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Autor Tópico: MGV30  (Lida 9735 vezes)
mkslwsk
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« : 15 de Novembro de 2021, as 19:02:55 »

Olá pessoal,

Estou com um MGV30 na bancada.
Alguém quer alguma medida de alguma coisa deste amplificador? Já vi na busca pelo fórum que houveram alguns pedidos de informações no passado, agora estou com ele aqui arrumado e funcionando e então é uma boa oportunidade para documentar alguns parâmetros se houver interesse.

Pensei até em levantar o esquema completo dele, mas vai dar um baita trabalho e honestamente não sei se terá tanta utilidade assim visto que provavelmente cada parte dele é supostamente "inspirada" em algum amplificador famoso por aí.

Uma curiosidade que já deixo aqui: Uma das válvulas de fábrica (12ax7 Sovtek) é ligeiramente maior do que as demais e praticamente não entra no soquete (aqueles com uma capa metálica). Vou medir algumas que tenho aqui para ter uma comparação, mas parece ser entre 1 e 2mm maior no diâmetro.
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« Responder #1 : 15 de Novembro de 2021, as 20:25:54 »

Mikhail aqui no fórum a melhor pessoa pra levantar esquemas de amplificadores é o Matec. Se você enviar fotos bem detalhadas pra ele (se ele concordar), se ele tiver tempo e disposição, ele consegue desenhar o esquema. E pode acreditar que o Matec é bom nisso, ele "enxerga" o esquema só de olhar para as fotos das placas e das conexões.

Eu mesmo já precisei de informações do transformador de saída do MGV30 (especificações), mas pra fazer uma análise dele talvez você precise de alguns instrumentos específicos. Por acaso, hoje a tarde, o Bossman estava medindo a impedância do primário e indutância do primário de alguns transformadores de saída com um instrumento medidor de LCR e impedância que ele tem e que seria necessário pra você fazer o mesmo.

Agora há um problema sobre divulgar os esquemas da Meteoro aqui no fórum. Os donos da Meteoro são amigos do Barci e por esse motivo não publicamos os esquemas deles aqui, pra manter o sigilo e "segredo" industrial deles.  Mas não vejo problema em você trocar informações em modo privado com quem quiser.
« Última modificação: 15 de Novembro de 2021, as 20:29:23 por xformer » Registrado

O que se escreve com "facilidade" costuma ser lido com dificuldade pelos outros. Se quiser ajuda em alguma coisa, escreva com cuidado e clareza. Releia sua mensagem postada e corrija os erros.
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« Responder #2 : 15 de Novembro de 2021, as 20:49:54 »

A melhor coisa que se pode fazer com o transformador de saída desse amplificador é substitui-lo por um decente ! Eles tem um problema de queimar com certa facilidade
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mkslwsk
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« Responder #3 : 15 de Novembro de 2021, as 21:23:49 »

Mikhail aqui no fórum a melhor pessoa pra levantar esquemas de amplificadores é o Matec. Se você enviar fotos bem detalhadas pra ele (se ele concordar), se ele tiver tempo e disposição, ele consegue desenhar o esquema. E pode acreditar que o Matec é bom nisso, ele "enxerga" o esquema só de olhar para as fotos das placas e das conexões.
Bom saber!  Roll Eyes Pode ser bem útil quando temos apenas algumas fotos internas e quando não temos muita informação sobre o equipamento.
Neste caso específico o reparo que fiz não envolvia nenhum componente na placa. Fiz apenas uma inspeção visual para garantir que nenhum componente apresentava dano aparente.

O circuito também não parece ter nada de muito diferente do que se encontra em outros amps por aí, exceto por uma ponte retificadora próxima a um op-amp que é pouco usual mas certamente é um esquema de distorção similar ao utilizados em alguns modelos Marshall.

Eu mesmo já precisei de informações do transformador de saída do MGV30 (especificações), mas pra fazer uma análise dele talvez você precise de alguns instrumentos específicos. Por acaso, hoje a tarde, o Bossman estava medindo a impedância do primário e indutância do primário de alguns transformadores de saída com um instrumento medidor de LCR e impedância que ele tem e que seria necessário pra você fazer o mesmo.
Tenho um testador de componentes "ESR LCR-T4", e multímetros com medição de indutância e capacitância. Seriam suficientes para medições que permitam aos interessados reproduzir os transformadores? (Obviamente acompanhadas das medições dos núcleos)

Agora há um problema sobre divulgar os esquemas da Meteoro aqui no fórum. Os donos da Meteoro são amigos do Barci e por esse motivo não publicamos os esquemas deles aqui, pra manter o sigilo e "segredo" industrial deles.  Mas não vejo problema em você trocar informações em modo privado com quem quiser.
Neste caso é melhor mesmo nem pensar em postar um esquema, assim evitamos qualquer problema  Smiley

A melhor coisa que se pode fazer com o transformador de saída desse amplificador é substitui-lo por um decente ! Eles tem um problema de queimar com certa facilidade
O que eu tive vontade de fazer com este amp foi retirar toda a eletrônica dele e colocar no lugar um projeto que estou montando (D-style, 50W) com base em esquemas de outro fórum. Trocando o falante por um V30 daria um belo de um combo!
Só me faltam um par de relés 6V para concluir a montagem.

Mas como está tudo funcionando bem, e os defeitos eram relativamente simples e relacionados a montagem em si (soldas e cabos trocados), fiquei com um pouco de dó de desossá-lo para este fim.
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« Responder #4 : 15 de Novembro de 2021, as 21:55:43 »

mkslwsk

Boa Noite.
Para poupar muitas dores de cabeça dos pobres técnicos deste país, eu já tive o prazer pessoal de fazer o esquema "Matec" tanto do MGV30, como do MGV7.

E é por puro respeito ao Barci que eu não coloco o esquema diretamente aqui, e nem "descasco" essa marca, que de segredo industrial, só tem os erros de projeto, já que foi tudo mais foi emprestado de outras marcas. Como por exemplo o pré do mgv7, Mgv30, e mais vários modelos dos valvulados da época, foram copiados na cara de pau do JCM900 Dual Reverb. Bufando Bufando

Dito isso, aqui vai o link do esquema em pdf: https://drive.google.com/file/d/1zkyp3Ms1IcP0dEDyXwBvz2SMdSMRJWRU/view?usp=sharing

Boa sorte! Vocês vão precisar...

 Anjo
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« Responder #5 : 15 de Novembro de 2021, as 23:18:31 »

Ô Matec...

Deixa eu aproveitar a discussão sobre os amplificadores dessa marca... eu tenho aqui um VulcanoG30 e já ouvi falar que o projeto dele também foi copiado de outros amplificadores... você sabe me dizer de qual ou de quais amplificadores ele foi copiado, ou baseado (pra não causar contendas  Lips Sealed).
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« Responder #6 : 16 de Novembro de 2021, as 01:42:27 »

Ô Matec...

Deixa eu aproveitar a discussão sobre os amplificadores dessa marca... eu tenho aqui um VulcanoG30 e já ouvi falar que o projeto dele também foi copiado de outros amplificadores... você sabe me dizer de qual ou de quais amplificadores ele foi copiado, ou baseado (pra não causar contendas  Lips Sealed).

Pelo que pude ver, se você pegar o esquema do Marshall Valvestate 8240, vai achar o pré do Vulcano G30 ali. Se você pegar o esquema do Gallien Krueger Rb 400, deve achar o power do Vulcano... Talvez tenha umas diferenças, mas visualmente saíram daí....

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« Responder #7 : 16 de Novembro de 2021, as 12:58:01 »

Pelo que pude ver, se você pegar o esquema do Marshall Valvestate 8240, vai achar o pré do Vulcano G30 ali. Se você pegar o esquema do Gallien Krueger Rb 400, deve achar o power do Vulcano... Talvez tenha umas diferenças, mas visualmente saíram daí....

 Evil

Muito obrigado Matec.

Eu gosto bastante desse amplificador. Os pontos negativos nele pra mim são o falante, que não são tão bons quanto os G12 Celestion que equipam os Marshalls, e a questão da durabilidade dos componentes. Agora, quanto ao projeto, eu acho que não seria nenhum demérito mencionar que o amplificador foi baseado nesse ou naquele projeto... pelo contrário, só reforçaria o compromisso com a qualidade. Pra mim, foi vacilo da fabricante.
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« Responder #8 : 16 de Novembro de 2021, as 13:54:54 »

Tenho um testador de componentes "ESR LCR-T4", e multímetros com medição de indutância e capacitância. Seriam suficientes para medições que permitam aos interessados reproduzir os transformadores? (Obviamente acompanhadas das medições dos núcleos)

Você precisa checar se o seu testador mede impedância (Z em ohms). No caso, ele deve aplicar um sinal alternado senoidal ao componente e não fazer uma medição simples da resistência (em DC) do enrolamento primário. Para medir a impedância do primário precisa ligar um resistor conhecido no secundário e medir com o aparelho qual a impedância refletida no primário.  Essa especificação é uma das que a gente sempre quer conhecer quando queremos fazer a engenharia reversa de um amplificador valvulado e dificilmente essa informação está anotada nos esquemas.  Ontem, com transformadores conhecidos eu pedi ao Bossman para fazer essa medição e confirmar que ele tem um instrumento capaz de medir corretamente, e o legal é que deu certo.
Bossman, depois informe o modelo e fabricante do seu aparelho de medir LCR.
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« Responder #9 : 16 de Novembro de 2021, as 15:29:55 »

Ele mede resistência (DC), indutância e capacitância, além de algumas medidas de transistores também.
Imagino que com essas medidas, o tamanho e material dos núcleos e a relação de espiras (obtida ao aplicar uma tensão AC em um dos lados e obtendo a correspondência no outro), um fabricante de transformadores seja capaz de reproduzí-lo.
talvez se possível ainda medir as bitolas dos fios para ter uma melhor precisão.

Mas fiquei curioso agora para saber qual o equipamento e o método empregado pelo bossman.
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« Responder #10 : 16 de Novembro de 2021, as 16:08:29 »



Essa foi a foto que ele me enviou. O fabricante é a Hantek, mas o modelo não consigo ler direito, fica pra ele informar.
A medição é bem simples, ele ligou um resistor de 10,3 ohms (não tinha um de 8 ohms) no secundário do transformador e mediu com o aparelho dele qual a impedância do primário, que teoricamente deveria ser 1250 x 10,3 ohms = 12,8 k porque o transformador foi feito para ter uma relação de impedâncias de 10 k para 8 ohms (1250). Ele consegue medir até a fase da impedância (no caso 8 graus, o theta no display). E pode usar várias frequências de teste (pelo que entendi tem 100 Hz, 120 Hz, 400 Hz, 1 kHz e até 75 kHz). 

A medição da impedância, indiretamente pela relação de espiras, conforme você sugeriu, injetando uma tensão alternada no primário  e medindo a tensão no secundário (ou vice e versa), demanda um trabalhinho um pouco maior e cuidados a mais. De preferência que o sinal seja sem distorções, que o multímetro seja true rms e que possa ter uma boa exatidão para sinais de pouca amplitude, além de responder a uma boa faixa de frequências (e não apenas 60 Hz).  Claro que vai dar uma boa estimativa, mas pode haver um certo nível de erro que não se pode quantificar.
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« Responder #11 : 16 de Novembro de 2021, as 19:29:53 »

Bossman, depois informe o modelo e fabricante do seu aparelho de medir LCR.

Hantek 1833C. Um excelente aparelho
« Última modificação: 16 de Novembro de 2021, as 19:31:50 por bossman » Registrado

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