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Autor Tópico: A madeira não influencia no timbre (visão técnica)  (Lida 35034 vezes)
EddieTavares
Visitante
« Responder #30 : 18 de Maio de 2017, as 19:42:36 »


segundo o que ja voi visto, o corpo nao influenciará em nada

Você não lê o que escreve?

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Aqui tem esse experimento na prática:

https://www.youtube.com/watch?v=0Y_tyUjkkhA

Perfeito!
« Última modificação: 18 de Maio de 2017, as 19:45:59 por EddieTavares » Registrado
felix
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« Responder #31 : 18 de Maio de 2017, as 20:16:08 »


Acho que tem diferença em algo mais ai, porque a diferença na corda aguda é gritante.
É impossível que essa diferença toda seja só na madeira.
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Guilherme
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« Responder #32 : 18 de Maio de 2017, as 20:34:02 »

Caro toscator,

Quem gosta de LP's (vinil), como eu, sabe que o acoplamento entre cápsula e braço é bastante complexo. Cápsulas, sejam de magneto móvel ou de bobina móvel, se comportam de modos completamente diferente quando instaladas em braços diferentes. O resultado é audivel e muitas cápsulas simplesmente não funcionam decentemente em determinados braços.

O acoplamento entre captadores e corpo/braço de guitarras é muito mais complexo do que cápsula/braço. Enquanto nesse ultimo temos sempre um elemento móvel (magneto no caso de capsulas de magneto móvel ou bobina no caso de capsulas de bobina móvel) no captador a unica coisa que se move são as cordas, que geram um potencial elétrico alterando a relutância do circuito magnético ao se moverem. Pela propria definição de relutância, uma reação mecânica ocorre em todo conjunto do captador e tem direção oposta ao deslocamento da corda. Em outras palavras, o captador, seja lá de que tipo for, vibra mecanicamente na mesma frequencia da vibração das cordas.

Aceitando essa evidencia, fica claro que qualquer perturbação que atinja o captador, resultante do acoplamento entre esse e  o corpo/braço da guitarra, terá influência perceptivel nas caracteristicas tonais do instrumento, por mais sutil que seja.

A unica maneira de se conseguir na pratica aquilo que você tenta idealizar teoricamente seria desacoplar completamente o captador do restante da guitarra, mas não creio que isso seja possivel e nem acho que seria uma boa ideia, porque tiraria dos instrumentos suas caracteristicas mais pessoais e, por isso mesmo, desejadas.

Alguns sonofletores  desacoplam totalmente o alto-falante da caixa por meio de camaras de vácuo, mas não acho que seria legal colocar uma camara de vácuo numa Les Paul com PAF original.

O Jack White gosta de fazer instrumentos primitivos, meio lap steel, parecido com o diddley bow acima, mas com garrafas de coca-cola e captador de relutancia variável. Um monocordio eletrificado !

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EddieTavares
Visitante
« Responder #33 : 18 de Maio de 2017, as 20:45:36 »

Felix

Honestamente, eu já esperava algo até mais "gritante", por isso sugeri o diddley bow. Diferente de uma guitarra convencional, temos bem menos elementos como escudo, pintura, parafusos, trastes, molas e outras peças metálicas, ou seja, a madeira é , praticamente, o único elemento ressonante no conjunto.
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toscator
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« Responder #34 : 18 de Maio de 2017, as 21:43:22 »

Acertei todos os testes cegos em 1080p tentem ai:
https://www.youtube.com/watch?v=YILmjHtK0UI

Uma dica, a basswood+maple tem o som mais comprimido, soando mais uniforme.
Enquanto a Alder + Rosewood soa com mais dinâmica, sendo possível identificar melhor cada nota.


Claro que isso vai variar de pessoa para pessoa, assim como o paladar ou a visão, cada um tem sua sensibilidade.
Para quem é daltônico tanto faz verde ou vermelho.



mas a eletrica das guitarras é diferente!
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felix
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« Responder #35 : 18 de Maio de 2017, as 22:34:04 »

Acertei todos os testes cegos em 1080p tentem ai:
https://www.youtube.com/watch?v=YILmjHtK0UI

Uma dica, a basswood+maple tem o som mais comprimido, soando mais uniforme.
Enquanto a Alder + Rosewood soa com mais dinâmica, sendo possível identificar melhor cada nota.


Claro que isso vai variar de pessoa para pessoa, assim como o paladar ou a visão, cada um tem sua sensibilidade.
Para quem é daltônico tanto faz verde ou vermelho.



mas a eletrica das guitarras é diferente!


Errado, ele diz no início que removerá a eletrônica toda, com o escudo junto, e passará para a outra guitarra.
É exatamente o mesmo conjunto eletrônico, e praticamente os mesmos hardwares, e a diferença é notável.

Como exemplo maior eu tinha uma fake strat com um conjunto hot custom que o Alex Frias tinha me vendido, parecia que ele tinha me vendido o captador zoado, tava pior que o original chinês, mas eu sabia que era coisa da guitarra.
Ai eu peguei uma Fender Southern Cross, de mesma medida, e coloquei o conjunto todo nela, o resultado foi demolidor, melhor que a minha American Standard .

« Última modificação: 18 de Maio de 2017, as 22:40:14 por felix » Registrado
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« Responder #36 : 18 de Maio de 2017, as 22:35:42 »

Acertei todos os testes cegos em 1080p tentem ai:
https://www.youtube.com/watch?v=YILmjHtK0UI

Uma dica, a basswood+maple tem o som mais comprimido, soando mais uniforme.
Enquanto a Alder + Rosewood soa com mais dinâmica, sendo possível identificar melhor cada nota.


Claro que isso vai variar de pessoa para pessoa, assim como o paladar ou a visão, cada um tem sua sensibilidade.
Para quem é daltônico tanto faz verde ou vermelho.



mas a eletrica das guitarras é diferente!

Não, caro colega! A elétrica é exatamente a mesma. Ele explica que irá transferir o escudo inteiro de uma guitarra para a outra, ou seja, ele usou os mesmos captadores, potenciometros, chave, capacitores e fios em ambas as guitarras.
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Ferro_Velho
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« Responder #37 : 19 de Maio de 2017, as 07:08:07 »

A prova definitiva, duas guitarras idênticas com madeiras diferentes soam diferente, muito diferente, mesmo com a má compressão do áudio do youtube.

E além de soar diferente uma da outra, elas soam como se deveria esperar das suas respectivas madeiras, mogno mais fechado e "melow" e o ash mais aberto e agudo.

https://www.youtube.com/watch?v=OLxE8iDWD_w

Abraços.


P.S.: Ouvido é importante, se você não nota a diferença entre as madeiras, é porque você não tem a capacidade para ouvir a diferença, só isso.
« Última modificação: 19 de Maio de 2017, as 12:28:32 por Ferro_Velho » Registrado
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« Responder #38 : 19 de Maio de 2017, as 14:27:55 »

 Embarrassed então temos um impasse

https://www.youtube.com/watch?v=lLqIzt2_eIw
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« Responder #39 : 19 de Maio de 2017, as 14:52:11 »

Ouvindo este vídeo percebe-se uma pequena diferença de timbre (sutil mas tem)..

mas aí vem a minha pergunta: até que ponto isto tudo faz diferença? É só para o guitarrista, ou especialmente para o público que vai ouvir? Normalmente quem ouve o instrumento sendo tocado sabe apenas que uma guitarra é diferente a outra pelo formato do seu corpo ou cor (exagerando bastante  Cool ), não pelo seu timbre (até porque tem vários efeitos juntos)..

Para mim a resposta à discussão se a madeira influi ou não no timbre é mais ou menos como ver numa corrida de fórmula 1, o quanto um pneu interfere no desempenho de um carro. Ou seja, não é só o pneu (ou a madeira no caso das guitarras), mas é o conjunto todo. Cada parte reage de uma maneira diferente com outra parte. E para mim a madeira tem sua parcela de contribuição/interferência no timbre.
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« Responder #40 : 19 de Maio de 2017, as 15:00:21 »

Ouvindo este vídeo percebe-se uma pequena diferença de timbre (sutil mas tem)..

mas aí vem a minha pergunta: até que ponto isto tudo faz diferença? É só para o guitarrista, ou especialmente para o público que vai ouvir? Normalmente quem ouve o instrumento sendo tocado sabe apenas que uma guitarra é diferente a outra pelo formato do seu corpo ou cor (exagerando bastante  Cool ), não pelo seu timbre (até porque tem vários efeitos juntos)..


ai ja estamos falando de publico, e a parte do publico mais chata é o próprio musico! quantas vezes você não se pegou na seguinte situação: estar tocando e mesmo com um instrumento bem regulado e efeitos bem regulados disse "o som ainda não esta bom"? isso vive acontecendo comigo!

Para mim a resposta à discussão se a madeira influi ou não no timbre é mais ou menos como ver numa corrida de fórmula 1, o quanto um pneu interfere no desempenho de um carro. Ou seja, não é só o pneu (ou a madeira no caso das guitarras), mas é o conjunto todo. Cada parte reage de uma maneira diferente com outra parte. E para mim a madeira tem sua parcela de contribuição/interferência no timbre.

esse é o jeito mais inteligente de pensar, mas o que a maioria dos estudos comprovam e que a madeira esta mais para a cor do carro que para os pneus _
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« Responder #41 : 19 de Maio de 2017, as 15:02:35 »

No vídeo, aos 7:20min, o tio mesmo já diz que acusticamente ele ouve a diferença, e depois na gravação eu percebo diferença sim, a guitarra numero 2 soa mais natural, ressona mais.

Abraços.
« Última modificação: 19 de Maio de 2017, as 15:29:42 por Ferro_Velho » Registrado
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« Responder #42 : 19 de Maio de 2017, as 15:16:31 »

esse é o jeito mais inteligente de pensar, mas o que a maioria dos estudos comprovam e que a madeira esta mais para a cor do carro que para os pneus _

acredito que é um pouco mais profundo do que "a cor do carro", pois a densidade da madeira (que consequentemente gera uma ressonância específica) muda a "coloração" do som..

tanto que se a interferência não fosse tão relevante, acredito que a Gibson não faria o corpo das Les Paul sempre em mogno e nem as Fender as stratos em Ash e outras madeiras que ajudam a ter o seu timbre bem característico.
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felix
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« Responder #43 : 19 de Maio de 2017, as 19:03:42 »

No vídeo, aos 7:20min, o tio mesmo já diz que acusticamente ele ouve a diferença, e depois na gravação eu percebo diferença sim, a guitarra numero 2 soa mais natural, ressona mais.

Abraços.

Não adianta nem gritar, quando a pessoa é quase surda.
O cara desse último vídeo, mesmo com a pior gravação que eu já escutei, consegue uma diferença absurda.
A diferença é absurda e ele não consegue ouvir a diferença.

Creio que tem uma questão importante além de frequência, a velocidade de processamento sonoro no cérebro de cada um.

É bem parecido com o caso do FPS (ou HZ) no processamento de imagem, tem gente que não vê diferença entre 60hz ou 120hz de atualização nos monitores, enquanto tem gente que consegue diferenciar entre 120hz-144hz.
Os estudos antigos acreditavam que nossa visão não poderia captar diferenças acima de 60hz, mas hoje se sabe que um grupo não tão pequeno assim de pessoas consegue enxergar diferenças até 500hz ou mais em imagens em movimento.

Com o som deve ser a mesma coisa, algo como o slew rate nos op amps, quem tem essa taxa de atualização baixa, não consegue reparar nas nuances como alguém com uma percepção mais rápida.


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Ferro_Velho
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« Responder #44 : 19 de Maio de 2017, as 19:22:28 »

Eu tenho um amigo que toca guitarra e me disse que não consegue nem chegar perto da afinação padrão "de ouvido", sem um afinador.

Ele fica tão perdido que chega ao ponto de quebrar as cordas tentando afinar de ouvido, eu não consigo deixar perfeito nunca, mas consigo chegar perto, normalmente.

Mas é como disse antes, tem que ter ouvido.


Abraços.
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