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Autor Tópico: Carga fantasma para acoplamento de valvulado  (Lida 14347 vezes)
EddieTavares
Visitante
« : 05 de Abril de 2012, as 18:44:12 »

Kem, você deve ser daqueles caras que aprende qualquer coisa com uma facilidade imensa...

Eu sempre achei o som de amp SE alucinante, há algum tempo me deparei com os esquemas dos Vox VR (valve reactor), eles usam um pequeno power amp PP com uma 12ax7 e um pequeno transformador, o sinal é extraído na entrada de um power SS, mas a idéia de uma distorção de power triodo nunca me chamou a atenção.

Como eu poderia tratar a saída de um amp como o 100Buck pra injetar na entrada de um amp SS?
A ausência de um falante no transformador de saída influenciaria o timbre?

A intenção seria somar a qualidade do 100Buck ou qualquer outro SE ou PP de baixa potência com a potência de um amp SS e ter um custo benefício interessante!!!
« Última modificação: 05 de Abril de 2012, as 19:51:24 por EddieTavares » Registrado
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« Responder #1 : 05 de Abril de 2012, as 20:24:23 »

Eddie,

Não sei se já leu o que eu tinha postado sobre o Baby Wonder que montei. Consegui aum timbre dele que achei interessante, porém a idéia principal era ter um amp SE de baixa potência com bom timbre para alimentar a entrada de um power SS de potência "a escolher".

Fiz duas experiência usando o power de um Fender SS que tenho.

A primeira com carga resistiva na saída do trafinho do BW. Ficou bem legal, mas me pareceu um pouco diferente do timbre do ampezinho direto no falante. Poderia ser devido ao aumento de potência...

Depois testei com uma bobina de 8 Ohms como a carga, por ter lido algo sobre isso no site da Weber. Eureka! É isso!!! Mesmo sem estar em movimento, a bobina consegue dissipar bem o calor pois a potência desse BW é muito baixa. Ficou bem legal, descontando a situação improvisada. Pra completar ainda usei o circuito de reverber de molas que andamos mexendo em outro tópico e ficou ótimo, IMHO.

Isso é apenas um começo, a distorção do BW é bem interessante, mas muito particular. Com mais um duplo triodo pode-se conseguir coisas mais complexas em termos de timbres e adicionar um tone stack mais sofisticado, coisa que muda completamente o voicing do bichinho.
« Última modificação: 05 de Abril de 2012, as 20:25:55 por Alex Frias » Registrado

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« Responder #2 : 05 de Abril de 2012, as 22:31:11 »

Alex

Não tinha pensado numa carga fantasma... mas pesquisando um pouco, olha só o que o saudoso Eduardo Silva disse:

http://audiolist.org/forum/kb.php?mode=article&k=223

Citação de: Eduardo Silva
11/08/03 10:27

 Para uso em guitarras, o certo é manter o falante (assim, voce pode usar a caixa sozinha, se preferir, em casa ou estudio), e extrair o sinal direto dele através de um atenuador simples:
             100nF
>------o-----||---[ R ]---,
 (+)    |          10k a   |
        | /|       100k   | | volume
       [ ] |              | |<-------- ao
        | \|              | | 100kA    amplificador
 (-)    |                  |           transistorizado
 >------o------------------o---------,
                                     |
                                    _|_
                                     -


 Se o som ficar muito brilhante, pode inlcuir um controle de agudos, como o "abafador" que existe em quitarras, composto por um pot e um capacitor, antes do volume. Pesquise esquemas de guitarras.

 Em baixos, pode ser mais interessante eliminar o falante intermediário, e ligar o transformador de saida diretamente no amplificador transistorizado, através da carga. Pode usar um resistor apenas, durante o desenvolvimento e experiências, mas no produto final a carga reativa dará melhor desempenho (falo de amplis valvulados).

 Esquema da carga reativa (rede LCR):
      ,------------------------------------------->
      |
      |           ,--[ R2 ]--,                    ao atenuador
      |           |          |                    e amplificador
 o----o---[ R1 ]--o--UUUUUU--o---o---,            transistorizado
  (16)                 L1    |   |L2 | C1
                             |   C  --- +
                            | |  C  --- -
 do transformador                R3 | |  C   |
                            | |  C  --- -
                             |   C  --- +
  (0)                        |   |   | C2
 o---------------------------o---o---o------------>

 R1 = 15 ohms / 20W
 R2 = 47 ohms / 1W
 R3 = 68 ohms / 1W
 L1 = 1mH (0,5A)
 L2 = 50mH (0,5A)
 C1 = 220uF / 50V
 C2 = 220uF / 50v   


 Pegue o sinal da saida de 16 ohms do transformador. É o melhor lugar, pois assim o calor gerado por ele será dissipado por todo o enrolamento, reduzindo o stress térmico.

 Caso o transformador não tenha tap de 16, pode alterar os valores, dobrando as capacitâncias e cortando resistências e indutâncias pela metade.
 Para simular carga de 8 ohms:

 R1 = 8,2 ohms / 20W
 R2 = 22 ohms / 1W
 R3 = 33 ohms / 1W
 L1 = 0,5mH (0,5A)
 L2 = 25mH (0,5A)
 C1 = 470uF / 50V
 C2 = 470uF / 50v


 Para simular carga de 4 ohms:

 R1 = 4,7 ohms / 20W
 R2 = 12 ohms / 1W
 R3 = 18 ohms / 1W
 L1 = 0,25mH (0,5A)
 L2 = 12mH (0,5A)
 C1 = 1000uF / 50V
 C2 = 1000uF / 50v   


 Atenção: os valores de dissipação dos resistores (em watts) são para amplificadores de baixa potência (até 20W), para a aplicação em foco. Quem desejar usar essa carga em amplificadores maiores deve multiplicar os valores na mesma proporção (ou seja, para amps de 100W, os valores devem ser 5 vezes maiores). As bobinas então deve ser capazes de resistir a corrente, sendo que o valor comercial de 3A basta.

 Para testes de funcionamento e medida de potência e distorção, devem ser utilizadas cargas resistivas - simples resistores de alta potência - pois cargas reativas podem falsear os resultados. Temos exemplos de cargas resistivas na FAQ.

 A carga reativa acima tambem pode ser utilizada para testes de estabilidade em amplificadores transistorizados.

 A vantagem da carga reativa é que ela simula que quase perfeição a curva de impedância do falante. Em consequência, temos a distorção típica do transformador quando submetida a uma carga complexa, mais rica que aquela que conseguimos com um simples resistor.

 Edu Silva



Ele sugere no caso de amp de guitarra não eliminar o falante, e eu estava pensando talvez um pequeno falante desses de rádio ficaria perfeito, já que, seria totalmente reativo ao circuito e ainda sairia bem barato, com a possibilidade de recuperar de alguma sucata.

Se pensar em montar um cabeçote estilo Marshall (rip Jim), ele caberia na parte de cima do +- onde fica a logomarca, no caso de um combo este pequeno falante poderia ser instalado juntamente com os demais falantes, ou ainda ficar escondido dentro do chassis.
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« Responder #3 : 05 de Abril de 2012, as 22:37:55 »

Uma idéia é uma carga reativa tipo "Weber Mass", que é basicamente um motor de alto falante SEM o cone:

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« Responder #4 : 05 de Abril de 2012, as 23:34:12 »

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Muito legal, tem mais fotos desse bichinho?

Bom... a idéia é essa, só que com adaptações, ja que, o weber mass é feito pra atenuar a potência do amp de forma a fornecer potência reduzida pros falantes, algo como entra 50 watts e sai 5 watts.

No nosso caso precisamos de um sinal suficiente pra excitar um power transistorizado, se eu não me engano no máximo 1 Volt RMS e uma amperagem insignificante (valvulados pedem bem mais que isso), o sinal pode ir para um buffer e neste ponto poderíamos incluir effect loop e reverb, e o sinal seguiria para o power amp.

E aí vem outra questão: Que power amp SS manteria o sinal o mais intacto possível?
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« Responder #5 : 05 de Abril de 2012, as 23:54:07 »

Não vale a pena pensar no "Gainclone" (LM3886)?

O legal deste CI é que tem planilhas Excel disponíveis na web que ajudam a dimensionar os componentes passivos do amp de forma a obter o que se desejar em termos de impedância de entrada, nível de tensão de entrada, ganho, tensão de alimentação, etc...

E como o LM3886 tem um comportamento bom em termos de THD e resposta de frequência, o som do 100Buck ficaria teoricamente preservado.

Abraço

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« Responder #6 : 06 de Abril de 2012, as 00:06:56 »

Não sei se fui caro o suficiente: testei e funciona muito bem!  Legal!

Não tem trampo de alto falante nem de WeberMass, isso seria se utilizássemos amps com potência de saída de mais de 10 Watts. A bobina solta resolve totalmente. Em cima dela um divisor resistivo para encontrar o nível suficiente, ligar no power SS e um abraço.

Eu ainda me dei ao luxo de colocar antes do power SS um circuito de reverber de molas com resultado surpreendente. Vou ver se adapto o Tremulus Lune simplificado para ter um amp vintage de mentirinha, mas convincente. O melhor de tudo: poder esgoelar a válvula de saída com o volume master baixinho...
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« Responder #7 : 06 de Abril de 2012, as 00:46:04 »

Frias...

Sabe como é... Nós sempre queremos algo não menos que perfeito, pura mojolice...

E esse tremulo? Dias atrás um amigo meu ligou o AC30 c2 dele no canal do tremulo, fiquei doido, muito bom mesmo, quando cheguei em casa tratei de baixar o esquema, não é complicado, trata-se de LFO que atua sobre o bias... só que o AC30 é PP e o 100Buck é SE, e isso faz diferença..

O equivalente SE deve ser o Vox AC4, ele possui um LFO com um duplo triodo, que provavelmente de pra substituir por 2 mosfets da família IRF999

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« Responder #8 : 06 de Abril de 2012, as 08:09:50 »

Oi Pessoal

Se for deixar o alto-falante na carga fantasma, ele tem que ser de boa qualidade. Se for um desses baratinhos, vai ficar xiando no fundo e estragar toda a coisa.

Um alto-falante é uma impedância eletro-mecânica, e por isso não é fácil de reproduzir com componentes de valor fixo. A melhor opção sem dúvida é a tam Weber-Mass.  O que se faz proficionalmente é microfonar a caixa.

Abraços

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« Responder #9 : 06 de Abril de 2012, as 09:11:07 »

É comum microfonar o falante, isso é o abc do áudio. A questão nem é gravação em linha, o que também pode ser feito com um simulador de falantes, mas sim ter um sinal com o timbre que interessa de um valvulado e reamplificar esse sinal da forma mais linear possível com tecnologia Solid State.

Eu acho que usar o sistema inteiro de um falante, como o WeberMass pra ser usado em 1 ou 2 Watts... Preciosismo. Já achei chato o tamanho da bobina apenas. O WeberMass é para ser usado em amps potentes exatamente para atenuar a saída em conjunto com um atenuador. Aqui o buraco é mais embaixo, queremos um sinal usável para excitar um power SS. A bobina sendo feita para uma potência alta, como parece ser a a maioria, consegue lidar com essa potência baixa, mesmo sem ter o resto do sistema eletro-mecânico.

Eu não estou teorizando pra começar a experimentar. Já experimentei e a coisa, simples que é, funciona, atinge os objetivos! Com mais experimentos dá pra se chegar em um sistema mais eficiente. Mas é só.

Quanto ao trêmolo, há vários tipo usando válvulas, o do bias é comum até, mas eu devo ficar na base do SS pra processar o sinal do valvuladinho.
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« Responder #10 : 06 de Abril de 2012, as 09:21:12 »

Alex,

Não entendo muito de valvulados, como você sabe, mas em se tratando da carga fantasma, não seria possível usar um resistor de potência no lugar do alto falante?

Em amplificadores pequenos talvez um resistor de 5W já seja o suficiente, e seria barato.

Abraços.

P.S.: Assim que nos encontrarmos podemos debater sobre a potência que você quer fazer.
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« Responder #11 : 06 de Abril de 2012, as 11:34:48 »

Possível é e já testei assim, como reportei anteriormente, mas com a bobina (solta, sem o resto do mecanismo) soa bem melhor!
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« Responder #12 : 06 de Abril de 2012, as 12:28:41 »

Alex irei fazer umas ponderações, porém gostaria de deixar claro que não sou expert em eletrônica e conheço apenas o básico das teorias que envolve o electromagnetismo.

Sua ideia de colocar uma bobina (indutor) achei muito legal... porém fica uma pergunta:

A ausência do campo magnético do falante não influencia no seu arranjo, pois ao meu ver o falante é um conjunto eletromagnético e você só considera a parte da bobina e a parte do imã? Ela não é importante?

Abraço
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« Responder #13 : 06 de Abril de 2012, as 13:50:30 »

gfr

Muito legal, tem mais fotos desse bichinho?

Esta foto é do site do Weber.

Eu tenho várias fotos mostrando detalhes (do motor), mas infelizmente não posso repassar, as fotos me foram passadas pedindo sigilo. O que eu posso dizer é: não tem nada exotérico, é o mais simples possível.

Se você pegar um alto falante normal:



http://en.wikibooks.org/wiki/Engineering_Acoustics/Moving_Coil_Loudspeaker

Elimine cone, calota e suspensão. A parte interna da aranha colada na bobina, a parte externa colada direto na carcaça. E só.

"Ah, mas a impedância mecânica refletida não vai ser idêntica à impedância de um alto falante com cone e suspensão montado numa caixa (fechada ou não)." É, não vai não. Mas aparentemente é "close enough for rock'n'roll".

Se pesquisar no google weber mass schematics, dá pra achar os esquemas de vários modelos. Tem até o "Mass pedal", um amplificador single eneded com uma 12ax7 no pré, e uma 12at7 como saída, transformador e um mass como carga e daí pra uma saída line out.

https://taweber.powweb.com/store/mass_pdl_schem.jpg

Esta idéia de um mini amplificador a vávula, dummy load e daí pra um amplificador SS, já foi usada em alguns produtos com esquemáticos acháveis na web: ADA ampulator (12ax7 PP, carga reativa), HK Cream Machine e variações (12au7 SE, carga resistiva).

Uma outra idéia, totalmente diferente, é a que tem na patente da VOX e que teoricamente é usada nos amplificadores da linha Valvetronix (a VOX costuma patentear uma coisa e fazer outra, mais simples, vide os pedais "cooltron"). O circuito SS é colocado na saída do amplificador a vávlula e não é um amplificador comum, ele reflete a impedãncia do alto falante pra seção à válvula e reflete a impedância das válvulas + transformador para o alto falante. Como se fosse um "transformador", só que com ganho de potência.

http://www.google.com.br/patents/US6175271?printsec=abstract&dq=korg+tube&ei=khl_T7CQGYnDgAef3MSHCA#v=onepage&q=korg%20tube&f=false
http://www.google.com.br/patents/US6229387?printsec=abstract&dq=korg+tube&ei=khl_T7CQGYnDgAef3MSHCA#v=onepage&q=korg%20tube&f=false



Na prática:
http://www.valvetronix.net/docs/AD120VT_Service_Manual_Complete.pdf
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« Responder #14 : 06 de Abril de 2012, as 15:52:50 »

Alex, qual o valor do resistor que você usou como carga fantasma?
Eu to fora de casa, e num netbook com conexão vivo... não da pra fazer muita coisa.
Assim que voltar pra casa posto o layout PTP do 100Buck e posto também uns esquemas para tirar sinal para entrada de SS de saida de valvulado.
Mas me adiantando a resposta do Alex, tente com resistores mais altos que 8R. Experimente com um de 220R.
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