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Autor Tópico: Dúvida sobre disjuntor desarmando  (Lida 20601 vezes)
Finck
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« Responder #60 : 01 de Abril de 2017, as 10:32:01 »

[quote author]
Qual foi mesmo a citação anteriormente proferida ? Similis similibum curantur ? Consumatum est ? Quoties inter homines fui minus homo redii ?
[/quote]

Foi esta: cum injucundum, triste miscendum semper
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kem
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« Responder #61 : 01 de Abril de 2017, as 15:22:20 »

Kem, fala sério, um endoscópio pra que??
Se a coisa tá obstruída não há endoscópio que dê jeito.
O cara não sabe brincar...  Tongue
Mas falando sério, as vezes a gente não consegue resolver um problema porque não esta vendo o que acontece.
Ter uma visão do problema sempre ajuda. Até pra desistir de tentar e partir de cara pro quebra-quebra.
« Última modificação: 01 de Abril de 2017, as 15:32:13 por kem » Registrado

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alambike
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« Responder #62 : 01 de Abril de 2017, as 22:47:35 »

alambike... vi isso é lembrei de você...  Evil
http://www.ebay.com/itm/142187334944

Na hora que estávamos pensando em uma solução para desobstruir o conduíte só me vinha na cabeça um aparelho de endoscopia! Não fazia ideia que vendiam no Ebay.

Resumindo o ocorrido, o antigo morador havia reformado a elétrica, só que ele utilizou os mesmos cabos rígidos. Conversando aqui com o pessoal chegamos a uma conclusão, ele foi roubado! Só pode... Isso porque ele é engenheiro civil e deixou que fizessem isso na sua própria casa, achamos até fio de extensão ai nos conduítes!
Para solucionar teve que ter quebradeira e estou até agora limpando a casa. A galera ficou até feliz quando eu dei o aval para arrebentar tudo haha. Martelete fez estrago aqui. Passaram o conduíte pelo teto e não pela laje. Tamparam com gesso e agora tenho que passar massa, lixar e pintar. Pelo menos está tudo funcionando e com fiação nova. 2017 chegou com tudo por aqui!!

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Finck
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« Responder #63 : 02 de Abril de 2017, as 10:35:44 »

Pelo menos agora você fica tranquilo. Se fizeram tudo certinho, deve até haver alguma economia de energia.
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visioncb
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« Responder #64 : 02 de Abril de 2017, as 11:57:22 »

alambike... vi isso é lembrei de você...  Evil
http://www.ebay.com/itm/142187334944
...Conversando aqui com o pessoal chegamos a uma conclusão, ele foi roubado! Só pode... Isso porque ele é engenheiro civil e deixou que fizessem isso na sua própria casa, achamos até fio de extensão ai nos conduítes!

Você não faz ideia de como tem engenheiro civil que negligencia o projeto elétrico em residência, de uma forma geral, do projeto à instalação..
Na minha própria casa, se eu te contasse todos os detalhes da parte elétrica, você não acreditaria..

Imagino que com a solução deve ter vindo aquele alívio...
Aprendi muito com esse tópico!

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Finck
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« Responder #65 : 02 de Abril de 2017, as 13:00:43 »

A coisa na verdade é muito mais grave.

Tem CONSTRUTORAS (desconfio que a maioria) que apelam para a Lei de Gerson já na construção do imóvel.

Quando comprei meu apartamento, novo (recém construído por uma construtora que, na época, era considerada uma das mais sérias de São Paulo), acompanhei a "vistoria" com o "engenheiro" (de obra pronta...) deles, sendo "convidado" a assinar o termo de aceitação, no qual constava a declaração de que o imóvel encontrava-se em perfeitas condições, tudo funcionando, etc, etc.

Pouco tempo depois tive um problema elétrico e fui rastrear. Acabei percebendo que o problema não estava exatamente na minha unidade, mas no disjuntor "grandão" que protegia o meu alimentador, instalado no quadro geral do prédio. Catei o zelador e fomos lá ver.

Era só um mau contato, parafuso solto no borne, problema facilmente resolvido (e não voltou a ocorrer nos quase 15 anos em que eu moro aqui).

Mas, para minha indignação, vi que o tal disjuntor era (bem) usado, talvez recondicionado. Não era sujeira da obra, porque outros disjuntores instalados "ao lado" pareciam novinhos.

Fui reclamar com a construtora, claro. Me disseram que se eu tivesse lido com atenção a documentação do imóvel, memorial com lista de componentes e afins, eu perceberia que não havia nenhum compromisso da parte deles com relação a utilização de componentes "novos", sua exclusiva obrigação era de usar componentes "que funcionavam" e conceder garantia pelos períodos indicados.

Fiquei p..., claro, mas achei melhor engolir o sapo. Percebi que se eu tentasse processar, iriam me esfregar na cara, de novo, o tal o memorial.

Fica o alerta. Como disse, uma das "melhores" construtoras. Imagina o que fazem as piores...

Uma dica: Normalmente imóveis novos não estão com a energia ligada pela concessionária, então não dá para testar a instalação elétrica no momento da inspeção. Deixo a sugestão de anotar no termo de aceitação, com clareza, o que foi checado e o que não pôde ser. Talvez isso valha também para imóveis usados e até mesmo alugados.
« Última modificação: 02 de Abril de 2017, as 13:02:56 por Finck » Registrado

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« Responder #66 : 02 de Abril de 2017, as 17:35:01 »

Eu compartilho da indignação do Finck, e digo mais:
Para nenhum imóvel é concedido o "Habite-se" sem uma Planta devidamente assinada por um Engenheiro responsável e registrada, após muitas taxas, na Prefeitura.
Até aí, tudo bem.  O problema é que não é cobrado, e nem exigido, uma Planta Elétrica e muito menos a Planta Hidráulica.
Fico desesperado toda vez que tenho que fazer um furo na parede, pois fico imaginando o plano B: correr para desligar o Registro, ter que quebrar a parede, fazer uma emenda no cano, ter que remendar a pintura e ter muita, mas muita dor de cabeça com tudo isto.
Para imóveis um pouco mais antigos, como o meu, esta situação é muito comum.
Detalhe: nesta casa eu já acertei um cano - foi no banheiro, em um lugar improvável, mas ele estava lá.   Cry 
Abraços
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« Responder #67 : 04 de Abril de 2017, as 10:10:13 »

Trabalhei alguns anos fazendo projetos elétricos residenciais e comerciais, e desisti justamente por causa disso. Aqui em minha cidade, além do projeto não ser valorizado, as pessoas não querem pagar por um acompanhamento, aí acontece que o cliente te liga depois com problemas e você vai lá e vê que as instalações não foram executadas conforme o projeto.

É muito difícil hoje achar um profissional que execute a obra exatamente como no projeto, e também achar uma obra que tenha um projeto elétrico, normalmente só usam para fins de liberação da obra, infelizmente.

Sempre dizia para meus clientes que o projeto é a parte mais barata da obra, e a mais importante.
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Finck
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« Responder #68 : 04 de Abril de 2017, as 11:14:27 »

No meio da discussão, fiz uma colocação sobre cabos isolados em poliolefina (cabos "isentos de halogênios") que gerou alguma indignação. Por norma (não me lembro se está na última versão da NBR5410 ou própria norma construtiva do produto, NBR13248), estes cabos devem ser usados em quaisquer prédios residenciais, comerciais, etc, com mais de um certo número de andares, além de locais com grande concentração humana ou fuga dificultada, como hospitais, estádios, shopping centers, igrejas e templos, etc).

Esta instrução tem força de lei e, teoricamente, o Corpo de Bombeiros não homologa a construção se ela não for seguida. O mesmo vale para o projeto e a execução da instalação. Teoricamente, repito.

As construções comerciais eu sei que são levadas mais a sério, porque fazem parte do "meu" mercado. Riscos e exposição são elevados, então as construtoras não fazem (muita) gracinha (ao menos não intencional).

Nas residenciais, quase nunca. Começando pelo meu prédio, tudo instalado com PVC, pelo menos de um fabricante razoável (não é o pior, mas não seria minha primeira escolha). Embora existam fabricantes de cabos "de primeira linha" que forneçam ao mercado os cabos não halogenados a preços quase equivalentes aos dos comuns (de PVC), as construtoras acabam sempre usando o que existe de mais barato, mesmo que isso represente qualidade ruim (leia-se produtos de segunda ou terceira linha).

E querem saber mais? Por lei, os cabos 750V (tanto os de PVC quanto os isentos de halogênios) e alguns outros tipos tem exigência de certificação compulsória pelo Inmetro. As fábricas sofrem auditorias anuais (não são de graça, paga-se caro por isso). A sacanagem começa por aí, estas auditorias são feitas por acreditadoras particulares  "credenciadas pelo Inmetro". E nem todas são tão sérias quanto deveriam ser.

A coisa ainda piora: o Inmetro monitora o mercado em busca de produtos não homologados (que por lei não poderiam ser comercializados). Mas praticamente só "enxerga" as revendas com portas abertas ao público (e, indiretamente, as fábricas, mas só durante a auditoria anual, ou seja, só tiram uma "fotografia", que pode ser devidamente ensaiada se o fabricante não for honesto, ou seja, no mês da auditoria tudo está dentro dos conformes, antes e depois ninguém sabe...).

O material que está sendo usado nas obras não é monitorado! Na obra usa-se qualquer coisa que a construtora queira.

Tive recentemente notícia de uma pequena empresa paranaense que fabricava e vendia cabos 0,5mm2 gravados como sendo 2,5mm2. Para iludir os clientes, aumentavam a espessura de isolação (de PVC recuperado...) para que o cabinho parecesse mais grosso. Tudo devidamente "certificado" com selos falsificados do Inmetro. Ao que consta, o dono dessa empresa não foi preso. Tem amigos no governo. Isso é Brasil.
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« Responder #69 : 05 de Abril de 2017, as 13:03:16 »

Tá aí uma discussão interessante, a qual levei ao CREA quando fui Inspetor da Câmara de Engenharia Elétrica por duas vezes. O Corpo de Bombeiros não possui um profissional técnico habilitado para fazer as vistorias, tem somente os bombeiros, segundo a lei, isso caracteriza-se como exercício ilegal da profissão. Legalmente, o bombeiro é um leigo nesse assunto, e deveria ser um Engenheiro para fazer a avaliação de um projeto ou obra.

É um absurdo você ter que ser um profissional habilitado para fazer um projeto, e aquele que avalia não é, só no Brasil mesmo, e o pior, nesses casos que denunciei, o CREA não quis levar adiante pois é "complicado" mexer com bombeiros.

Não estou desmerecendo o profissional do Corpo de Bombeiros, mas creio que em todo batalhão deveria ter um engenheiro responsável técnico para se fazer essas vistorias em obras e projetos.
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« Responder #70 : 05 de Abril de 2017, as 13:13:08 »

Depois do acidente da boate Kiss, os bombeiros ganharam "superpoderes"!
Certa vez, fizemos uma reunião com 12 engenheiros, entre eles civis, eletricistas, mecânicos e de automação, para solucionar uma caldeira e o tanque de combustíveis.
No final, um bombeiro que não era nem técnico negou a solução escrevendo no parecer:
"a solução não parece adequada, pois não sei se a parede anti-fogo realmente vai resistir"
Tivemos que perguntar para ele o que ele queria que fizéssemos!  Bufando
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« Responder #71 : 05 de Abril de 2017, as 14:15:31 »

Depois do acidente da boate Kiss, os bombeiros ganharam "superpoderes"!
Certa vez, fizemos uma reunião com 12 engenheiros, entre eles civis, eletricistas, mecânicos e de automação, para solucionar uma caldeira e o tanque de combustíveis.
No final, um bombeiro que não era nem técnico negou a solução escrevendo no parecer:
"a solução não parece adequada, pois não sei se a parede anti-fogo realmente vai resistir"
Tivemos que perguntar para ele o que ele queria que fizéssemos!  Bufando

Por favor, conte-nos o final dessa estória!! O bombeiro acabou concordando com o pessoal?
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« Responder #72 : 05 de Abril de 2017, as 14:34:58 »

Não, tivemos que aceitar o que ele disse para fazer! Nem preciso dizer que ficou uma #$%&!
O sistema ficou ineficiente, exigiu a instalação de um sistema de bombeamento do óleo e o tanque de óleo diesel exposto à atmosfera porque ele não quis a construção de paredes anti chamas e anti explosão (bankers)!
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« Responder #73 : 05 de Abril de 2017, as 21:47:26 »

Interessante que na nossa firma foi exatamente o contrário, obrigaram a construir um bunker para liberar a caldeira de vapor.

Ou seja, padronização zero.
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« Responder #74 : 05 de Abril de 2017, as 23:40:47 »

Acho que pior que essa, foi só a vez que o corpo de bombeiros de uma cidadezinha não aprovava o projeto de jeito nenhum. Aí fui lá para verificar o motivo.
Chegando lá, o bombeiro me pediu para entrar, serviu um café e me pediu para explicar o projeto arquitetônico para ele, pois ele não sabia ler que uma escada descia ao invés de subir e estava me perguntando onde estava o projeto do mezanino. Tive que pacientemente explicar o projeto para ele, pois não havia mezanino, a escada era a mesma que aparecia no andar de baixo.
Porém foi a aprovação mais fácil que já fiz, ele me deu o habite-se sem nem mesmo ir olhar o prédio!
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