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Autor Tópico: Pré amp no Ruby  (Lida 5638 vezes)
t.lacerda
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« : 30 de Outubro de 2019, as 11:05:57 »

Galera perdoem se o assunto é simples de resolver, mas sou iniciante na área.
Se já houver algum tópico com esse modelo de assunto me perdoem também, utilizei a pesquisa do fórum e não encontrei nada que fizesse alusão ao assunto.

Estive procurando um amplificador de fone de ouvido para praticar com meu baixo e optei por montar o mini Ruby versão Bassman, montei todo o projeto na protoboard e consegui fazer funcionar tendo o celular como fonte de sinal e um alto falante de TV (7w 8 Ohms) como saída, sendo testado também com dois falantes de pc ligados em paralelo (3w e 4 Ohms cada ), embora houvesse um pouco de ruído fiquei feliz por conseguir montar meu primeiro projeto e fazer funcionar.

Eu sei que não da para exigir muito de um amp desses, mas depois de ter analisado vários circuitos de amplificadores de fones de ouvido e de ter me inspirado no amp de guitarra criado pelo Alfredo Padrão aqui do fórum (ainda vou montar ele), decidi melhorar um pouco mais e incrementar o circuito adicionando um pre amp baseado no BC549 que encontrei na internet, o site onde encontrei o esquema diz que esse pré amp é utilizado para violão e guitarra.

Eu soldei o circuito do Ruby em uma placa universal e montei o pre amp na protoboard, quando testei o amp sem ligar no pre amp ele funcionou normalmente, entretanto quando conectei a placa no circuito do BC549 não sai o som. O estágio de pre amplificação eu adicionei antes do potenciômetro de volume e depois do transistor Jfet.

Algumas considerações se fazem necessárias uma vez que precisei substituir alguns componentes

Transistor MPF102 ou J201 substituído por BF245
Potenciômetro de volume 10K Log substituído por 5K Log

Seguem as imagens do esquemático que utilizei do Ruby e o pré que estou querendo adicionar bem como a forma como liguei um circuito ao outro.

Esquema utilizado para montar na placa universal


Pré amp utilizado


Esquema com pré amp.


Pesquisei no google tentando encontrar solução para o problema, mas também não consegui.
Se puderem me ajudar eu agradeço.
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« Responder #1 : 30 de Outubro de 2019, as 11:26:52 »

Eu sei que não da para exigir muito de um amp desses
Ah dá sim! Liga esse amplificador em um falante bom, ou até mesmo numa caixa com mais de um falante, e garanto que você vai se surpreender muito. Mas use fonte, ele come baterias quando alimenta falantes maiores.

quando testei o amp sem ligar no pre amp ele funcionou normalmente, entretanto quando conectei a placa no circuito do BC549 não sai o som.
Testou o pré separadamente? Ele funciona?

...decidi melhorar um pouco mais e incrementar o circuito adicionando um pre amp baseado no BC549 que encontrei na internet...
O estágio de pre amplificação eu adicionei antes do potenciômetro de volume e depois do transistor Jfet.
Opinião minha: o ruby possui um buffer na entrada. Ao invés de adicionar um pré, eu transformaria o buffer em um circuito de ganho. Acredito que o som será melhor do que com esse pré que, mesmo sendo funcional, é bastante simples e não sei se melhoraria consideravelmente a qualidade do som.

Algumas considerações se fazem necessárias uma vez que precisei substituir alguns componentes

Transistor MPF102 ou J201 substituído por BF245
Potenciômetro de volume 10K Log substituído por 5K Log
Sem problemas quanto ao potenciômetro. Já quanto ao jfet, o J201 possui pinagem diferente da do BF245. Para fazer a substituição, você deve rotacionar o fet em 180º. Fez isso?

Seguem as imagens do esquemático que utilizei do Ruby e o pré que estou querendo adicionar bem como a forma como liguei um circuito ao outro.
Algo está errado aqui. Veja que no esquema do ruby você inverteu os pinos gate e drain do jfet. Não sei se você inverteu também na montagem, mas acredito que não, já que o amplificador está funcionando. Mesmo assim, vale a pena conferir.

Se puderem me ajudar eu agradeço.
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« Responder #2 : 30 de Outubro de 2019, as 11:32:05 »

Bom dia t.lacerda!  Fiz exatamente isto que você está fazendo num amplificador de headphones para guitarras, e que também foi montado e testado para contra baixo.

Aqui está o link: http://www.handmades.com.br/forum/index.php?topic=5882.0

Apesar de que  a maioria das fotos terem se perdido, pelo fato do servidor de fotos ter deixado de existir.

Também tenho ele postado no blog: http://cuboparaguitarra.blogspot.com/2015/11/amplificador-de-headphones-para-guitarra.html  dá uma olhada lá, inclusive tem o layout pronto e esquema em blocos, que facilita o entendimento.

Qualquer dúvida, é só perguntar.

Abraços,
Alfredo
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« Responder #3 : 30 de Outubro de 2019, as 11:46:23 »

Salve Marcao, tudo tranquilo???

Eu não cheguei a testar o pré separado, realmente acabei nem me atentando a esse detalhe  Toma na Cabeça

Sobre transformar o Buffer em ganho, como proceder?? perdoe se for algo simples, mas ainda não entendo sobre adicionar componentes ao circuito, meu conhecimento em eletrônica se baseia em ler os esquemas e montar os circuitos, ainda não sei fazer modificações.

Em relação ao Jfet eu inverti sim, o esquema do Ruby que eu coloquei a imagem eu fiz no eagle, o transistor do esquemático já é o BF245, por isso a pinagem está invertida.

Obrigado pelas dicas.
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« Responder #4 : 30 de Outubro de 2019, as 11:56:59 »

Q1 está ligado errado, você ligou o Gate na alimentação e o Drain no sinal de audio, é ao contrário. Eu optaria pelo LM386N-4 e faria uma alimentação de 18V, como vai utilizar no baixo, é importante ter bastante headroom.
Sobre o pre-amp, eu desenhei duas propostas de pré que você pode utilizar, uma tem um controle de ganho apenas, indo de -6dB à 6dB, no outro, além do controle de ganho foi adicionado um controle de Hi-boost dando um boost acima de 3.3KHz, adicionando até 13dB de agudos.
.
Caso opte por um desses pre's que eu desenhei, você pode remover toda a parte do circuito, conectando esse que desenhei direto no pino 3 do LM386.
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Proposta 1
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.
Proposta 2
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« Última modificação: 30 de Outubro de 2019, as 11:59:38 por andrefreitas » Registrado
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« Responder #5 : 30 de Outubro de 2019, as 12:06:20 »

Bom dia t.lacerda!  Fiz exatamente isto que você está fazendo num amplificador de headphones para guitarras, e que também foi montado e testado para contra baixo.

Aqui está o link: http://www.handmades.com.br/forum/index.php?topic=5882.0

Apesar de que  a maioria das fotos terem se perdido, pelo fato do servidor de fotos ter deixado de existir.

Também tenho ele postado no blog: http://cuboparaguitarra.blogspot.com/2015/11/amplificador-de-headphones-para-guitarra.html  dá uma olhada lá, inclusive tem o layout pronto e esquema em blocos, que facilita o entendimento.

Qualquer dúvida, é só perguntar.

Abraços,
Alfredo

Gostaria de te agradecer Alfredo, seu projeto me inspirou a entrar para o mundo da eletrônica, quando vi que seu ele era versátil e com custo baixo eu me apaixonei por ele e decidi estudar um pouco mais para conseguir as habilidades necessárias para construir. Ainda não tenho os componentes todos, embora não se exija muito dinheiro para adquirir todos, o trabalho, a faculdade, a compra do meu apartamento e recentemente minha filha que nasceu têm exigido um pouco mais da minha atenção, tempo e dinheiro.

Como solução tenho encontrado uns equipamentos eletrônicos velhos e algumas lâmpadas e retirado deles alguns componentes, por sorte ainda vou conseguir encontrar todos (com exceção dos resistores que eu tenho encontrado muita dificuldade em achar) e de quebra ainda ajudo o planeta reciclando os componentes que ainda podem ser utilizados, _.

Abraços.

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Proposta 1
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Proposta 2
Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

Cara obrigado por ter disponibilizado essas duas opções.

Quando fiz o esquemático já coloquei o BF245 no lugar do J201, por isso a pinagem está invertida.

Na loja de eletrônica (que eu considero ser a única na cidade, as outras quase não tem variedades de CI's) que comprei o LM386 eles não souberam dizer se era 1,2,3 ou 4, eles falaram que é o único que tem lá então estou alimentando com 9 volts mesmo para não correr o risco de queimar o CI, no CI também não tem essa informação.

Guardarei suas sugestões e já vou adicionar novos projetos no Eagle incluindo elas.

Abraços.
« Última modificação: 30 de Outubro de 2019, as 13:12:18 por t.lacerda » Registrado
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« Responder #6 : 30 de Outubro de 2019, as 14:19:03 »

Eu costumo indicar para aqueles que estão longe dos grandes centros, que a melhor forma de conseguir material eletrônico com baixo custo; ou até mesmo com "custo zero", seria no desmanche, principalmente de tvs de tubo.

Como estas tvs estão caindo em desuso, vai conseguir com muita facilidade.  Além dos resistores, capacitores de poliester, etc...  Vai no mínimo encontrar pelo menos um circuito integrado de saída de som, que é o próprio saída de áudio da tv, que ainda poderá ser "stereo".

O único porém de componentes de reuso, são os "capacitores eletrolíticos", que tem que ter atenção especial, caso não se tenha à disposição um capacímetro, que seria usar apenas placas de circuito impresso, visivelmente novos, e que tenho sido descartadas por quebra.

Boa sorte,
Alfredo
 
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« Responder #7 : 30 de Outubro de 2019, as 14:55:15 »

Sobre o BF245, se você já está usando a biblioteca correta, ligue os pinos de maneira correta. A pinagem já está correta. (quanto uso da mesma palavra Cheesy). Mas, se você está usando a biblioteca do J201, aí sim é válido ligar de maneira "errada". De qualquer forma, eu faria o layout com a ligação correta, e apenas colocaria uma anotação para, em caso de usar o BF245, rotacionar o fet.

Quanto à questão buffer/ganho, veja essa página: http://runoffgroove.com/grace.html. O primeiro circuito usa um buffer, e o segundo usa um estágio de ganho. Basicamente, adiciona um resistor e um capacitor. Entretanto, como você está usando o BF245, a polarização vai ser diferente, então esses valores não vão servir. Na verdade, geralmente não é recomendado usar resistor fixo para polarizar fets, já que os parâmetros deles acabam sendo diferentes de um fet para outro, mesmo sendo do mesmo modelo. É legal usar trimpot, pelo menos no lugar do resistor de 15K (use um trimpot de 47K ou 50K).

Outra ideia é usar um fetzer valve: http://runoffgroove.com/fetzervalve.html. O artigo tem bastante teoria, mas caso não queira se aprofundar muito, pode só parar na primeira imagem do artigo, vai servir bem. O resultado vai ser bem similar à situação acima. Caso opte pelo fetzer valve, use ele no lugar de todo o circuito que vem antes do LM386. Essa combinação é bem conhecida, procure por fetzer ruby que você vai achar bastante gente que montou desse jeito.

Aliás, agora que vi. Você está usando a entrada não inversora do 386 (pino 3), enquanto o ruby usa a entrada inversora (pino 2). Ambas funcionam, mas a entrada não inversora do 386 satura mais, o que pode não ser desejado em um amplificador de baixo. Faz o teste e coloca a entrada no pino 2, aterrando o pino 3, e veja qual das opções você prefere.

A questão de reciclar componentes velhos é válida para alguns casos, mas não para outros. Transistores e integrados podem ser reciclados se estiverem funcionando (e se você tiver como retirá-los sem danificá-los). Trimpots são muito reaproveitáveis, e potenciômetros em bom estado também são. Capacitores que não sejam eletrolíticos podem ser reciclados, embora capacitores cerâmicos sejam bastante baratos. Capacitores eletrolíticos, em muitos casos, eu nem perderia tempo removendo-os. Se eles forem para baixa tensão, peças novas custam barato. Mas o problema maior mesmo é que eles tem vida útil, capacitores velhos podem estar secos e podem não funcionar corretamente ou nem ao menos funcionar. Aí você vai ter trabalho para procurar erros em uma montagem que não funciona, e o erro é um capacitor que foi reaproveitado mas que não dava para reaproveitar. Diodos e leds, mesmo sendo baratos, podem ser reciclados, desde que você tenha como testar. Resistores... bom, não sei se compensa o trabalho, eles são baratos. Claro que, no começo, comprar uma cartela com 10 resistores sendo que você precisa de apenas 1 encarece bem uma compra, ainda mais num projeto onde você precisa de digamos 10 resistores cada um com um valor diferente. Mas dessa forma você começa a montar um estoque de resistores, e economiza nos próximos projetos. É inclusive recomendável você sempre ter um estoque de resistores e capacitores com valores bem comuns, você vai notar que alguns valores aparecem com frequência nos projetos. Claro que você tem suas prioridades e inicialmente pode ir reciclando o máximo possível (mesmo dando mais trabalho), mas tente comprar ao menos os eletrolíticos e, quando possível, uma ou outra cartela de resistores. Quando menos esperar, terá muita coisa em casa. Ou junte um dinheirinho e compre na China pacotes de resistores com os valores mais comuns, se você comprar um pacote com 500/1000 resistores de cada valor dentre os valores mais comuns sai bem barato, ainda mais levando em consideração que você não precisará se preocupar em comprar resistor por muuuuuito tempo Cheesy.

Aproveitando o ponto "testar componentes" e "comprar na China", adquirir um multímetro bacana caso ainda não tenha um é algo fundamental para quem quer se aventurar na eletrônica. Esse é uma ótima opção: https://pt.aliexpress.com/item/32793990945.html, a diferença entre os dois é que o modelo mais caro mede temperatura. Eu tenho um desses e optei pelo mais barato, porque não preciso medir temperatura e também porque o termopar seria uma coisa a mais para eu me preocupar em não perder no meio das bagunças Cheesy. Além disso, faça um grande favor a si mesmo e compre um desses assim que possível: https://pt.aliexpress.com/item/32812467783.html. Ele testa e mede resistores em uma faixa grande de valores (medi com um erro aceitável resistores de menos de 1 ohm), testa e mede capacitores (infelizmente não tenho ferramenta melhor para comparar as medições, mas achei válidas as medições que fiz com ele), testa e identifica terminais de diodos e leds (o led pisca mostrando a cor), testa e identifica tipo, pinagem e hfe de transistores (notei que o hfe medido é bem fora em muitos casos, mas a grande função aqui é descobrir se o trasnsistor é npn ou pnp e qual a pinagem) e mede indutores (mas esse também não sei dizer qual é a precisão). Só pela parte dos transistores, já vale cada centavo investido e cada dia de espera.

Por fim, para praticidade nas montagens e também para diminuir um pouco mais os custos, aprenda assim que possível a corroer placas de circuito impresso. Pelo menos por aqui, as placas do tipo "universal", já furadas, são bem carinhas. Inicialmente, não precisa aprender a transferência de toner (por acetona ou com ferro de passar). A transferência de toner facilita para muitos circuitos, principalmente mais complexos, mas por enquanto pode usar uma caneta "para escrever em cd" e fazer à mão. Mesmo com o trabalho de transferir/desenhar o layout, corroer e furar a placa, você vai ter uma placa com as conexões prontas, ao invés de ter que se preocupar em fazê-las como no caso de uma placa universal. O percloreto pode ter um custo inicial significativo já que você tem outros gastos para se preocupar, mas ele rende bastante e pode inclusive ser reciclado. E a placa virgem é relativamente barata, só se atente aos diferentes preços de acordo com os tamanhos disponíveis. Por exemplo, aqui uma placa de 5cm x 10cm custa r$3, enquanto uma placa de 5cm x 15cm custa r$3,50, ou seja, por r$0,50 a mais eu levo um pedaço de placa suficiente para montar vários circuitos diferentes. Pesquise por montagens nas caixas 1590a e você vai ver o tanto de coisa que dá para ser montada em pedaços de placa pequenos - com experiência, claro, mas esse pedaço de 5cm x 5cm "a mais" acomoda muito facilmente um circuito como o ruby em uma montagem feita por iniciante. Só não repare muito nas montagens do Thomas, porque ele é fora do normal mesmo e você não vai conseguir entender como é possível fazer montagens tão pequenas, ninguém entende Cheesy
« Última modificação: 30 de Outubro de 2019, as 15:17:15 por marcao_cfh » Registrado
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« Responder #8 : 30 de Outubro de 2019, as 16:06:47 »

Alfredo

Valeu pelo toque em relação aos capacitores.
 Legal!

Marcao

Eu estou usando a biblioteca do j201 (preguiça de procurar a biblioteca do BF245), por isso o esquema ficou desse jeito.

No primeiro teste coloquei a entrada no pino 2 e o som não ficou legal na minha opinião, muito ruído, talvez porque ainda estivesse na protoboard, além de que o teste foi feito com o celular e não com o baixo como fonte de sinal, agora que eu coloquei ele em um recipiente (leia-se lata de atum Grin) vou testar com o baixo, se o som não ficar legal vou usar a entrada inversora.

Sobre os artigos irei dar uma lida sim, em todo material inclusive, mas não sei se compensaria trocar toda parte do circuito antes da entrada de sinal no CI, eu acabei soldando todos os componentes na placa e deixei o espaço só para o pré com o BC549. Entretanto conteúdo é sempre bom, com certeza vou utilizar nos próximos projetos.

Abaixo tem algumas fotos do projeto, ainda falta o acabamento da lata, vou fazer com tinta spray preta e ainda estou pensando o que fazer mais em relação a parte gráfica.

- O furo ao lado da chave seletora é para a entrada do Jack P4
- O interior está um tremendo emaranhado de fios, mas com o tempo vou pegando as manhas para deixar tudo mais organizado.
- Acho que deu para entender pelo esquemático, mas só para frisar, o circuito é alimentado tanto por bateria 9 volts quanto com uma fonte de alimentação até 12v.











assim que o projeto estiver finalizado postarei mais fotos

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Por fim, para praticidade nas montagens e também para diminuir um pouco mais os custos, aprenda assim que possível a corroer placas de circuito impresso. Pelo menos por aqui, as placas do tipo "universal", já furadas, são bem carinhas. Inicialmente, não precisa aprender a transferência de toner (por acetona ou com ferro de passar). A transferência de toner facilita para muitos circuitos, principalmente mais complexos, mas por enquanto pode usar uma caneta "para escrever em cd" e fazer à mão. Mesmo com o trabalho de transferir/desenhar o layout, corroer e furar a placa, você vai ter uma placa com as conexões prontas, ao invés de ter que se preocupar em fazê-las como no caso de uma placa universal. O percloreto pode ter um custo inicial significativo já que você tem outros gastos para se preocupar, mas ele rende bastante e pode inclusive ser reciclado. E a placa virgem é relativamente barata, só se atente aos diferentes preços de acordo com os tamanhos disponíveis. Por exemplo, aqui uma placa de 5cm x 10cm custa r$3, enquanto uma placa de 5cm x 15cm custa r$3,50, ou seja, por r$0,50 a mais eu levo um pedaço de placa suficiente para montar vários circuitos diferentes. Pesquise por montagens nas caixas 1590a e você vai ver o tanto de coisa que dá para ser montada em pedaços de placa pequenos - com experiência, claro, mas esse pedaço de 5cm x 5cm "a mais" acomoda muito facilmente um circuito como o ruby em uma montagem feita por iniciante. Só não repare muito nas montagens do Thomas, porque ele é fora do normal mesmo e você não vai conseguir entender como é possível fazer montagens tão pequenas, ninguém entende Cheesy

Uma placa desse tamanho sai por 3,50??  Ui

Aqui eu paguei 6 pilas na placa perfurada de 4,5 x 4,5
Pode ser até que ela tenha a característica de ser mais cara que as placas virgens, mas aqui onde eu moro os componentes realmente são caros, pasme eu gastei em torno de uns 30 reais para montar esse Ruby, sei que os preços em capitais devem ser mais em conta, mas quando o Alfredo disse que montou o ampfone de guitarra com umas 30 pilas incluindo a patola eu achei um absurdo o que paguei. Cry

mas fazer o que ?? é a vida...
« Última modificação: 30 de Outubro de 2019, as 16:24:22 por t.lacerda » Registrado
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« Responder #9 : 30 de Outubro de 2019, as 17:09:56 »

Citar
Eu estou usando a biblioteca do j201 (preguiça de procurar a biblioteca do BF245), por isso o esquema ficou desse jeito.

No primeiro teste coloquei a entrada no pino 2 e o som não ficou legal na minha opinião, muito ruído, talvez porque ainda estivesse na protoboard, além de que o teste foi feito com o celular e não com o baixo como fonte de sinal, agora que eu coloquei ele em um recipiente (leia-se lata de atum Grin) vou testar com o baixo, se o som não ficar legal vou usar a entrada inversora.

Isso já é sinal que está ligado de forma errada.

A melhor forma de fazer a coisa certa, é começar da maneira certa.

Refaça o esquema, com as ligações corrigidas; procure a biblioteca correta, caso não tenha os componentes corretos, baixe uma atualização, ou crie os componentes.
Não faça coisas de qualquer maneira. Faça bem feito para não ter que ficar corrigindo.

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« Responder #10 : 30 de Outubro de 2019, as 17:51:35 »

marcao_cfh, a citação ou indicação pelo reaproveitamento dos componentes eletrônicos não está relacionado aos preços em si dos componentes; mas ao fato de como o t.lacerda já havia comentado em outro tópico que o frete as vezes inviabiliza a compra de poucos componentes com baixo valor.

No caso específico; quando citei que para montar o amplificador para headphones com caixa patola inclusa, não gastava nem R$ 30,00 (no Rio de Janeiro). Tem algumas lojas perto de mim e sortidas.

No caso dele, foi citado que só o frete ficaria em R$ 75,00.

Abraços,
Alfredo
« Última modificação: 30 de Outubro de 2019, as 21:35:32 por Alfredo Padrao » Registrado

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« Responder #11 : 30 de Outubro de 2019, as 19:08:49 »

- O interior está um tremendo emaranhado de fios, mas com o tempo vou pegando as manhas para deixar tudo mais organizado.
Normal! Cheesy

Uma placa desse tamanho sai por 3,50??  Ui

Aqui eu paguei 6 pilas na placa perfurada de 4,5 x 4,5
Pode ser até que ela tenha a característica de ser mais cara que as placas virgens, mas aqui onde eu moro os componentes realmente são caros, pasme eu gastei em torno de uns 30 reais para montar esse Ruby, sei que os preços em capitais devem ser mais em conta, mas quando o Alfredo disse que montou o ampfone de guitarra com umas 30 pilas incluindo a patola eu achei um absurdo o que paguei. Cry
Onde moro não tem loja de componentes. Para comprar, preciso me deslocar cerca de 25km até a loja mais próxima. Ou seja, se eu não me organizar bem, gasto r$20 de combustível pra comprar componentes, e tem vezes em que minha compra fica abaixo de r$10 (quando preciso de algum componente que estava em falta na compra anterior, por exemplo). Sei bem como você se sente.

Sobre os custos, pois é, a placa furada é cara mesmo. Não sei quanto custa aqui, mas acho que sai mais caro do que você pagou. Dá uma cotada na placa virgem pra ter uma ideia. E aqui eu gastaria uns r$25 para montar o ruby, fora o jack j4, o fet e a caixa. Aos poucos você vai se organizando, quando começar a comprar em quantidade maior (principalmente da China) vai baratear bem as coisas.

No caso dele, foi citado que só o frete ficaria em R$ 75,00.
Nordeste, provavelmente. Os preços de frete pra lá são absurdos mesmo, não sei o porquê. Já quis enviar um pacote com algumas válvulas e outras coisinhas pra lá, mas o frete foi assustador.
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« Responder #12 : 31 de Outubro de 2019, as 11:34:41 »

Isso já é sinal que está ligado de forma errada.

A melhor forma de fazer a coisa certa, é começar da maneira certa.

Refaça o esquema, com as ligações corrigidas; procure a biblioteca correta, caso não tenha os componentes corretos, baixe uma atualização, ou crie os componentes.
Não faça coisas de qualquer maneira. Faça bem feito para não ter que ficar corrigindo.

 Smiley


Olá Matec, tudo bem??

Quando falei sobre os testes e sobre o ruido no pino 2 eu me referia ao CI e não ao transistor, em relação ao transistor mesmo com essa pequena desorganização no esquemático a ligação na protoboard ficou de maneira correta, com a pinagem invertida em relação ao J201, Mas você está certo em dizer que devemos começar da maneira correta, um projeto que começa dessa jeito já anula vários possíveis erros. Inclusive criei hoje uma biblioteca para o BF245 que não estava conseguindo achar, mais um aprendizado adquirido.

Valeu a dica.  Smiley

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Nordeste, provavelmente. Os preços de frete pra lá são absurdos mesmo, não sei o porquê. Já quis enviar um pacote com algumas válvulas e outras coisinhas pra lá, mas o frete foi assustador.


Sim sim cara, sou de Vitória da Conquista, sudoeste baiano, não consigo entender esses fretes, já pesquisei produtos em que o frete para a capital era gratuito e para a minha cidade cobrava cerca de 50/70 reais, sendo que minha cidade fica 500 km mais próximo da região sudeste em relação à capital daqui do estado.
« Última modificação: 31 de Outubro de 2019, as 14:21:52 por t.lacerda » Registrado
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« Responder #13 : 31 de Outubro de 2019, as 12:10:17 »



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Nordeste, provavelmente. Os preços de frete pra lá são absurdos mesmo, não sei o porquê. Já quis enviar um pacote com algumas válvulas e outras coisinhas pra lá, mas o frete foi assustador.


Sim sim cara, sou de Vitória da Conquista, sudoeste baiano, não consigo entender esses fretes, já pesquisei produtos em que o frete para a capital era gratuito e para a minha cidade cobrava cerca de 50/70 reais, sendo que minha cidade fica 500 km mais próximo da região sudeste em relação à capital daqui do estado.
[/quote]

Provavelmente devido  a logística dos Correios e transportadoras.
vou dar meu exemplo, moro em Cachoeiro de Itapemirim, sul do Espírito Santo, pela BR101 a cidade fica  a 200Km da capital Vitória e a cerca de 400Km da cidade Rio de janeiro, a agencia central do correio daqui fica a 10km da BR, obrigatoriamente, você passa pelo trevo de entrada da cidade quando vem do RJ para Vitória.
O que acontece é que pela logística dos Correios, todas compras que faço em SP, Rio ou Sul passam direto pela cidade, vão até Vitória e depois retornam (mesmo quando vem por via terrestre, de acordo com meu tio que é funcionario aposentado) o que adiciona 400Km na viagem, que obviamente, vai para o valor final...
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Essa Estória de viver em paz, não me satisfaz
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« Responder #14 : 06 de Novembro de 2019, as 14:41:01 »

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Andre, fiquei em duvida com relação aos valores dos capacitores C5 e C4 no esquema com HI-BOOST

Os valores são em microfarad mesmo ou seriam nanofarad?

grato
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