ótimo amp Engl, Prs, Rivera... Entretanto se o PA não tiver o equivalente em qualidade, qual será o resultado? E às vezes o equipamento é bom, mas como falei acima, o técnico não tem conhecimento e experiência para dispor de todo o potencial do equipamento, um bom equipamento mal utilizado é pior do que o inverso.

      A grande maioria dos estabelecimentos de pequeno ou médio porte e/ou não possuem um bom PA ou não tem bons profissionais para conduzir o trabalho, bons equipamentos estão cada vez mais acessíveis aos músicos que estão adquirindo bons e confiáveis equipamentos com bons preços, mas o mesmo não acontece com a maioria dos estabelecimentos e ainda muitos destes não possuem profissionais treinados.
       
       Depois de ter gasto um bom tempo e dinheiro, cheguei à conclusão que o mais importante é uma relação praticidade/qualidade, temos que deixar o ego de lado e partir para o que realmente funciona, fazer concessões, eventualmente até o repertório deve ser revisto, a música deve ser executada da melhor forma possível e é mais importante a interatividade entre os músicos que as habilidades individuais e mais ainda o retorno do público.

       Bom, sabemos que o lugar é pequeno, então vamos considerar usar somente o amp sem usar o PA: Acredito que todos nós concordamos que um bom amplificador de guitarra tem o seu melhor em alto volume com certa quantidade de saturação no pré e pra conseguir uma bela distorção empurramos mais drive com um bom TS, assim temos aquele som complexo e preciso sem falar o feedback, puro prazer!!! O grande problema que mesmo um amp de 50.. 100 watts nessa configuração pode ser um exagero para um local de 200.. 300 m², com outro agravante: o falante de guitarra tem agudos e médios concentrados na região da cúpula do falante e são muito direcionais, desta forma quem estiver “na mira” do falante irá escutar mais estas frequências do que quem estiver em outros cantos da sala, inclusive o guitarrista irá escutar um som mais abafado e em algum momento ele irá ao amp compensar a falta de brilho deixando o som mais ardido ainda, muito diferente de amps de baixo que naturalmente distribuem o som de forma muito mais eficiente.

        Uma possível solução é inclinar um pouco o amp com ajuda de um suporte ou usando aqueles braços que já vem em alguns amps, assim somente o guitarrista irá escutar o seu som com perfeição e as frequências acima dos médios serão “descartadas” para o teto do salão, mais uma vez o som que o musico ouve não é o mesmo que se ouve no restante do local.



        Outra possível solução é o uso de um Beanblocker que pra ser honesto ainda não tive oportunidade de testar, é uma cúpula que é instalada na frente do falante, mas em posição inversa, vi algumas variantes artesanais na net feitas de espuma, cd, tampas de vidros de conserva...  A intenção é distribuir graves, médios e agudos de forma mais uniforme, como disse não pude testar, mas dependendo do tamanho do local e a ambiência, pode ser suficiente.



          Então vamos microfonar, mas teremos que abaixar o volume do amp, e lá se vai muito do caractere do amp. Talvez diminuir o volume e microfonar esteja OK pra você que usa somente a distorção dos pedais, desde que o palco não seja muito pequeno, pode funcionar muito bem, mas cuidado com as sobras dos outros instrumentos, mas caso o palco seja muito pequeno.

         Mas, que tal ligar os pedais diretos no PA?
         Bom, muita calma nessa hora! Nunca vi ninguém tirar um som aceitável simplesmente ligando os pedais na entrada da mesa, a não ser quando se usa um simulador de gabinete ou outro periférico que possua esta função como alguns direct boxes, pedais Samsamp (GT2, Classic, tri-ac) alguns pedais da Blackstar, pedaleiras... Devo dizer que o melhor som de guitarra que tirei na igreja não foi usando um amp parrudo, foi plugando a guitarra em um GT2 direto na mesa e eu ouvia o som da guitarra por um pequeno amp Crate via Split cable, na época eu pedia pra por um pouco de reverb da própria mesa, se eu soubesse não teria me desfeito do GT2 nunca, claro que os meus amps sempre soaram melhor, mas estou considerando o som que chega aos ouvidos das pessoas, se optar por não usar amp a melhor configuração é:
 Guitarra -> Pedais -> Simulador de gabinete/amp -> direct box.




       A maioria das pessoas que consomem nossa música, não sabem diferença de um baixo para uma guitarra, menos ainda diferenciar um bom amp de uma pedaleira ligada direto na mesa, se o som estiver equilibrado é o que realmente importa, mesmo os músicos não conseguem diferenciar equipamentos apenas ouvindo o som produzido no PA ou em uma gravação, no máximo conseguem dizer "sonzera" ou "baita timbre".

       Outro ponto importantíssimo é a afinação e o nível de ruído, que poderia estar fora desta discussão, mesmo que a pessoa não entenda de música vai sentir que algo está errado e a sua atuação será comprometida quando estiver desafinado. Ruído vazando para o PA deixa qualquer técnico louco e o primeiro reflexo dele é abaixar o volume e cortar frequências, não pense que a função dele é ficar abaixando e levantando o seu volume, ou seja, tire o escorpião do bolso e tenha um bom afinador e um bom noise-gate, seja silencioso e preciso!

        Bom, acho que é isso, gostaria de saber a experiência dos colegas, o que funciona ou não.
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Ramsay
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« Responder #1 : 02 de Janeiro de 2015, as 21:09:52 »

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Uma possível solução é inclinar um pouco o amp com ajuda de um suporte ou usando aqueles braços que já vem em alguns amps, assim somente o guitarrista irá escutar o seu som com perfeição e as frequências acima dos médios serão “descartadas” para o teto do salão, mais uma vez o som que o musico ouve não é o mesmo que se ouve no restante do local.

Amplificador inclinado não muda muita coisa e se ele estiver virado pro guitarrista o público não vai escutar muito.

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Outra possível solução é o uso de um Beanblocker que pra ser honesto ainda não tive oportunidade de testar, é uma cúpula que é instalada na frente do falante, mas em posição inversa, vi algumas variantes artesanais na net feitas de espuma, cd, tampas de vidros de conserva...  A intenção é distribuir graves, médios e agudos de forma mais uniforme, como disse não pude testar, mas dependendo do tamanho do local e a ambiência, pode ser suficiente.

Essa solução funciona muito bem em estúdio, mas, não ao vivo.

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Bom, sabemos que o lugar é pequeno, então vamos considerar usar somente o amp sem usar o PA: Acredito que todos nós concordamos que um bom amplificador de guitarra tem o seu melhor em alto volume com certa quantidade de saturação no pré e pra conseguir uma bela distorção empurramos mais drive com um bom TS, assim temos aquele som complexo e preciso sem falar o feedback, puro prazer!!! O grande problema que mesmo um amp de 50.. 100 watts nessa configuração pode ser um exagero para um local de 200.. 300 m², com outro agravante: o falante de guitarra tem agudos e médios concentrados na região da cúpula do falante e são muito direcionais, desta forma quem estiver “na mira” do falante irá escutar mais estas frequências do que quem estiver em outros cantos da sala, inclusive o guitarrista irá escutar um som mais abafado e em algum momento ele irá ao amp compensar a falta de brilho deixando o som mais ardido ainda, muito diferente de amps de baixo que naturalmente distribuem o som de forma muito mais eficiente.

Nesse caso, o melhor a fazer é utilizar um atenuador de potência ligado na saída de alto-falante do amplificador.

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Mas, que tal ligar os pedais diretos no PA?
         Bom, muita calma nessa hora! Nunca vi ninguém tirar um som aceitável simplesmente ligando os pedais na entrada da mesa, a não ser quando se usa um simulador de gabinete ou outro periférico que possua esta função como alguns direct boxes, pedais Samsamp (GT2, Classic, tri-ac) alguns pedais da Blackstar, pedaleiras... Devo dizer que o melhor som de guitarra que tirei na igreja não foi usando um amp parrudo, foi plugando a guitarra em um GT2 direto na mesa e eu ouvia o som da guitarra por um pequeno amp Crate via Split cable, na época eu pedia pra por um pouco de reverb da própria mesa, se eu soubesse não teria me desfeito do GT2 nunca, claro que os meus amps sempre soaram melhor, mas estou considerando o som que chega aos ouvidos das pessoas, se optar por não usar amp a melhor configuração é:
 Guitarra -> Pedais -> Simulador de gabinete/amp -> direct box.

Pela afirmação acima, você próprio já respondeu o que é melhor:
Ou seja, um simulador de caixa ligando o amplificador ao PA.
Embora eu prefira e use um atenuador de potência.
O resto é especulação, simples assim...





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EddieTavares
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« Responder #2 : 02 de Janeiro de 2015, as 22:15:10 »

Ramsay

Legal, mas se puder dar maiores detalhes sobre sua experiência sobre os dispositivos que você citou?
Onde você toca? Como é o lugar(es)?
« Última modificação: 03 de Janeiro de 2015, as 05:33:17 por xformer » Registrado
Matec
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« Responder #3 : 02 de Janeiro de 2015, as 22:47:29 »

 EddieTavares

Tópico bem interessante. Vou acompanhar e para ver se há algo que eu possa aplicar em meu trabalho.
A princípio, estou de acordo com o que foi falado.
Parabéns.
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EddieTavares
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« Responder #4 : 02 de Janeiro de 2015, as 23:29:32 »

Realmente não havia citado o atenuador, obrigado Ramsay, realmente este pode resolver parte do parte do problema em relação ao excesso de pressão sonora, se amp puder ser bem microfonado nada melhor, caso contrário todos os outros fatores permanecem e o timbre matador vai existir somente para o guitarrista.

Mas quanto ao beam blocker, o Steve Ray Vaughan usava algo semelhante ao vivo, é só fazer uma busca por imagens dos amps dele que você pode ver fitas largas em formato de cruz ou uma faixa diagonal.
Spoiler (clique para mostrar ou esconder)


« Última modificação: 03 de Janeiro de 2015, as 05:32:16 por xformer » Registrado
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« Responder #5 : 21 de Março de 2015, as 11:01:18 »

Eddie Tavares,
estas fitas pretas em forma de cruz, utilizadas pelo Steve Ray, pensei tratar-se de luto... só agora entendi a serventia.
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« Responder #6 : 21 de Março de 2015, as 18:15:52 »

Sou evangélico, cristão, e tenho tido alguns probleminhas devido aos lugares onde tocamos. Tenho um amp, Meteoro MGV7, valvulado, pedaleira e estou montando aos poucos meus pedais. O pessoal da igreja diz que o som que eles ouvem não chega aos pés do que eu ouço. Microfono o amp sempre que posso mas mesmo assim não tive o prazer de gravar algo para ouvir depois.
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« Responder #7 : 22 de Março de 2015, as 01:16:27 »

Lendo o tópico me lembrei de uma duvida que tenho faz tempo e nunca sanei ela por completo. Quero aproveitar a deixa e tirar ela aqui, sem a necessidade de fazer um tópico sobre. Se possível, é claro.

Ligar pedaleira ou wireless em amp valvulado não limita a qualidade do timbre?

Tipo, o fato dele passar por processador, ser digitalizado e depois voltar ser analógico. Isso não é meio que um erro? Algo não se perde pelo caminho?

Obrigado.
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« Responder #8 : 22 de Março de 2015, as 08:26:20 »

Essa discussão é bem legal, porém é tão infinitamente genérica quanto perguntar: "qual melhor comida fica melhor, do nordeste ou do sul?".

O som é propagado pelo ar, então qualquer regulagem que você fizer em um espaço, ao transportar o equipamento pra outro espaço a regulagem deve ser alterada.

Para mim, por exemplo, o baterista que não afina sua bateria cada vez que vai tocar em algum lugar não sabe o que está fazendo.

Eu toco há quase 25 anos, nos mais diversos espaços.

A própria disposição dos intrumentos e equipamentos no palco determina um som bom ou não. Técnico de som (ou operador de mesa em alguns casos...) não faz mágica.

Muitos guitarristas me perguntam como melhorar o som de seus equipamentos (porque eu entendo um pouco de eletrônica, não porque eu toco bem...) e eu sempre respondo que, se você toca em diversos lugares diferente, tem que ter diversos equipamentos diferentes. Uma caixa 4x12'' é legal, mas tem lugar que um cubo funciona melhor.

Quando se trata de overdrives/distorções então, fica quase que etéreo a conversa. Em cada lugar que você toca tem que regular os drives, ponto. Não ache que aquele drive bacana que você achou no ensaio vai funcionar quando tiver 50, 100 pessoas de pé em frente ao palco. O corpo humano é complexo, repele as ondas sonoras de forma aleatória, não tem fórmula capaz de calcular isso.

Aí que eu digo que entra o instinto e a experiência. Olhar o lugar antes de montar o equipamento, imaginar o som do momento que ele até onde as pessoas irão ouvi-lo.

Agora se você é aquele tipo de guitarrista que quer montar correndo o equipamento antes de todo mundo pra mostrar que você tirou aquele solo que só você acha legal e ficar tocando antes de todo mundo, tenho uma triste notícia pra você.... Cheesy
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EddieTavares
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« Responder #9 : 22 de Março de 2015, as 10:43:19 »

Lucas demires

Independente de quanto bom seja o equipamento, sempre há perdas, nunca vamos conseguir captar 100% do timbre do que sai no falante,  diferenças sutis ente equipamentos somem , as vezes até de forma benéfica.

Mas como falamos mais acima, muitos fatores devem ser levados em consideração: ambiencia, disposição dos intrumentos...de forma geral, o som da guitarra deve passar pelo pa sem alterações, a equalização deve ser flat na mesa, há tecnicos que gostam de por reverb, delay... se for o caso, peça pra tirar pois vai embolar os efeitos que vem do seu set.

Cavar muito os médios no amp pode soar maravjlhoso no seu quarto ou em uma situação em que a guitarra soe sozinha, mas no meio da mixagem faz a guitarra sumir e pode embolar com os intrumentos graves como baixo e bumbo, então se este for o seu caso tente deixar os médios soarem mais livres,  isso pode mudar um pouco seu modo de tocar.
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« Responder #10 : 22 de Março de 2015, as 12:02:52 »

Valeu Eddie. Mas agora apareceu outra dúvida que me incomoda há um certo tempo também. Eu sempre tive pedaleiras, hoje estou montando meus primeiros pedais e é aí onde vem a dúvida. Na maioria das pedaleiras vem a opção de simular amps que não é diferente da minha, uma vox tonelab SE, que simula alguns amps.
Mas aí é onde vem a primeira dúvida, como regular os volumes do simulador amp da pedaleira e do amp real?
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EddieTavares
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« Responder #11 : 22 de Março de 2015, as 13:35:21 »

Via de regra use o simulador somente quando for ligar diretamente na mesa, se for usar o amp microfonado não faz sentido usar um simulado.

Quanto ao volume, as mesas de som são feitas para trabalhar com com microfones, tanto que para equipamentos phono como mp3, cd... as mesas atuais tem entradas dedicadas para equipamentos com essa característica, tente manter o volume da sua pedaleira um pouco mais alto que um microfone, elevar muito o volume e cortar na mesa costuma não dar os melhores resultados.
« Última modificação: 23 de Março de 2015, as 00:56:23 por EddieTavares » Registrado
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« Responder #12 : 23 de Março de 2015, as 22:38:59 »

Eu uso um C386 + Eminece Legend 1058, já toquei em igrejas com capacidade de 300 pessoas, nunca tive críticas... já ouvi o som também da platéia e posso dizer que ficou satisfatório. Geralmente usamos mais overdrives e chorus, e posso dizer que sempre conseguimos extrair um som bacana. No solo sempre uso um bosster para realçar o som da guitarra.

A questão acho que está sempre ligada ao bom senso, pois tem vários caras que conheço que tocam mas não entendem de sonorização e acabam deixando o som dos instrumentos cobrindo os demais e vira uma anarquia.

Sempre que fui convidado para tocar com o pessoal da minha igreja, na verdade era mais roadie do que músico... mas o que interessa é que sempre tentei prever o "amortecimento" do som na hora que o ambiente estivesse lotado e colocar as caixas sempre alto do chão  e sem barreiras na frente, é uma técnica rudimentar, mas sempre deu pra extrair o melhor dos equipamentos que tínhamos  em mãos.

Isto porém que falei é pessoal, pois o nosso estilo musical é bem tranquilo... pra quem conhece musica gospel... mais para "adoração" então o som é bem suave.
« Última modificação: 23 de Março de 2015, as 22:40:56 por Lamer » Registrado
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« Responder #13 : 24 de Março de 2015, as 10:48:19 »

Já vi gente com equipos ótimos fazerem um som horrivel e gente com pouca coisa que mandava realmente bem.
Tudo vai do espaço, numero de pessoas, volume a ser usado etc...
Muita coisa que no quarto soa bem no palco não......principalmente aquele timbre de distorção "pesado" muito comprimido e com médios escavados.
Em um quarto o bicho pega e em outros lugares não se ouve o instrumento direito, por isso uma passagem antes pode melhorar, mas não diz que pequenos ajustes não devam ser feitos na hora de tocar com publico.
Nunca achei que há uma receita de bolo a seguir, mas sempre acreditei que bons ouvidos e bom senso dos músicos sejam a grande diferença.
Esta é a minha opinião
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