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Autor Tópico: Corrente  (Lida 16433 vezes)
Roberto Alves
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« Responder #45 : 26 de Março de 2013, as 17:16:34 »

No problem, Marcus.

Eu acho que alguma medição pode ter sido feita errada ou o pedal mudou quando passou a ter smd e seu consumo, por conseqüência, mudou também.

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« Responder #46 : 26 de Março de 2013, as 17:21:32 »

... Uma das causas pode ser que em uma fonte de tensão linear, a tensão sem carga é muito maior que a tensão na corrente especificada. Isso acontece devido a resistência interna do gerador, ou seja, o fabricante projeta a fonte para ser utilizada em determinada corrente. Ao utilizar em um pedal que drena baixa corrente a tensão é muito maior, ocasionando problemas de dissipação nos reguladores de tensão/e fuga nos capacitores de filtragem.

 Outra causa é a fonte em si. Geralmente fontes de pedais são reguladas por um CI, que além de estabilizar a tensão tem proteções contra curto, ruídos da linha, etc. Diferentemente de uma fonte de alguns A que possuem apenas um capacitor de baixa qualidade e geralmente subdimensionado. Se há alguma variação da rede abrupta, certamente a fonte sem regulador vai variar a sua tensão tão rapidamente quanto for a variação da rede (até porque sua capacidade de fornecer corrente é muito maior)....
Isso parece logico...
É o que sempre foi dito... fonte vagabunda é fonte vagabunda.
Se alguém medir uma dessas fontes sem regulação, vai ver que uma fonte de 9V sem carga as vezes chega em 15V.
Ai você pega uma fonte de 2A dessas e liga num pedal que consome menos de 100mA...
Pronto, o pedal esta sendo alimentado com uma tensão muito maior do que a que foi projetado. Esses 15V vai cair quase nada com um consumo tão baixo.
Ai culpam a corrente...
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Ledod
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« Responder #47 : 26 de Março de 2013, as 18:24:10 »

 Olha só que interessante, pode ser que o caso do aumento do consumo se dê realmente por algum um defeito nos circuitos internos. Mas o que causou esse defeito?
 A longa exposição do pedal a uma fonte ruim pode ser a causa e não a grande disponibilidade dela. Com o tempo, observa-se um consumo maior devido a exposição de circuitos integrados a condições que eles não suportam.
 
 Fontes de baixa corrente sem regulagem são ruins para alimentar pedais. Agora fontes de alta corrente sem regulagem são muito piores!!!

 Outro teste que poderia ser feito é alimentar um pedal de 12v com uma bateria de chumbo-ácido. Como que ficamos neste caso? A capacidade de corrente é muito mais alta, porém não existe nenhum ruído vindo da fonte...

 Um abraço!

 Eduardo
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Roberto Alves
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« Responder #48 : 26 de Março de 2013, as 18:40:08 »

Alimentar um pedal com bateria automotiva?

Humm...que ideia...
Meio pesadinha, literalmente falando mas para testar ruídos free....talvez.
Sem interferência alguma mas também sem regulação. Teria que passá-la, pelo menos, por um regulador de tensão.
Alguém confiaria numa bateria pura?




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Patines
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« Responder #49 : 26 de Março de 2013, as 18:58:27 »

Porque não uma bateria de moto?  é menor

Mas cuidado com a bruxa da corrente, porque essas baterias podem dar um correntão!..  Mas dá uns 13V de tensão, se bem carregada.

-----------

menor ainda:  Corrigido
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-473635666-bateria-mox-recarregavel-9v-320-mah-original-radio-controle-_JM

9V pequena recarregável a R$8,90.

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« Última modificação: 26 de Março de 2013, as 20:10:16 por Patines » Registrado
Roberto Alves
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« Responder #50 : 26 de Março de 2013, as 19:19:54 »

Patines, seu link está com um http://ftp://http/ no começo.

O link correto é o que aparece na tela:
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-473635666-bateria-mox-recarregavel-9v-320-mah-original-radio-controle-_JM

Se alguém clicar e não conseguir ir basta editar no browser.

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« Responder #51 : 26 de Março de 2013, as 21:17:12 »

Pessoal ai tem uns pequenos enganos em alguns conceitos.

Sim, tem.

Segundo, não existem "microcurtos" em CI's digitais.

Existem, sim. As tecnologias modernas submicron utilizam um óxido de porta extremamente fino, que vai se degradando à medida que o tempo passa em função do aquecimento. Duas coisas acontecem : a porta passa a consumir corrente e o transistor passa a conduzir uma corrente de fuga, quando deveria estar cortado. Com isso, o consumo do ci aumenta e com ele a temperatura, levando o ci à degradação progressiva. Essa corrente de fuga de porta não é desprezível; nos modernos processadores ela é de 30 a 50% do consumo de corrente total do processador inteiro. ao mesmo tempo em que os transistores vão ficando cada vez mais "fugazes", sua velocidade vai diminuindo até que o processador não aceita mais a frequência de clock nominal e para de funcionar. Os fabricantes sabem disso e levam esse efeito em consideração, dimensionando os circuitos com folga para que o processador dure cerca de 7 anos.


CI's digitais são bem sensíveis a ruído, se mais antigo, pior ainda. Hoje em dia qualquer porta lógica CMOS tem diodos de proteção na entrada, além de mosfets que não rompem a barreira do óxido com apenas uma pequena descarga elétrica. Antigamente não era assim! Apenas com a manipulação sem equipamento contra ESD e já eram...

Os ci's digitais CMOS SEMPRE tiveram proteção contra ESD, desde o primeiro CMOS da série 4000. Não há como operar um circuito CMOS sem proteção. Também não é verdade que são sensíveis a ruído; a imunidade ao ruído do CMOS é a melhor que existe, suplantando com margem tecnologias anteriores como a TTL e com larga margem a ECL, que continua sendo utilizada. A propósito, os cis TTL padrão e Ls não tinham protação ESD; já as tecnologias TTL de última geração e alta velocidade ( FAST, ALS, etc ) TÊM proteção ESD porque mesmo os transistores bipolares sofrem degradação com a eletricidade estática nessas tecnologias.

Uma última observação. Pensemos em nossos desktops, são sistemas digitais extremamente complexos. Engraçado que a fonte ATX que alimentam as placas-mãe são de 5v a 25A , 3,3v a 15A. Se a capacidade de corrente fosse o problema, talvez teríamos que trocar nossos processadores uma vez por semana...

Excelente observação, colega...
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« Responder #52 : 26 de Março de 2013, as 21:41:51 »


Eu comprei duas dessas baterias (exatamente a mesma marca) na Sta. Ifigênia. Após carregadas, desconectadas, não conseguiram manter a tensão por mais de 1 dia. Instaladas num pedal de baixo consumo (30mA "nominais") não seguraram o tranco por 1 hora. E como são de NiMH, a tensão nominal é de 8,4V (apresentam cerca de 9,5V imediatamente após carregadas, mas em pouco tempo cai para a tensão nominal, que é baixa para a maioria dos pedais.

Uma melhor opção são as pequenas baterias de chumbo-ácido seladas (gel), muito usadas em alarmes e afins. Tem modelos que pesam menos de 1Kg e são do tamanho aproximado de um pedal Boss "padrão". Quem já teve Ituran "antigo" instalado no carro, talvez se lembre que a bateria de backup dele era desse tipo, e pouco maior que um maço de cigarros. E não custam um absurdo, vejam esse exemplo:

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-470554413-bateria-selada-alarme-cerca-eletrica-nobreak-12v-7ah-_JM

Voltando à corrente, as colocações desta última página, sobre os "efeitos" de fontes vagabas fazem todo o sentido para mim.
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Se alguém ficou curioso, meu avatar é o brasão da família Finck. Dizem que os brasões das famílias alemãs estão relacionados com a profissão de seu patriarca. Se isso for verdade, o patriarca Finck deve ter sido bobo da corte...
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« Responder #53 : 26 de Março de 2013, as 22:28:53 »

Existem, sim. As tecnologias modernas submicron utilizam um óxido de porta extremamente fino, que vai se degradando à medida que o tempo passa em função do aquecimento. Duas coisas acontecem : a porta passa a consumir corrente e o transistor passa a conduzir uma corrente de fuga, quando deveria estar cortado. Com isso, o consumo do ci aumenta e com ele a temperatura, levando o ci à degradação progressiva. Essa corrente de fuga de porta não é desprezível; nos modernos processadores ela é de 30 a 50% do consumo de corrente total do processador inteiro. ao mesmo tempo em que os transistores vão ficando cada vez mais "fugazes", sua velocidade vai diminuindo até que o processador não aceita mais a frequência de clock nominal e para de funcionar. Os fabricantes sabem disso e levam esse efeito em consideração, dimensionando os circuitos com folga para que o processador dure cerca de 7 anos.

 Claro, a degradação existe sim no óxido, mas em condições de temperatura anormais para um pedal ou circuito mais simples onde se utilizam portas lógicas discretas.

 A.Sim, sempre entendi que a dissipação de potência em circuitos CMOS se devia a transição dos estados e a própria resistência do canal (dissipação dinâmica e estática). Nunca tinha ouvido falar sobre a dissipação em relação a fuga de corrente na porta, poderia nos dar mais informação a respeito? Uma referência sobre o assunto seria interessante...


Os ci's digitais CMOS SEMPRE tiveram proteção contra ESD, desde o primeiro CMOS da série 4000. Não há como operar um circuito CMOS sem proteção. Também não é verdade que são sensíveis a ruído; a imunidade ao ruído do CMOS é a melhor que existe, suplantando com margem tecnologias anteriores como a TTL e com larga margem a ECL, que continua sendo utilizada. A propósito, os cis TTL padrão e Ls não tinham protação ESD; já as tecnologias TTL de última geração e alta velocidade ( FAST, ALS, etc ) TÊM proteção ESD porque mesmo os transistores bipolares sofrem degradação com a eletricidade estática nessas tecnologias.


 Talvez tenha me expressado mal, mas não é o ruído na entrada ou na fonte do circuito lógico e sim a surtos de tensão e transientes. Se a tensão de alimentação/porta ultrapassar, durante um tempo infinitesimal a máxima absoluta, o circuito queima ou degrada de maneira abrupta muito facilmente.
 
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Alimentar um pedal com bateria automotiva?

 Me referia as de chumbo-ácido de alarmes e afins, que são bem menores.


 Um abraço

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« Responder #54 : 26 de Março de 2013, as 22:34:22 »

...pouco maior que um maço de cigarros. E não custam um absurdo, vejam esse exemplo:

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-470554413-bateria-selada-alarme-cerca-eletrica-nobreak-12v-7ah-_JM
Essa bateria usava num lap-top velho.  durava cerca de 8 horas funcionando, o que é muito!

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a.sim
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« Responder #55 : 27 de Março de 2013, as 10:49:44 »

Olá.

Quem quiser aprender sobre quão bons são os circuitos integrados modernos em tecnologia submicron, sugiro procurar os seguintes termos no google :

CMOS aging
Subthreshold current
Gate leakage current

e o mais importante - Negative Bias Temperature Instability - NBTI . A Wikipedia tem um excelente artigo sobre NBTI.

Um outro texto descrevendo as correntes de fuga em CMOS pode ser encontrado em www.inf.ufrgs.br/logics/docman/book_emicro_butzen.pdf

« Última modificação: 27 de Março de 2013, as 15:30:22 por a.sim » Registrado
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« Responder #56 : 27 de Março de 2013, as 15:41:36 »

 Obrigado A.Sim

 Com certeza, pesquisarei alguns artigos sobre os temas!

 Um abraço

 Eduardo
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