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Autor Tópico: Hotone Purple Wind 5w Transistor  (Lida 11639 vezes)
Matheus.Alb
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« : 01 de Outubro de 2017, as 10:45:03 »

Saudações amigos,
Gostaria de saber se alguém teria o esquema do amplificador citado ou algo um pouco parecido, ou então de um valvulado de baixa potencia que tenha o som do plexi.
estou procurando algum esquema, mas está um pouco difícil de achar
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« Responder #1 : 01 de Outubro de 2017, as 11:11:13 »

O esquema exato eu não encontrei, mas você pode montar algo similar bem facilmente.

Pré: como ele é descrito como sendo baseado no Marshall Superlead 1959, você pode partir do esquema desse amp e copiar o pré. Ou seja, toda a parte que vem antes do capacitor de .022uF ligado a V3. Uma alternativa seria usar o pré do JCM800, caso você prefira. Uma dica é usar as 6N2P, são muito mais baratas que as 12AX7, mas precisa fazer uma adaptação pois a pinagem é diferente.

Power: ele usa um amplificador classe A/B. Você pode usar algo desse tipo, ou qualquer outra coisa que te satisfaça. Para facilitar bastante o seu trabalho, você pode usar uma placa classe D pronta, que é alimentada por 5V. Ou pode ir de Iall 3.5 e ter um amplificador 100% valvulado de 3W. O potenciômetro de volume vai entre o pré e o power.

Alimentação: vai depender do power que você escolher. O Iall usa transformadores que, com a ajuda do pessoal, você consegue alimentar o pré. No caso de usar um amplificador solid state, como o classe D que eu sugeri, você pode usar uma fonte de 12V-18V e aqui separar a alimentação em duas partes. Uma parte alimenta o power, então você precisa derrubar a tensão para 5V (ou o valor que o seu power exija). A outra parte alimenta as válvulas do power, passando por uma SMPS para elevar a tensão, ou usando um arranjo de transformadores "bunda com bunda".

O esquema pronto você não tem, mas fazendo um "frankestein" com algumas coisas, você consegue chegar em algo bem próximo do que você procura, ou quem sabe até melhor.
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« Responder #2 : 01 de Outubro de 2017, as 12:32:44 »

Uma dica é usar as 6N2P, são muito mais baratas que as 12AX7, mas precisa fazer uma adaptação pois a pinagem é diferente.
6N2P só difere na pinagem? E o timbre? Fiquei curioso.
Para facilitar bastante o seu trabalho, você pode usar umaplaca classe D pronta
Acho interessante essa ideia, ainda pretendo testar o resultado.
O Iall usa transformadores que, com a ajuda do pessoal, você consegue alimentar o pré.
Resistores de potência?
A outra parte alimenta as válvulas do power, passando por uma SMPS para elevar a tensão
Já viu isso em prática? Simpatizo com a ideia, mas vejo muito o pessoal falando mal, que dá ruído, etc.

arranjo de transformadores "bunda com bunda".
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« Última modificação: 01 de Outubro de 2017, as 12:34:41 por V.O.A. » Registrado

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« Responder #3 : 01 de Outubro de 2017, as 16:32:09 »

Uma dica é usar as 6N2P, são muito mais baratas que as 12AX7, mas precisa fazer uma adaptação pois a pinagem é diferente.
6N2P só difere na pinagem? E o timbre? Fiquei curioso.
Não sei dizer sobre o timbre, mas acredito ser bem similar. Já vi vários projetos que usam prés do JCM800 ou Trainwrecks com as 6N2P no lugar das 12AX7. Vou tentar futuramente algo nessa linha.

Para facilitar bastante o seu trabalho, você pode usar umaplaca classe D pronta
Acho interessante essa ideia, ainda pretendo testar o resultado.
Eu também pretendo testar o resultado. Tenho uma placa com um TDA7498 (100W+100W) e estou no aguardo de algumas com o TDA8932 (35W).

O Iall usa transformadores que, com a ajuda do pessoal, você consegue alimentar o pré.
Resistores de potência?
Provavelmente não será necessário. Pode ser que o pré possa ser ligado diretamente a algum ponto do Iall. Não tenho muita experiência nessa parte, mas o pessoal daqui com certeza vai ajudar.

A outra parte alimenta as válvulas do power, passando por uma SMPS para elevar a tensão
Já viu isso em prática? Simpatizo com a ideia, mas vejo muito o pessoal falando mal, que dá ruído, etc.
O Thomas já usou para alimentar um amplificador pequeno. Tem o Bilé Nervoso também.

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« Responder #4 : 01 de Outubro de 2017, as 19:54:16 »

Meu sonho é pegar o sinal depois do transformador de saída e jogar num classe D. Imagina! Mantém as características do valvulado e mete bala nos falantes, seria uma boa pra situações de palco, por exemplo.
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« Responder #5 : 01 de Outubro de 2017, as 20:11:50 »

Aí você torra o classe D  Cheesy. Mas seria uma boa se fosse possível.
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« Responder #6 : 01 de Outubro de 2017, as 22:09:32 »

Meu sonho é pegar o sinal depois do transformador de saída e jogar num classe D. Imagina! Mantém as características do valvulado e mete bala nos falantes, seria uma boa pra situações de palco, por exemplo.

Existe uma interação entre a válvula(1), e a carga (falante)(2), com as características do transformador de saída fazendo parte do sistema. Quando você coloca um amplificador entre esses 2 pontos você desfaz essa interação.

O som pode até sair bom, mas não é mais o mesmo.

Se isso funcionasse bem, já seria padrão há muito tempo.

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« Responder #7 : 02 de Outubro de 2017, as 14:11:36 »

Obter som/comportamento parecido com o provido pelos vidrinhos exige circuitos complicados de modelagem (digital?). Seria bom se fosse simples e fácil.

Mas, de certa forma, essa "pós amplificação" não é impossível nem novidade. É só microfonar...
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« Responder #8 : 02 de Outubro de 2017, as 19:54:59 »

essa "pós amplificação" não é impossível nem novidade. É só microfonar...

 Cheesy Cheesy Cheesy
Aí quebra todo o propósito da coisa!
Se meu propósito é montar um amplificador que mantenha o máximo do timbre do circuito valvulado e que amplifique fortemente com um transistorizado, microfonação não cabe nesse processo.
Fiquei imaginando um amplificador com um "tanque" (parecido com o tanque de reverb) com um falante e um microfone interno. Imagina que trambolho seria!  Cheesy
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« Responder #9 : 02 de Outubro de 2017, as 23:12:42 »

Oras, se for um falante pequeno, porque não?

Falando sério,  filosofando um pouco e colocando dúvida sincera (de repente sai boa ideia no processo...).

Criar a "distorção valvulada" a gente pode dizer que é  tarefa fácil, pode-se usar... válvulas. Mesmo que a gente pense em "distorção de power", existem modos de simular com FET's (vide vários circuitos do Runoffgroove). Então essa não deve ser a parte mais crítica.

Sabemos que dá para simular razoavelmente bem a curva de resposta dos falantes, haja visto que existem circuitos simuladores de caixas que o povo usa e gosta. Então também podemos dizer que não é crítico.

Que variável ficou de fora então?

O que o Matec descreveu com "interação entre o transformador e o falante" afeta que parte da brincadeira exatamente?
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« Responder #10 : 02 de Outubro de 2017, as 23:48:58 »

Finck

É por isso que você precisa construir mais valvulados.

Se você constrói um valvulado vai perceber que ele precisa ter a saída carregada com uma carga. Essa carga que normalmente colocamos é um falante, com sua impedância que é variável com a frequência, e que também varia com a ressonância da caixa. É essa a carga que a válvula de saída tem que empurrar e controlar. Essa carga complexa vai funcionar de maneira diferente que um resistor, por exemplo.
Você pode colocar um resistor de carga na saída, colocar um um circuito simulador de falante e caixa e depois uma potência, para depois colocar o som na caixa.

Posso dizer que o som estaria pelo menos igual ao simples conjunto de valvulas, transformador, falante?

Existem detalhes que nós técnicos não conseguimos perceber, ou explicar, mas que um músico percebe facilmente.
Existe algo que é bem mais difícil de reproduzir que a resposta de frequências. Ou será que essa conversa de "compressão", ou então "som cremoso", ou a "dinâmica", é só mito?

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« Responder #11 : 03 de Outubro de 2017, as 00:54:16 »

Pois é...  lá no runoffgroove.com tem umas coisas interessantes:

A closer look at the Fetzer Valve
FET booster based on a vintage Fender 12AX7 input stage

Condor Cab Sim

Também vale a pena pegar um microfone de eletreto e abrir pra capar o JFET que tem dentro, porque dizem que o VGSoff é bem baixo, e como todos sabem, quanto menor é o valor de VGSoff, maior a amplificação para um amplificador a JFET de mesma tensão de alimentação.

Abraços
« Última modificação: 03 de Outubro de 2017, as 00:56:10 por Patines » Registrado
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« Responder #12 : 03 de Outubro de 2017, as 05:36:33 »

pelo que li ele não usa válvulas.
Ele só emula o som do amplificador, provavelmente com FETS.
Poderia ser até um emulador digital.
Agora fiquei interessado em saber o que tem dentro dessa caixa.
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Matheus.Alb
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« Responder #13 : 03 de Outubro de 2017, as 08:32:01 »

Posso dizer que o som estaria pelo menos igual ao simples conjunto de válvulas, transformador, falante?

Existem detalhes que nós técnicos não conseguimos perceber, ou explicar, mas que um músico percebe facilmente.
Existe algo que é bem mais difícil de reproduzir que a resposta de frequências. Ou será que essa conversa de "compressão", ou então "som cremoso", ou a "dinâmica", é só mito?

 Smiley

Na prática a coisa muda bastante, a diferença existe e ela é mais nítida para uns do que para outros.. acho que existe um vídeo do T-Miranda falando sobre esse assunto no canal do Youtube dele. Agora também é verdadeiro que as simulações chegaram a um nível muito alto, ao ponto de você botar a prova diversos amplificadores ao lado de Plugins e não conseguir reconhecer a diferença entre eles (claro que depende de regulagens também, o amplificador "Real" está sujeito a mais variáveis), ainda mais com a nova tecnologia de Impulse Response.

pelo que li ele não usa válvulas.
Ele só emula o som do amplificador, provavelmente com FETS.
Poderia ser até um emulador digital.
Agora fiquei interessado em saber o que tem dentro dessa caixa.

Sei que o amplificador funciona como um pedal analógico. Sim! poderia ser um simulador digital, mas tenho quase certeza de que não é.
Infelizmente não conheço ninguém que tenha o esquema deste amplificador.. nem uma foto do circuito dele  Sad

Mas em relação a montagem.. eu acho que irei desistir dele por enquanto, está ideia de unir poweramp com preamp, transformador e tudo mais ainda é um pouco novo para mim e acho que isso não vai entrar no meu orçamento.. Mas por enquanto podemos compartilhar alguma informação a respeito do assunto.
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« Responder #14 : 03 de Outubro de 2017, as 13:32:09 »

Antes de tudo, Matec, obrigado pela paciência e frequente incentivo!

Thomas, de fato, esses Hotone não são valvulados. Ainda não tive o prazer de brincar com um (brincar, não "tocar" nem "destrinchar o circuito", porque minhas habilidades não permitem nada disso, só fazer barulho e xeretar as entranhas do aparelho...). Mas tenho um THR5 da Yamaha, que se enquadra nessa mesma categoria de amplificadores estado sólido que simulam valvulados. O bagulho é impressionante.

Matheus, não desista não. Dá para você casar um pré e um pequeno power e chegar em algo interessante sem extremos conhecimentos de eletrônica, sem gastar muito dinheiro e sem "copiar" o Hotone. Tem muita coisa boa por aí pronta para uso. Aqui no site tem o Marshall 8010, SS excelente e prontinho. Se quer valvulado, tem Baby Wonder e HB1 (veja página inicial). Se quiser esquentar a cabeça e procurar "sabores" diferentes, basta procurar. O já citado site Runoffgroove tem vários circuitos (simples e baratos!) que simulam timbres de valvulados famosos com FET's. Tendo dúvidas, tem o Handmades para te ajudar.

Acho que a parte mais bacaninha dos Hotone é a aparência dele, o jeito de "cabeçotinho de brinquedo". Para chegar em algo parecido basta um pouco de capricho e criatividade!
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