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Autor Tópico: Novo vídeo do Eduardo: Como recobrir placa de circuito com estanho  (Lida 13300 vezes)
Eduardo
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« : 17 de Abril de 2017, as 19:36:56 »

Oi Pessoal

Acabo de colocar mais um vídeo no ar. Hoje eu estou mostrando Como galvanizar uma placa de circuito com estanho usando coisas que você tem em casa!


           


Como galvanizar uma placa de circuito com estanho

Aguardo os comentários.

Eduardo
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« Responder #1 : 17 de Abril de 2017, as 20:32:20 »

Uma dúvida: se a placa já foi corroída e tiver as trilhas e ilhas de cobre, somente as trilhas que estiverem ligadas ao eletrodo é que serão estanhadas, não é ?  Ou é pra estanhar toda a superfície antes e depois fazer a corrosão do desenho ?

He he he, o ponteiro dos segundos do seu relógio anda pra trás (anti-horário). É o efeito do lapso temporal das imagens.   Cheesy
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« Responder #2 : 17 de Abril de 2017, as 20:53:56 »

Ótimo vídeo!

Eu tinha algo aqui salvo, mas também estava na dúvida sobre a corrosão.
Nesse artigo http://www.py2bbs.qsl.br/banho_estanho.php o autor usa ácido muriático e peróxido de hidrogênio (Estilo Plautz) para corroer a placa já estanhada.

Eu como sempre fui maluco, estanhava na mão mesmo as trilhas, até começar usar mascara UV, mas desse jeito ai, é bem mais rápido e barato.
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Eduardo
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« Responder #3 : 18 de Abril de 2017, as 07:03:02 »

Uma dúvida: se a placa já foi corroída e tiver as trilhas e ilhas de cobre, somente as trilhas que estiverem ligadas ao eletrodo é que serão estanhadas, não é ?  Ou é pra estanhar toda a superfície antes e depois fazer a corrosão do desenho ?

É melhor recobrir a placa toda antes de transferir o desenho, mas se você tiver paciência, pode galvanizar trilha por trilha! Só a que está conectada recebe o depósito de metal.

Citar
He he he, o ponteiro dos segundos do seu relógio anda pra trás (anti-horário). É o efeito do lapso temporal das imagens.   Cheesy

É intencional! Faço uma foto a cada 59 segundos. Assim, os ponteiros dos minutos e dos segundos andam na mesma velocidade e em direções opostas.

Nesse artigo http://www.py2bbs.qsl.br/banho_estanho.php o autor usa ácido muriático e peróxido de hidrogênio (Estilo Plautz) para corroer a placa já estanhada.

O processo desse artigo é tudo o que eu tento evitar no vídeo. Usa solda com chumbo e só se limita a dizer que é melhor ser com mais estanho!!! Não fala nada sobre a toxicidade do chumbo e usa ácido sulfúrico, que é o pior de todos em termos de queimaduras.

Eu tenho algumas boas idéias para vídeos que sem dúvida trariam audiência para o canal, mas não faço por conta do perigo.  Esta semana mesmo mandei umas fotos pro Kem e pro Xformer do meu gerador de percloreto de ferro. Eu fiz cloreto férrico em casa usando produtos para tratamento de água de piscina. É só fazer um gerador de gás cloro e dirigir para um pedaço de palha de aço. Eu sei lidar com ácidos fortes e gases asfixiantes, e fiz tudo ao ar livre para não correr riscos, mas sempre tem quem vá fazer um gerador de cloro fechado dentro do banheiro e se matar com isso.

Existem alguns corrosivos que removem o cobre deixando o estanho para trás, mas os comuns como cloreto férrico ou ácido-peróxido vão corroer o estanho até mais fácil que o cobre.
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« Responder #4 : 18 de Abril de 2017, as 08:21:58 »

Muito bom o vídeo. E mais uma vez, parabéns Eduardo.
Agora... ajudem um leigo a ficar menos ignorante... Qual a finalidade da galvanização da placa?
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« Responder #5 : 18 de Abril de 2017, as 10:18:41 »

Muito bom o vídeo. E mais uma vez, parabéns Eduardo.
Agora... ajudem um leigo a ficar menos ignorante... Qual a finalidade da galvanização da placa?

Você dando um banho de estanho sobre as trilhas de cobre evita a oxidação do cobre e ajuda na soldagem dos componentes nas ilhas. A oxidação pode causar mau contato e aumento da resistência das trilhas por diminuição do material condutivo.
Muitas peças metálicas que podem oxidar ganham banho de outros metais pra ganhar durabilidade (principalmente se são usadas em ambientes externos e sujeitos às intempéries - ex. zincagem) e beleza (cromeação e de banho de ouro).
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« Responder #6 : 18 de Abril de 2017, as 10:46:11 »

Vou reportar a minha experiência. Fiz um procedimento similar a este, mas com o mesmo propósito, eletrodeposição de estanho sobre a parte cobreada da placa. Inicialmente ficou bonito e realmente, evita a oxidação do cobre, porém, para quem usa transferência de toner, fica terrível para fazer as placas. O toner não deposita direito sobre o estanho e, caso se use um plano de terra, qualquer pequena imperfeição no toner ficará manchado no estanho.

Além disso o estanho acelera a degradação do "percloreto" de ferro. Quem usa HCL + H2O2 não irá sentir diferença, pois a solução é descartada depois.

Como os resultados não foram animadores eu abandonei esse procedimento e hoje uso liquido prateador (http://www.adilmarti.com.br/produto/tp-056e-barramentos-e-componentes/32), com resultados muito mais satisfatórios.

Daniel.
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« Responder #7 : 18 de Abril de 2017, as 10:59:55 »

Eduardo, excelente vídeo, mais uma vez! Acho muito bacana a sua iniciativa de focar os vídeos mais para esse lado, envolvendo até a química, não indo apenas para o "padrão" dos vídeos de eletrônica que hoje focam tanto no arduino e afins..

Esperando ansiosamente o próximo vídeo!

Como os resultados não foram animadores eu abandonei esse procedimento e hoje uso liquido prateador (http://www.adilmarti.com.br/produto/tp-056e-barramentos-e-componentes/32), com resultados muito mais satisfatórios.

Daniel.

Pois é.. no fim eu acabei indo para esse líquido também, além de ser um processo bem mais simples e rápido (apesar de obviamente não ser a mesma coisa) a praticidade e comodidade me atraem bastante.
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« Responder #8 : 18 de Abril de 2017, as 11:56:49 »

Como os resultados não foram animadores eu abandonei esse procedimento e hoje uso liquido prateador (http://www.adilmarti.com.br/produto/tp-056e-barramentos-e-componentes/32), com resultados muito mais satisfatórios.

Daniel.

Já usei solução prateadora, mas aqui a placa voltou a ficar com cor de cobre depois de alguns dias. Até reapliquei a solução várias vezes, mas sempre voltava a ficar com um pouco da cor do cobre.

Uma coisa muito importante a ser observada, é que essas soluções prateadoras são altamente tóxicas, se não me engano, contém cianeto e nitrato de prata.

Por esse motivo, optei por não fazer mais uso desse produto. Quem for usar, tome muito cuidado, faça isso em local ventilado, use luvas e máscara.

Abraços a todos.
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« Responder #9 : 18 de Abril de 2017, as 13:17:52 »

Uma coisa muito importante a ser observada, é que essas soluções prateadoras são altamente tóxicas, se não me engano, contém cianeto e nitrato de prata.

Não sei exatamente qual é a substância usada nesse líquido prateador. Encontrei várias referências de formulações distintas e todas de arrepiar os cabelos. O processo que proponho não gera gás tóxico algum e só lida com produtos seguros.

Outra opção é simplesmente aplicar uma camada de verniz depois de a placa pronta e com os componentes soldados. Não fica tão bonito, mas cumpre o papel.

Já usei solução prateadora, mas aqui a placa voltou a ficar com cor de cobre depois de alguns dias. Até reapliquei a solução várias vezes, mas sempre voltava a ficar com um pouco da cor do cobre.

Uma das várias placas que fiz enquanto estudava o processo de galvanização recuperou parte da cor cobreada. Foi justamente a que ficou menos tempo no banho. Acredito que o desaparecimento do banho de prata esteja ligado a espessura do mesmo.

Além disso o estanho acelera a degradação do "percloreto" de ferro.

É verdade. Após ser usado, a solução corrosiva de cloreto férrico (percloreto) passa a conter cloreto ferroso e cloreto cuproso, que não são corrosivos. Entretanto, passados uns dias a solução reage com o oxigênio do ar oxidando o cloreto ferroso de volta a cloreto férrico e criando hidróxido férrico, que é aquele lodo alaranjado que forma no fundo do frasco. O cloreto cuproso, por meio de uma reação indireta, também se oxida a cloreto cúprico, que também pode corroer cobre. Assim, a solução se "regenera" parcialmente quando exposta ao ar. Havendo estanho na placa, ele passa a cloreto de estanho que se hidrolisa e vira um depósito branco de Sn(OH)Cl no fundo do franco, removendo o precioso cloreto. Porém nem tudo está perdido. Num próximo vídeo vou mostrar como recuperar a solução de percloreto de ferro mesmo que contaminada com estanho. É o mesmo processo que eu descrevi neste tópico.

Abraços

Eduardo
« Última modificação: 18 de Abril de 2017, as 13:28:49 por Eduardo » Registrado

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« Responder #10 : 18 de Abril de 2017, as 20:11:58 »

Não sei exatamente qual é a substância usada nesse líquido prateador. Encontrei várias referências de formulações distintas e todas de arrepiar os cabelos. O processo que proponho não gera gás tóxico algum e só lida com produtos seguros.

Outra opção é simplesmente aplicar uma camada de verniz depois de a placa pronta e com os componentes soldados. Não fica tão bonito, mas cumpre o papel.

Também vi algumas fórmulas de soluções prateadoras que me deixaram bem preocupado ao pensar em algum incauto acessando estas informações e reproduzindo sem nenhum cuidado. É preciso ter bom senso.

Uma das coisas das quais mais aprecio em suas postagens Eduardo, é seu cuidado com a segurança. Além de publicar material de alta qualidade, você sempre encontra soluções para evitar procedimentos perigosos.

Os riscos para alcançar certos objetivos sempre devem ser analisados com prudência. Devemos nos perguntar o que pode dar errado, e se algo perigoso puder acontecer, é melhor evitar.

Abraços.
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« Responder #11 : 18 de Abril de 2017, as 22:29:39 »

Eu encontrei uma vez um processo caseiro bem bizarro para recobrir as trilhas depois de corroído, por incrível que pareça, num livro na biblioteca da faculdade. Nenhuma chance de lembrar qual é, foi lá por 1987. O material necessário é bem básico, fluxo de solda em pasta, solda, ferro de solda, palha de aço, uma panela e óleo de cozinha extremamente quente. Muita paciência e muito cuidado também. Não serve para placas de fenolite, só fibra.

Cheguei a digitar um resumo do procedimento aqui, mas pensei melhor e apaguei tudo... Até funciona, mas é muito perigoso... mesmo.
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« Responder #12 : 18 de Abril de 2017, as 23:04:45 »

Como os resultados não foram animadores eu abandonei esse procedimento e hoje uso liquido prateador (http://www.adilmarti.com.br/produto/tp-056e-barramentos-e-componentes/32), com resultados muito mais satisfatórios.

Daniel.

Já usei solução prateadora, mas aqui a placa voltou a ficar com cor de cobre depois de alguns dias. Até reapliquei a solução várias vezes, mas sempre voltava a ficar com um pouco da cor do cobre.

Nas primeiras tentativas aconteceram isso aqui, também acredito que seja por causa da espessura da camada que se forma... porém.. depois de "pegar o jeito" consegui resultados bem bacanas..

É difícil eu desistir desse método porque parece que eu gasto metade do tempo soldando de tão bem que pega solda se comparado ao cobre "nu".
Não sei exatamente qual a composição desse líquido que uso, a embalagem dele lembra aqueles Neosoro, para nariz, sabe? Imagina se no engano alguém usa.
Sempre uso com as luvas que vendem em farmácias, mesmo não sendo o ideal..

Uma das coisas das quais mais aprecio em suas postagens Eduardo, é seu cuidado com a segurança. Além de publicar material de alta qualidade, você sempre encontra soluções para evitar procedimentos perigosos.

Exatamente! Lembro-me de quando houve esse "boom" da mania de construir pedais, todo mundo queria sair fazendo desenfreadamente e de qualquer jeito.. pouco se falava na segurança.. me lembro de um vídeo no youtube de uns rapazes colocando solução de percloreto numa panela de ferro.

O detalhe sobre o estanho com o chumbo me serviu como um puxão de orelha
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« Responder #13 : 18 de Abril de 2017, as 23:29:11 »

Eu gostaria muito de galvanizar todas minhas placas, mas só de ver o processo me desanima  Batendo Cabeça

Apesar de ser tóxico, tem aquele tal de "liquid tin" que é uma solução de prata, que basta passar com um cotonete que ocorre a reação...

Tirando isso, continuo no meu velho breu com alcool  Cry
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« Responder #14 : 19 de Abril de 2017, as 13:27:00 »

Nesse artigo http://www.py2bbs.qsl.br/banho_estanho.php o autor usa ácido muriático e peróxido de hidrogênio (Estilo Plautz) para corroer a placa já estanhada.

O processo desse artigo é tudo o que eu tento evitar no vídeo. Usa solda com chumbo e só se limita a dizer que é melhor ser com mais estanho!!! Não fala nada sobre a toxicidade do chumbo e usa ácido sulfúrico, que é o pior de todos em termos de queimaduras.

Eu tenho algumas boas idéias para vídeos que sem dúvida trariam audiência para o canal, mas não faço por conta do perigo...

É verdade não tinha me atentado, é que depois de um tempo trabalhando com o perigo, tudo parece protocolo, até o dia que a pedra cai na cabeça do peão sem capacete...
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