Já tem algumas residências e empresas trabalhando com esse sistema, porém sem baterias. Aqui na minha cidade tem um rapaz trabalhando com isso, o mais chato é a burocracia de se aprovar um projeto desses. Trabalho com iluminação pública e tive a oportunidade de testar alguns postes com energia solar, é muito bacana, mas o custo é elevado, e tem o problema das baterias, que não duram muito.
O que você pode fazer é esse sistema com painéis sem as baterias, e instalar um inversor no seu relógio de luz da concessionária, dessa maneira, você ficará o dia todo "vendendo" energia elétrica para a concessionária, você continuará utilizando a energia elétrica da concessionária, porém irá pagar somente a diferença do que consumiu e do que gerou. Penso em fazer isso em casa, e ter uma bateria só para manter uma iluminação externa durante a noite e uma iluminação de emergência.
Cuidado Diego, não é bem assim. Quando tu monta um sistema fotovoltaico conectado a rede é necessário trocar o medidor de energia por um de quatro zonas (mede energia consumida e gerada, ativa e reativa), pois a maioria dos medidores eletromecânicos possuem uma trava para evitar que o disco gire ao contrário. Assim tu vai estar "dando" energia pra concessionária e pagando tudo que consumir, independente do que foi injetado na rede.
Mesmo assim, a energia que tu injeta na rede é fornecida como " empréstimo" e depois, sobre o que tu consome incide ICMS, mesmo sobre o tanto que tu "emprestou". O ideal é que teu sistema seja dimensionado de forma a evitar o consumo (exatamente o que tua carga precisa) e não para fornecer a concessionária.
Diferente de paises europeus onde tu efetivamente vende a energia para o grid por tarifas até melhores que a que tu compra, aqui tu gera e paga imposto sobre o que gerou... e o CONFAZ não quer abrir mão desta arrecadação por nada.
Daniel.