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Autor Tópico: Faceplate de pobre  (Lida 24862 vezes)
Alfredo Padrao
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« Responder #15 : 02 de Maio de 2013, as 01:35:21 »

Albuquerque, obrigado.

É uma satisfação enorme ver a alegria na "cara" de um filho! Legal!   Principalmente, ver aquele pequeno sorriso Wink no canto da boca, balançando a cabeça e dizendo fui eu que fiz!

Um pequeno vídeo para complementar: http://www.youtube.com/watch?v=Zo-ZrGj6fv4&feature=youtu.be

Abraços,
Alfredo
« Última modificação: 02 de Maio de 2013, as 02:15:12 por Alfredo Padrao » Registrado

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« Responder #16 : 02 de Junho de 2013, as 16:19:00 »

Alfredo, onde você conseguiu aquele pedaço de "sobra" de chapa de alumínio? ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ tenho procurado pra fazer faceplate e não encontro fácilmente.
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« Responder #17 : 02 de Junho de 2013, as 21:59:03 »

Este pedaço de alumínio foi sobra de uma caixa de pedal que fiz, usando metalon de alumínio usado em esquadria de janela, box e semelhantes.

Veja aqui de onde foi esta sobra: http://www.handmades.com.br/forum/index.php?topic=590.2115

Você pode encontrar facilmente estas sobras em lojas que fazem box de banheiro, janelas de alumínio e afins.

Abraços,
Alfredo
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« Responder #18 : 01 de Julho de 2013, as 08:40:02 »

Oi, Alfredo
Topei com seu tópico sem querer semana passada. Assim que cheguei em casa já fui tentar, achei muito interessante!
Naquele pdf a corrosão é feita em uma cuba, diferente das suas imagens e dos vídeos. Qual a diferença prática entre a cuba e a aplicação direta?
Já tentou corroer alguma pcb assim?
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« Responder #19 : 01 de Julho de 2013, as 14:05:02 »

Oi, Alfredo
Topei com seu tópico sem querer semana passada. Assim que cheguei em casa já fui tentar, achei muito interessante!
Naquele pdf a corrosão é feita em uma cuba, diferente das suas imagens e dos vídeos. Qual a diferença prática entre a cuba e a aplicação direta?
Já tentou corroer alguma pcb assim?

Olá ccsphsc(que loguin mais esquesito) Sarcasmo
Como pelo loguin não dá para saber o nome; sugiro que assine as mensagens, para ficar mais fácil de se dirigir à pessoa Legal!

OK, vamos por partes.

Topei com seu tópico sem querer semana passada. Assim que cheguei em casa já fui tentar, achei muito interessante!

Conta aí quais foram os resultados obtidos!

Naquele pdf a corrosão é feita em uma cuba, diferente das suas imagens e dos vídeos.

No caso da cuba é chamado de eletrólise, e eu coloquei o pdf como referência para tentar explicar quais os gases que se desprendiam em forma de fumaça, que no primeiro tópico coloquei como observação que eu não sabia quais eram.  Usei o que é chamado de eletro-corrosão.

Qual a diferença prática entre a cuba e a aplicação direta?

Aparentemente são duas técnicas semelhantes; mas pelas experiências que fiz, seria melhor eletro-corrosão para áreas pequenas, e consequentemente eletrólise para áreas maiores.

Já tentou corroer alguma pcb assim?

Não.  E acredito que não dê resultados muito proveitoso, pelo fato de que quando vai corroendo, você vai ficando sem área para o aterramento, pelo fato das partes que vão sendo decompostas.

Espero ter ajudado, qualquer coisa é só falar.

Abraços,
Alfredo
 

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« Responder #20 : 01 de Julho de 2013, as 15:46:09 »

O login é um híbrido de várias iniciais minhas. (CCS=nome, PH= Cidade, SC= Estado) Eu usava em jogos e acabei adotando pra tudo :p
Me chamo Christofher, a propósito.

Obtive resultados satisfatórios, pra um experimento feito as pressas.

Nesse exato momento estou corroendo a segunda PCB. A primeira não saiu perfeita justamente pelo fato de a corrosão não ser radial convergente (de fora pra dentro). Fiz o "acabamento" dela no percloreto mesmo.
Nesse mesmo tempo, estávamos corroendo uma placa apenas no percloreto. A diferença é gritante, na eletrólise ela foi muito melhor.

Pretendo pesquisar mais e tentar desenvolver uma técnica pra usar apenas a eletrólise pra corroer minhas placas.
Aqui temos apenas uma fonte de 8,5v. Depois irei tentar com 12 e 20 para fazer uma média de tempo

Abraço!
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« Responder #21 : 01 de Julho de 2013, as 16:02:28 »

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O login é um híbrido de várias iniciais minhas. (CCS=nome, PH= Cidade, SC= Estado) Eu usava em jogos e acabei adotando pra tudo :p

E que cidade seria "PH" ?

Alfredo, se entendi bem, a corrosão é feita com solução de água e sal ? Só isso e a fonte ?  Se for simples assim, eu quero tentar.  Tem uma idéia da corrente necessária que a fonte tem de fornecer ?
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« Responder #22 : 01 de Julho de 2013, as 16:20:38 »

PH= Palhoça, fica em Santa Catarina Grin

Terminei a segunda placa agora. Ficam algumas "ilhas de cobre" que eu terminei de corroer no percloreto... Vou tentar em casa com a tensão mais alta e depois com o algodão(aplicação direta).

Aqui estou usando uma fonte de 5.6A e 8,5v e ela não tem reclamado, mas no primeiro teste usei uma de 12v e 1A e ela não suportou muito bem...

-----
Conclusões do dia:
*Pra caixinhas e face plates pequenos, a eletrólise compensa bastante. É importante não deixar a garra da fonte dentro da solução, perdi uma hoje por descuido xD
*Pra PCBs ainda tenho que aprimorar o meu método, até eliminar a necessidade de percloreto. Mas o parece muito promissor!
« Última modificação: 01 de Julho de 2013, as 16:36:20 por ccsphsc » Registrado
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« Responder #23 : 01 de Julho de 2013, as 22:21:35 »

Alfredo, se entendi bem, a corrosão é feita com solução de água e sal ? Só isso e a fonte ?  Se for simples assim, eu quero tentar.  Tem uma idéia da corrente necessária que a fonte tem de fornecer ?

No meu caso; a fonte que tenho usado, é uma regulável de 1,2V a 20V x 3A com o regulador LM350.  Costumo usar ajustada para 12V.  Tenho visto na net, várias pessoas usando os mais variados tipos de fontes; desde carregadores de celulares, fonte de scaner, fonte de impressora, até fonte de PC, que me parece ser mais apropriada, em relação as outras, já que é capaz de fornecer maior corrente.  No pdf sobre eletrólise, explica que 5V já é suficiente para obter bons resultados.

A solução é só água e sal.   Se usado eletro-corrosão o processo torna-se mais rápido se colocar a garra que fica na parte fixa, exatamente abaixo de onde vai ser atacado com o algodão molhado.

Aqui mais uma amostra dos trabalhos executado por meu filho: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Zo-ZrGj6fv4

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Ze2OxuTkn9k

o resultado final foi colocado no blog   http://cuboparaguitarra.blogspot.com.br/

Abraços,
Alfredo
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« Responder #24 : 02 de Julho de 2013, as 12:59:08 »

No meu caso; a fonte que tenho usado, é uma regulável de 1,2V a 20V x 3A com o regulador LM350.  Costumo usar ajustada para 12V.  Tenho visto na net, várias pessoas usando os mais variados tipos de fontes; desde carregadores de celulares, fonte de scaner, fonte de impressora, até fonte de PC, que me parece ser mais apropriada, em relação as outras, já que é capaz de fornecer maior corrente.  No pdf sobre eletrólise, explica que 5V já é suficiente para obter bons resultados.

A solução é só água e sal.   Se usado eletro-corrosão o processo torna-se mais rápido se colocar a garra que fica na parte fixa, exatamente abaixo de onde vai ser atacado com o algodão molhado.

Nossa, pelo jeito é quase infalível, pois funciona com qualquer fonte.  Vou fazer umas experiências. Agradecido pelo esclarecimento e pela dica como um todo.

abraço !

=======================================================================

Queria entender mais do processo e da reação química, principalmente porque você relatou que o gás que sai é irritante. Química não é o meu forte, então pesquisei e só achei um documento sobre como fazer uma bateria usando os mesmos elementos. Em tese seria a reação no sentido contrário, mas ainda assim não cheguei a uma conclusão de qual gás resulta da reação.
http://www.manualdomundo.com.br/wp-content/uploads/bateria-ar-aluminio.pdf
Eu sei que o sal de cozinha é NaCl (sódio e cloro), e a água é H2O (hidrogênio e oxigênio).  Não sei se na eletroreação geraria ácido clorídrico (HCl) ou soda cáustica (NaOH) que seriam o que causaria a corrosão do alumínio (ou nenhum dos dois e o alumínio apenas doa os átomos para outra substância criada).  Na bateria é gerado hidróxido de alumínio e corrente elétrica, com uso de oxigênio do ar (O2).
Acho que o pior gás seria a liberação de cloro (tóxico).  Alguém é químico ou engenheiro químico pra esclarecer ?
« Última modificação: 02 de Julho de 2013, as 15:05:25 por xformer » Registrado

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« Responder #25 : 02 de Julho de 2013, as 19:32:06 »

Só uma coisa CUIDADO com o gás cloro! Ele MATA  dependendo da quantidade de ppm.
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« Responder #26 : 02 de Julho de 2013, as 19:59:11 »

O que acontece nesse processo é o seguinte:

Tem-se o ânodo (parte positiva) que está ligado à placa de alumínio e o cátodo (parte negativa) em que podemos usar algum outro eletrodo para fechar o circuito, ou no caso do Alfredo um algodão embebido no eletrólito, que é composto por água e sal de cozinha (NaCl)

O sal na água se dissocia em cátions Na+ e ânions Cl-. A água é composta por hidrogênio e oxigênio (H2O), que ao ser submetida a corrente elétrica sofre eletrólise, liberando íons H+ e OH-. Para todo esse processo temos 2 reaçōes acontecendo, uma no cátodo e outra no ânodo:

Cátodo

Pólo negativo que atrai os íons positivos (H+ e Na+). Como o H+ tem maior potencial de redução que o Na+ (vide tabela eletroquímica) ele é reduzido a gás hidrogênio, que é desprendido para o ambiente, e o Na+ permanece na solução. O hidrogênio pode ser visto pelas bolhas que são formadas no cátodo durante a reação.

Ânodo

Pólo positivo que atrai os íons negativos (Cl- e OH-). Como o Cl- tem maior potencial de redução que o OH- ele é oxidado a gás cloro, desprendido para o ambiente, e assim como o Na+, o OH- permanece em solução (essa é a forma de se produzir NaOH, ou soda cáustica). Ainda, como a placa de alumínio também está conectada ao ânodo, ela também é oxidada (perde elétrons), liberando íons Al+3 que são desprendidos para a solução. Esses íóns Al podem reagir com o OH- formando óxido de alumínio, um composto meio cor de ferrugem que pode ser visto na solução.

Vale lembrar uma tensão de 5V já é suficiente para  a maioria das aplicações em eletrólise, pois a tensão deve ser igual ou ligeiramente maior que o potencial de redução do metal a ser oxidado, e esses potenciais na sua maioria das vezes são da ordem de  a 3V. Quanto maior a tensão utilizada, maior será o calor gerado no meio, o que pode comprometer o isolante utilizado para proteger as partes a não serem corroídas, até mesmo danificando-o. O que realmente importa na eletrólise é a corrente (fluxo de elétrons entre o cátodo e ânodo), pois quanto maior a corrente fornecida pela fonte mais rápida será a corrosão. Para aplicações em pequena escala, como corrosão de faceplates e pequenas placas e caixas, realizar a corrosão em um lugar aberto e arejado já é suficiente para minimizar os riscos da liberação dos gases cloro e hidrogênio.

De forma resumida é isso aí que acontece, espero que ajude aos interessados.

Abraços,

« Última modificação: 02 de Julho de 2013, as 20:01:36 por Bruno Lucca » Registrado
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« Responder #27 : 02 de Julho de 2013, as 20:30:20 »

Valeu pela explicação Brunão !!  Então essa gravação não é das melhores coisas pra se fazer num apartamento ...  Mas acho que fazer uma gravação pequenina com cotonete não vai liberar uma quantidade tão grande de gases tóxicos.  Última pergunta: o hidrogênio e o cloro liberados não se combinam pra gerar ácido clorídrico (em forma gasosa) né ?  Precisaria queimar os dois, certo ?  De qualquer forma a preocupação principal é apenas com o cloro gasoso.
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« Responder #28 : 02 de Julho de 2013, as 20:38:17 »

Valeu pela explicação Brunão !!  Então essa gravação não é das melhores coisas pra se fazer num apartamento ...  Mas acho que fazer uma gravação pequenina com cotonete não vai liberar uma quantidade tão grande de gases tóxicos.  Última pergunta: o hidrogênio e o cloro liberados não se combinam pra gerar ácido clorídrico (em forma gasosa) né ?  Precisaria queimar os dois, certo ?  De qualquer forma a preocupação principal é apenas com o cloro gasoso.

Se for uma gravação do porte dessa que o Alfredo mostrou acho que não tem problema ser feita em um apartamento, dá até pra fazer na sacada. Não vão ser formado gases em grande escala para intoxicar todo o ambiente. Sim, para formar áçido clorídrico a partir dos gases cloro e hidrogênio é preciso aquecer os 2 até altíssimas temperaturas, portanto isso não vai acontecer em temperatura ambiente.

Abraços,
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« Responder #29 : 03 de Julho de 2013, as 08:59:47 »

Realmente, pra corroer as PCBs eu não consegui achar uma forma que valesse a pena... Mas fiquei bem interessado no método.
Ontem precisei refazer as placas do meu projeto, que estavam espelhadas por pura burrice minha, e resolvi aquecer o percloreto para acelerar um pouco. Fiquei um pouco tonto e enjoado. Por essa e outras queria me livrar do percloreto...
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