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Autor Tópico: Uma Luz pra ressuscitar uma Strato !  (Lida 8066 vezes)
Diego Gin
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« : 02 de Agosto de 2016, as 14:46:10 »

Boa Tarde !

Postei sobre a mesma strato aqui há mais de um ano, e só agora tenho cascalho pra reformar a bichinha, segue fotos:

Corpo
Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

Desgaste pelo lixamento na região da ponte
Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

Abertura na cavidade
Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

Braço perfeito sem trastes (como seria a finalização adequada para o braço?)
Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

Peço uns conselhos do pessoal experiente daqui, pois não entendo bulhufas de reforma e de hardware... e como essa é uma strato de 300 reais, apesar do valor sentimental, não estou disposto a gastar 300 em um luthier para pintar e fazer algumas reformas!

O que sei (ou acredito) até agora:

Pintura: Aplico primer para madeira, pinto com tinta automotiva (já tenho), no fim uso um verniz Poliuretano. Lixando para dar um acabamento melhor entre a pintura e o verniz

Imperfeições: Posso utilizar massa plástica para esse fim? Na cavidade dela, tem uma falha na madeira, transparecendo o outro lado, acredito que isso não prejudique o timbre, mas eu gostaria de dar uma arrumada nisso (Maldito perfeccionismo)

Hardware: Bom, aqui sou extremamente leigo! Pesquisei sobre blocos, e vi que os blocos de aço são os melhores, mas não sei que marca é confiável, vi falar bem sobre uma marca Manara... Sobre ponte não entendo absolutamente nada!  Embarrassed

Tarraxas: Alguma marca média e honesta pra indicar?

Trastes: Talvez seja a única coisa que eu mande fazer num luthier, tenho medo de fazer tudo errado  Roll Eyes

Parte elétrica: OK! Vou blindar com fita de cobre, usar jacks neutrik, usar pots Alpha mesmo, talvez eu adicione uma chavezinha para mudar a tonalidade ou um micro boost, ainda estou pensando nisso...

Por fim, a captação: Pensei em usar 2 singles e 1 p90, pois sou fã do som quente de p90, então teria que aumentar a cavidade do escudo, isso seria fácil de fazer? Qual configuração seria bacana pra versatilidade? (de blues, rockabilly a um heavy rock)

Preciso de indicação de marcas média e honestas, pensei nos malagoli ou GFS, mas os da GFS achei um pouco caros calculando a conversão e os impostos

Obrigado desde já!
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marcao_cfh
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« Responder #1 : 02 de Agosto de 2016, as 17:36:12 »

Para os captadores, vai de Malagoli sem medo. O Érico é muito atencioso, se você mandar um e-mail ele te responde e te ajuda a escolher quais modelos são mais adequados para você. Tenho duas guitarras com captadores Malagoli.

Quanto a sugestões, caso você decida por 3 singles, tenho um esquema aqui que usa uma chave rotativa no lugar de um dos Tones e trabalha em conjunto com a chave seletora comum. Além das opções normais da strato, você consegue braço e ponte em paralelo (som bem estilo telecaster), captadores em série e, dependendo da quantidade de posições da sua chave, captadores defasados. Aqui tem uma tabela das configurações possíveis: http://www.deaf-eddie.net/c-chart.html. Não sei como seria o som com um p90, mas deve ser interessante.
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« Responder #2 : 02 de Agosto de 2016, as 20:07:50 »

A ponte tem umas na www.guitarfetish.com com full block por um preço bem legal. De aço. Vale a pena.
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EddieTavares
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« Responder #3 : 04 de Agosto de 2016, as 10:44:40 »

Diego Gin

O corpo é de compensado, o que prejudica a ressonância do conjunto; Em experiências que eu fiz com captadores em uma velha guitarra Hyundai que eu tive, captadores single cerâmicos soaram melhor que bons captadores com imãs de alnico, os captadores cerâmicos filtram algumas frequências que sobram nesse tipo de instrumento, logicamente a densidade do compensado tem muita influência no resultado, mas algumas características destes instrumentos mais baratos parecem não ser apenas redução de custos.

O braço parece ser de maple, 100% de certeza se for chinês. Bom, eu ultimamente estou numa onda cigar box, o som daqueles instrumentos improvisados grudou na minha cabeça igual chiclete no asfalto, sem dúvida eu iria montar uma guitarra numa caixa de charutos ou numa lata de óleo...





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Alex Frias
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« Responder #4 : 04 de Agosto de 2016, as 12:23:59 »

Em relação ao que o Eddie disse sobre o corpo de compensado é muito importante. E realmente me parece que em conjunto com determinado tipo de single cerâmico soa melhor. Eu preferi com aqueles cerâmicos que tem duas barrinhas na parte de baixo do captador, o que não deixa de lembrar a estrutura dos P-90, só que as barrinhas são bem menores e talvez por isso precisem ser de imã cerâmico pra "chegar lá"!. Acho que esses são os que equipam as MiM Standard...

Com relação à ponte, uma boa Wilkinson mata a pau, mas uma de verdade com o bloco de uma liga de zinco pesada e densa. Nem acho que valha muito a pena trocar o bloco, já que a guitarra tem corpo de compensado. O bloco da Wilkinson já ajuda bastante no sustain do conjunto.
« Última modificação: 05 de Agosto de 2016, as 17:28:18 por Alex Frias » Registrado

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« Responder #5 : 05 de Agosto de 2016, as 15:42:00 »

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@marcao_cfh

Provavelmente vá de malagoli mesmo, vou mandar um e-mail para eles, a reputação deles é boa mesmo
Achei interessante esse esquema da chave rotatória! Vou te mandar uma PM! Obrigado!  Cheesy

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@laerteandrade

Obrigado pela sugestão, eu ja tinha dado uma olhada na GFS, mas não achei que compensou muito por conta do dólar e dos impostos alfandegários... talvez prefira garimpar por aqui mesmo

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@EddieTavares

Eddie, há uns meses eu postei aqui umas dúvidas sobre essa mesma guitarra. O corpo dela é de compensado, porém, é um ótimo compensado! Pesado, maciço, com poucas lâminas de madeira em relação a outras guitarras que vi, deve competir com algumas madeiras mais densas em termos de ressonância... O braço é maple, mas é o melhor braço que já toquei na vida, pegada fina c shape, macio, sólido (Acho que as guitarras antigas eram realmente melhores!

Muito legal essas guitarras cigar box, o som também é muito legal! Parece bastante um banjo  Afro

Eu não sou purista, sabe, qualquer guitarra, mesmo que seja de compensado com menos sustain e ressonância, deve soar muito bem com determinado conjunto e aplicação

Já tenho uma Tele Fender de Ash, pra questões timbrísticas mais exigentes  Ui

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@Alex Frias

Vou dar uma olhada nos cerâmicos Malagoli, os antigos dela eram cerâmicos mas eram muito ruins (A construção da guitarra é excelente, mas o hardware sofrível)... Tem também a questão dos caps serem presos direto no escudo, não tendo contato físico com a madeira do corpo, isso é um fator negativo? (imagino que sim, mas não sei se isso é típico de strato mesmo)

Opa! Ótima sugestão, vou correr atrás de umas ferragens Wilkinson, já vi reviews dizendo que são bem honestas para o que se propõe!

Galera, uma pequena dúvida: O braço dela está todo lixado e sem verniz ou qualquer tratamento. Amanhã pretendo dar um pulo na Theodoro pra comprar um traste médio jumbo, mas antes, que produto eu devo aplicar no braço e na escala antes de por os trastes?

Vocês indicam alguma tarraxa honesta? As próprias Wilkinson?

Nut de plástico ou Osso? Tem algum que já vem pronto que seja legal?
« Última modificação: 05 de Agosto de 2016, as 15:44:20 por Diego Gin » Registrado
kem
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« Responder #6 : 05 de Agosto de 2016, as 16:49:00 »

Galera, uma pequena dúvida: O braço dela está todo lixado e sem verniz ou qualquer tratamento. Amanhã pretendo dar um pulo na Theodoro pra comprar um traste médio jumbo, mas antes, que produto eu devo aplicar no braço e na escala antes de por os trastes?
Seladora ou verniz nitro. Mas veja se o braço e escala estão bem lisos. Se não estiverem, lixe com lixa bem fina.

Vocês indicam alguma tarraxa honesta? As próprias Wilkinson?
Tem varias marcas, inclusive Wilkinson (cuidado que tem falsificada). Veja se não tem alguém vendendo umas squiers boas.

Nut de plástico ou Osso? Tem algum que já vem pronto que seja legal?
Osso é melhor, mas mais caro e mais dificil de achar. Use o que achar. Nut você troca a qualquer hora.
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« Responder #7 : 05 de Agosto de 2016, as 17:37:50 »

Como o Kem disse: Tem que ver se são falsas ou não as ferragens vendidas como Wilkinson. E as verdadeiras não são razoáveis, são muito boas, com material decente e bem acabadas, até com algumas melhorias em relação às originais vintage, por exemplo, como nas pontes: os trilhos para os carrinhos dos extremos e o furo das cordas 4 e 1 mais para a frente. Nas tarraxas, no caso das estilo vintage, tem uma dupla furação no poste que deixa a corda travada, excelente! pena eu nunca ter visto para vender o modelo que vem nas guitarras Vintage V6 com os tamanhos dos postes diminuindo em relação à distância do nut.

Nosso colega Roberto Alves tem uma Squier com corpo de compensado que tem sustain e sonoridade ótimos. Os captadores eram cerâmicos quando a conheci e eram presos apenas no escudo como são as originais da Fender. Mas nada impede que se experimente para conseguir resultados melhores...
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« Responder #8 : 06 de Agosto de 2016, as 00:44:25 »

Diego

Eu tenho alguns instrumentos aqui em casa, tenho uma guitarra eagle antiga que virou uma guitarra de slide, deixei com apenas 1 captador na posição do braço, substitui a pestana original por um parafuso pra deixar as cordas bem elevadas, o timbre da guitarra não era ruim, não mesmo, mas eu tenho outra guitarra melhor na mesma linha de timbre... Olha só:

« Última modificação: 06 de Agosto de 2016, as 01:04:15 por EddieTavares » Registrado
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« Responder #9 : 08 de Agosto de 2016, as 14:31:43 »

Para acertar os furos lascas e etc vc pode usar serragem bem fina e cola branca, basta misturar fazer uma massa e aplicar, apos secar lixar. eu usaria selador pra madeira na primeira camada sempre lixando deixando o corpo bem liso.

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o verniz umas 6 camadas, uma apos a outra depois de seca.
« Última modificação: 08 de Agosto de 2016, as 14:33:32 por agnobass » Registrado
rogerio_prazeres
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« Responder #10 : 25 de Agosto de 2016, as 10:45:14 »

Boa Tarde !

Postei sobre a mesma strato aqui há mais de um ano, e só agora tenho cascalho pra reformar a bichinha, segue fotos:

Corpo
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Desgaste pelo lixamento na região da ponte
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Abertura na cavidade
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Braço perfeito sem trastes (como seria a finalização adequada para o braço?)
Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

Peço uns conselhos do pessoal experiente daqui, pois não entendo bulhufas de reforma e de hardware... e como essa é uma strato de 300 reais, apesar do valor sentimental, não estou disposto a gastar 300 em um luthier para pintar e fazer algumas reformas!

O que sei (ou acredito) até agora:

Pintura: Aplico primer para madeira, pinto com tinta automotiva (já tenho), no fim uso um verniz Poliuretano. Lixando para dar um acabamento melhor entre a pintura e o verniz

Imperfeições: Posso utilizar massa plástica para esse fim? Na cavidade dela, tem uma falha na madeira, transparecendo o outro lado, acredito que isso não prejudique o timbre, mas eu gostaria de dar uma arrumada nisso (Maldito perfeccionismo)

Hardware: Bom, aqui sou extremamente leigo! Pesquisei sobre blocos, e vi que os blocos de aço são os melhores, mas não sei que marca é confiável, vi falar bem sobre uma marca Manara... Sobre ponte não entendo absolutamente nada!  Embarrassed

Tarraxas: Alguma marca média e honesta pra indicar?

Trastes: Talvez seja a única coisa que eu mande fazer num luthier, tenho medo de fazer tudo errado  Roll Eyes

Parte elétrica: OK! Vou blindar com fita de cobre, usar jacks neutrik, usar potenciômetros Alpha mesmo, talvez eu adicione uma chavezinha para mudar a tonalidade ou um micro boost, ainda estou pensando nisso...

Por fim, a captação: Pensei em usar 2 singles e 1 p90, pois sou fã do som quente de p90, então teria que aumentar a cavidade do escudo, isso seria fácil de fazer? Qual configuração seria bacana pra versatilidade? (de blues, rockabilly a um heavy rock)

Preciso de indicação de marcas média e honestas, pensei nos malagoli ou GFS, mas os da GFS achei um pouco caros calculando a conversão e os impostos

Obrigado desde já!

Olá!

Já fiz algumas empreitadas dessa com resultados muito bons. Então vou fazer algumas considerações.

1- Pelo valor financeiro da guitarra não vale tanto à pena pois a guitarra sempre valerá o valor da nova, mas a diversão e o aprendizado valem.

2- É importante escolher boas candidatas pra a reforma. O melhor seria:

2.a- Corpo sólido, mesmo de basswood chinês, mas que tenha uma certa ressonância ( vc bate nele e faz "toc toc" sonoro ao invés de "tum tum" abafado ).

2.b- Braço de maple mais denso e rígido possível, com veios uniformes e retos. Maple é uma madeira originalmente barata, então tem todo tipo de coisa por aí. Nas guitarras mais antigas a variação era bem maior, tinha braços muito ruins e braços bem melhores em termos de madeira. Hoje em dia já existe uma seleção, então mesmo nas fábricas chinesas as melhores ganham peças melhores.

2.c - A escala de madeira densa e dura. O raciocínio é parecido com o Maple.

Não tendo isso, o lance é fazer o melhor trabalho possível. O resultado pode ser um pouco aquém do esperado, mas ainda pode ser bem interessante quando comparado a uma guitarra ruim.

3 - O resto comento individualmente.

Pintura: Aplico primer para madeira, pinto com tinta automotiva (já tenho), no fim uso um verniz Poliuretano. Lixando para dar um acabamento melhor entre a pintura e o verniz

O importante é manter o mesmo tipo de base. Base catalizada (bi componente) seca e não dissolve mais com o thinner, não reage quase nada com a camada seguinte. Nesse caso vc pode usar tinta poliéster e verniz PU, pode usar fundo PU e tinta poliéster... é um pouco mais simples.

Se decidir usar Nitro, que não é catalizado, uma camada reage com a outra, então tem que manter tudo compatível desde o início.

Acho melhor usar tudo automotivo (poliéster mesmo). Mais simples, mais barato e o resultado bom é mais fácil de alcançar.

Imperfeições: Posso utilizar massa plástica para esse fim? Na cavidade dela, tem uma falha na madeira, transparecendo o outro lado, acredito que isso não prejudique o timbre, mas eu gostaria de dar uma arrumada nisso (Maldito perfeccionismo)

Pode, mas use a versão catalizada (bicomponente).

Hardware: Bom, aqui sou extremamente leigo! Pesquisei sobre blocos, e vi que os blocos de aço são os melhores, mas não sei que marca é confiável, vi falar bem sobre uma marca Manara... Sobre ponte não entendo absolutamente nada!  Embarrassed

Eu não investiria nisso de primeira. Use sua ponte velha desde que seja compatível com a que pretende usar. Se a guitarra ficar boa vc coloca uma ponte melhor. Essa coisa do bloco muda um pouco o som da guitarra, mas não faz milagre. Se sua guitarra não tem o som bom sem o bloco, trocando nãovai ficar bom repentinamente.

Ou compre uma ponte boa (se tiver verba sobrando) e se o resultado não ficar bom vc aproveita em outro projeto.

Tarraxas: Alguma marca média e honesta pra indicar?

Isso é complicado. Tem muita tarraxa chinesa honesta sem marca que chega por menos de 60 reais pelo Ebay, mas depende de vendedor etc.
Eu comprava tarraxas sem marcas muito boas de um vendedor chamado Bezdez, mas ele fechou a loja.
Hoje não sei. Se fosse arriscar tentaria pegar da cort, daquelas que não tem parafuro e são as mesmas que vem na squier standard.

Pra piorar, tem muita falsificação das Wilkinson no mercado. Mais uma vez eu usaria as tarraxas originais e só trocaria se a guitarra ficasse boa.

Trastes: Talvez seja a única coisa que eu mande fazer num luthier, tenho medo de fazer tudo errado  Roll Eyes

Isso eu acho que vc mesmo devia fazer pois é justamente o que vai dar o diferencial da tocabilidade. Tem um monte de bons tutoriais e vídeos na Internet. Se vc tem habilidade manual, dá pra fazer. Arruma um violão velho quebrado e fica treinando, retirando e colocando os trastes deles, alinhando a escala etc.
Depois que pegar segurança vc mete a mão na guitarra.

Estude bem, vc pode fazer uma escala composta, com borda arredondada com as fenders top de linha... fica bem bacana.

Parte elétrica: OK! Vou blindar com fita de cobre, usar jacks neutrik, usar potenciômetros Alpha mesmo, talvez eu adicione uma chavezinha para mudar a tonalidade ou um micro boost, ainda estou pensando nisso...

Blindagem t b (moderador, peço que me suspenda do fórum) vc pode fazer por último. Pode fazer com cobre, alumínio ou com tinta de grafite. Todas funcionam bem e são um bom upgrade na guitarra.


Sobre os captadores singles, segue o que eu acho:

1- Alnico 5 de baixo ganho, fio AWG42 e perto de 6K de resistência - Som brilhante e resposta boa a palhetadas. Bom pro som clássico das stratos. Se achar muito estridente pode controlar mudando facilmente a eletrônica.

2- Cerâmicos com dois imãs por pickups (tipo das fenders mexicanas). Som mais próximo dos de alnico, mas ainda é meio anasalado. Geralmente usa-se pots de 500K pra compensar os poucos agudos. Tem gente que gosta, acha mais suave que os alnico... eu particularmente não gosto.

3- Cerâmico de uma barra apenas. Som muito anasalado, sem brilho, típico som de strato barata. Eu acho perda de dinheiro, a menos que vc tenha um gosto muito específico por eles.

4- P-90: Os P-90 já são originalmente cerâmicos e a construção é diferente. Desses não formei opinião, mas tenho uma guitarra (tá desmontada) com um conjunto deles dos mais baratinhos e o som era bem legal. Acho que um desses na ponte deve ficar legal, diferente...

-----
Ah... captadores chineses/coreanos de Alnico 5 são relativamente baratos e geram ótimos resultados. Chegam por volta de 100 reais com frete.
Os Artec são muito bons, bem feitos e soam tão bem na minha opinião quando originais fender.
« Última modificação: 25 de Agosto de 2016, as 10:52:40 por rogerio_prazeres » Registrado
EddieTavares
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« Responder #11 : 25 de Agosto de 2016, as 12:33:24 »

rogerio_prazeres, Diego

Minha experiência com esse tipo de construção é que a iteração entre o braço de maple e o corpo compensado destaca muito os médio agudos, notei isso em 2 squier mais antigas, algumas gianini e uma Hyundai, assim sendo, aqueles captadores single cerâmico com o som mais abafado equalizam melhor neste tipo de construção que outros captadores mais nobres que destacam ainda mais os médio-agudos e agudos. O mesmo pode ocorrer ao usar blocos de inercia mais pesados e duros como os manara, pois também destacam frequências agudas.

Logicamente compensado de outros tipos de madeira e densidade vão destacar outras frequências, então o resultado final vai depender do feeling de quem esta montando o instrumento, e uma coisa que todos os instrumentos desse tipo que eu mexi tinham em comum era uma camada muito grossa de tinta, provavelmente para disfarçar os veios do compensado nas laterais, suspeito que daí é que vem o excesso de médio agudos.
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rogerio_prazeres
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« Responder #12 : 25 de Agosto de 2016, as 15:52:22 »

Logicamente compensado de outros tipos de madeira e densidade vão destacar outras frequências, então o resultado final vai depender do feeling de quem esta montando o instrumento, e uma coisa que todos os instrumentos desse tipo que eu mexi tinham em comum era uma camada muito grossa de tinta, provavelmente para disfarçar os veios do compensado nas laterais, suspeito que daí é que vem o excesso de médio agudos.

Verdade. Eu não saberia dizer com exatidão como cada característica sonora é influenciada por cada parâmetro físico.
Acho que nem os bons Luthiers de instrumentos sólidos tem tanta clareza quanto a isso.
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